Morte na Cruz Bizantina

Quase todo mês recebo uma batida na minha porta de alguém tentando me salvar. Para mim, é sempre uma honra falar com essas pessoas, porque me dá a oportunidade de compartilhar a minha fé. Geralmente, quando essas pessoas apresentam seu evangelho elas demonstram como culpado eu sou em vista de Deus  e que por causa disso ele vai me punir com o Inferno.

Contudo, porque Deus me ama ele enviou Jesus para ser punido em meu lugar ao morrer na Cruz. E este ponto eu não tenho dificuldade em concorda que Deus pune os pecados, mas do seu ponto de visto eles fazem Deus parecer um esquizofrênico. Pois Deus é louco o suficiente para colocar-me no inferno, mas ao mesmo tempo ama-me, ao ponto que ele iria sacrificar o seu único filho. Geralmente, minha dúvida para eles é por que Deus não poderia somente perdoar-me e porque é necessário ele sacrificar o seu próprio filho ? Você deve pensar que é maias lógico só perdoar-me em vez de ter alguém para sofrer por mim.

A forma como ele se expressa acima sobre a morte de Cristo na Cruz é muito popular na evangelização moderna. É fácil para entender que nós somos culpados e para ver que nós precisamos de alguém para faz nos fazer justos com Deus. Contudo, está apresentação de sacrifício do Senhor não é sem criticismo ou fraqueza. De fato, em algum grau, muitas vezes, faz com que a morte do senhor assemelhar-se a um sacrifício que é jogado dentro de um vulcão para parar a ira de Deus do vulcão. Mesmo um dos nossos Pais Bizantinos São Gregório de Nazianzeno tinha o seguinte para dizer sobre esta abordagem: " Em princípio o que fez o Sangue de seu único filho Unigênito encarnar o pai, quem deve não de aceitar ainda Isaac, quando ele estava sendo oferecido por seu Pai, mas mudou o sacrifício, colocando um carneiro no lugar da vítima humana ? Não é evidente que o Pai o aceita, mas também não pediu par ele nem o exigiu; (Na Oração da Páscoa 45, XXII)". Não há dúvida que nós somos culpados do pecado, mas deve haver mais para a morte do senhor, em seguida, pagar por seus crimes.

Na tradição Bizantina, eu acredito que há um entendimento mais completo da morte do Senhor. De fato, cada ano nós proclamamos durante a Santa Páscoa quando dizemos " Cristo ressuscitou dos mortos, pela morte venceu a morte e para aqueles que estão no túmulos ele concedeu a vida". Desta perspectiva, a morte do Senhor torna o meio para acabar com os problemas com a condição humana, que são os problemas que nos deixam longe de Deus. Baseado nisso, a dívida culpa do pecado é dado em uma posição diferente. Em vez de nossa culpa ser algo que, especificamente, faz Deus punir-nos com o fogo do inferno e torna-se mais um poder que conduz para nossa própria destruição. Estando debaixo do poder do pecado nós estamos presos neste ciclo que conduz para morte, que é também um ciclo que conduz para pecar porque nós morremos. Encontrando nós mesmos em que está impossível condição nós somos sem uma dúvida em que precisamos de redenção. A redenção que não é só justa irá satisfazer Deus, mas que nos dá a liberdade de nossa própria condição.

Quando se trata de entender nossa redenção nós somos frequentemente confrontados com uma poderosa contradição. Se nós morremos, pecamos, por que morremos e como podemos nos libertar ? Está com certeza é porque o Filho de Deus tornou-se um de nós. Ao tornar-se homem o Senhor era não só livre do pecado, mas ele também sofreu os efeitos de nossa condição a fim de cura-la. Nós vemos está cura em sua plenitude quando o Senhor experimenta a morte na Cruz. Quando vem para mostrar como está cura teve lugar eu acredito que São Gregório de Nissa dar-nos  melhor explicação. Na explicação da morte do Senhor, o Santo ensina que a humanidade do Senhor era como a isca em um anzol de pesca. Quando a morte chegou como um peixe para engolir a isca que encontrou o gancho, que era o Senhor da Divina Natureza. O santo demonstra que a Divindade do Senhor que curou-nos da nossa condição. A ressurreição do Senhor a partir deste ponto de vista torna-se para a humanidade o último ato para nos libertar da escravidão da nossa condição. Desde a morte do Senhor, ele destruiu o que em última análise, nos mantém no ciclo do pecado.

Não há dúvida que a punição de nossos pecados é um aspecto da morte do Senhor. Contudo, a tradição Bizantina oferece muito mais na compreensão efeitos do pecado e também o poder do amor de Deus. Pois não só recebemos o perdão através de Cristo, mas também recebemos a liberdade de todos os que mantém-nos de Deus.  Através da cruz Deus quebrou todas as barreiras que manteve-nos dEle. Como as escrituras dizem, "Ele nos arrancou do poder das trevas e nos introduziu no Reino de seu Filho muito amado (colossenses 1:13)". Para nós, não é agora pela cruz, não só apenas o perdão, mas a capacidade de participar da vida celestial ou como nossos Pais da Igreja chamaram de Theosis*.  Além disso, pela cruz, também recebemos o mesmo poder através de Cristo para curar nossa própria condição. É só por esse poder que vamos também superar a nossa própria morte.


* Na tradição Bizantina, Theosis é o efeito transformador da graça Divina, o espírito de Deus, ou a expiação de Cristo. É literalmente se tornar mais Divino, mais semelhante a Deus, e/ou tornar-se participante da Natureza Divina. 

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