O Patriarca da Igreja Greco-Católica Ucraniana descreve duas das principais estratégicas do Concílio Patriarcal da Igreja Greco-Católica Ucraniana
O Concílio da Igreja Greco-Católica Ucraniana, intitulado
“Paróquia vibrante como um lugar para conhecer o Cristo vivo”, que teve seu
começo no último dia 26 em Ivano-Frankivsk, trouxe junto 250 participantes de
57 países. O concílio foi presidido pelo Chefe da Igreja Ucraniana, Patriarca
Sviatoslav.
O Concílio começou com a Divina Liturgia na Catedral
Patriarcal da Ressurreição de Cristo em Kiev, onde o Patriarca Sviatoslav
Shevchuk cumprimento os participantes e leu o decreto Oficial do Concílio.
“O concílio é um momento extremamente importante, ele
permite ver a unidade de nossa Igreja em sua completa diversidade, porque aqui
todo o corpo de Cristo está presente, e os leigos são participantes
importantes, que transmitem a voz do povo de Deus de todo o mundo.” Disse o
Patriarca Sviatoslav Shevchuk em seu discurso na primeira reunião plenária.
O Chefe da Igreja Greco-Católica Ucraniana fez uma jornada
retrospectiva dentro da história, quando a ideia de elaborar uma estratégia de
desenvolvimento da Igreja Greco-Católica Ucraniana foi concebida. A ideia data
de 2011. “Está estratégia apareceu devido o testemunho do meu predecessor,
Patriarca Lubomyr (Husar). Foi ele quem fez a pergunta: O que queremos ver da
Igreja Greco-Católica Ucraniana daqui à 10 anos, em 2020?"
Tudo isso começou com a visita dos bispos visionários, que
definiram uma tarefa para analisar o estado atual da Igreja e encarar sua
imagem em 2020. No seguimento da equipe foi formada, a estratégia não se tornou
uma teoria e a paróquia como célula primária da Igreja paróquia foi escolhida
como foco.
“Onde quer que nossa paróquia possa estar localizada – no Norte
ou Sul da América, Austrália, Europa, Ucrânia, extremo Oriente, seja como ela
for – grande ou pequena – ela deve ser uma paróquia vibrante” disse o
Patriarca. Assim o título do atual Concílio Patriarcal surgiu.
Ele ainda acrescentou que o estado atual da guerra trouxe
mudanças, mas não mudou seu foco. De acordo com o Patriarca da Igreja
Greco-Católica Ucraniana, hoje a Igreja precisa mais do que nunca de responder
com flexibilidade aos desafios do nosso tempo. De volta em 2011, ninguém
poderia imaginar que o lugar de encontro com Deus pode também o Maidan de Kiev
ou a linha de frente no Donbas*. “A Maidan excitou todo nossos fiéis ao redor
do mundo. Nossas comunidades tem se tornado o centro voluntário agora. Eu quero
que nós examinemos nossa consciência no contexto do Concílio; até que ponto a
nossa Igreja está vivendo um avanço.” Apelou o chefe da Igreja
O Patriarca Sviatoslav esboçou os objetivos do Concílio e
suas expectativas sobre ele:
1.
Todos os participantes do Concílio devem dizer
apenas verdades sobre a vida real da Igreja.
2.
Todos os Participantes devem ouvir os outros.
Deve haver um troca ativo de sucessos e fracassos. As determinações do Concílio
não devem ficar apenas no papel, mas devem ser implantadas. Todo o debate do
Concílio e, depois, a decisão do seguimento adotado pelo Sínodo dos Bispos (que
terão lugar após as sessões conciliares) conduziram a mudanças qualitativas em
dioceses e paróquias da Igr
eja Greco-Católica Ucraniana.
O Patriarca parabenizou
individualmente o Arcebispo Ihor (Isichenko), Chefe da Eparquia Poltava da
Igreja Ortodoxa Ucraniana Autocéfala, que participou do Concílio Patriarcal da
Igreja Greco-Católica Ucraniana. De acordo com o Patriarca Sviatoslav, pela
primeira vez na historia da Igreja Greco-Católica os delegados da Igreja
Ortodoxa participaram do Concílio
*Maidan é a praça central de
Kiev, capital da Ucrânia,
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