tag:blogger.com,1999:blog-1502206320035927102024-03-05T07:54:19.867-08:00 Apostolado Leonid FeodorovNilohttp://www.blogger.com/profile/04207261745136029749noreply@blogger.comBlogger38125tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-59824131462196436442021-04-27T13:28:00.002-07:002021-04-27T14:53:40.745-07:00O Tradicionalismo Latino é Inimigo das Tradições Orientais<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-6tZq-Y7mbi4nO37KT1Od5aht2manhI-MaFBYGGC_LFNVnh1QYRNlvFbm0epYp9Ql3yxSufPf7t2Nnyc27Nsvb6A4V-19YYpxDiPqtBoomvs1OSbhrO44c4z_KV9ENJw2pyqBQYZ8wME/s960/FB_IMG_1617994106574.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="639" data-original-width="960" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj-6tZq-Y7mbi4nO37KT1Od5aht2manhI-MaFBYGGC_LFNVnh1QYRNlvFbm0epYp9Ql3yxSufPf7t2Nnyc27Nsvb6A4V-19YYpxDiPqtBoomvs1OSbhrO44c4z_KV9ENJw2pyqBQYZ8wME/s320/FB_IMG_1617994106574.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p><b><i><u>O que ocorria no passado
</u></i></b></p><p><b><i>“Os ritos orientais são um monumento perene à obstinação desses povos... os Levantinos nunca serão católicos em seus corações até que sejam latinos, e filhos de latinos nascidos e criados no rito latino [6]”
</i></b></p><p><b><i>Dom Guglielmo Massaia citado por Donald Crumey, Priests and Politicians (Oxford, 1972), p.80.
</i></b></p><p>A citação acima resume e retrata bem a mentalidade da maioria dos missionários ocidentais que adentraram em regiões onde as tradições cristãs eram orientais (da maioria). Conforme falamos na publicação sobre latinização, os missionários exerciam poder de influência com o propósito de provocar a mudança para o rito latino ou então de latinizar o rito oriental, a fim de o torna-lo mais ‘agradável’ ao modo ocidental latino.
</p><p>Os defensores da latinização, ainda hoje, alegam a seguinte 'sutilidade' para defenderem tal desvio:
</p><p><b>‘’Muitos desses orientais aderiram por livre vontade ou naturalmente, porque viam algo de positivo em usos e devoções latinas, então seriam toleráveis e até lícitas, conforme às orientações papais (que proíbem a imposição apenas) ...’’
</b></p><p>Tal questão procede, porém ela acontecia exatamente por uma constante mentalidade que era pregada, que conforme a citação de Massaia atesta, de que para haver unidade e verdadeiro catolicismo, só era possível no Rito Romano ou em algo próximo a ele, daí a massiva indução à assimilação das tradições latinas que os orientais eram submetidos.
</p><p><br /></p><p>[Numa outra publicação falaremos de tais imposições no ramo da linguagem, espiritualidade e teologia]
</p><p><br /></p><p>Atestando tal tese, vemos na história do Patriarca Cirilo Tanas, primeiro Patriarca da Igreja Católica Greco-Melquita, unida à Roma, que junto com seu tio, Dom Eutímio Saifi, promoveram a latinização no Rito Bizantino, provavelmente com o estímulo dos missionários latinos, principalmente franciscanos, o que gerava desconfiança em alguns, especialmente os monges. Cirilo é fruto da educação latina em Antioquia, os latinos já estavam inseridos na história da Sé Grega de Antioquia desde as Cruzadas, chegando até a participarem da formação dos clérigos e leigos, Cirilo também estudou no Ocidente, na França, e todas essas coisas e vivências provavelmente contribuíram para que Cirilo tivesse a mesma mentalidade de que para haver unidade, só com práticas ‘agradáveis’ aos latinos.
</p><p>Também vemos isso no controverso Sínodo de Zamość, em 1720, em que o Sínodo (Bispos Orientais) esteve reunido, porém comandado por um Bispo Latino, o núncio Papal na Polônia, Girolamo Grimaldi. O padre ucraniano, Casimir Kucharek, fala em uma obra sobre uma das causas do reformismo litúrgico em Zamość:
</p><p><b><i><u>‘’[...] esse antigo rito ortodoxo estava ‘escandalizando os latinos’ [...]" (THE BYZANTINE-SLAV LITURGY OF ST. JOHN CHRYSOSTOM)
</u></i></b></p><p>Coincidentemente tal Sínodo foi o ‘pontapé legal’ para uma verdadeira latinização do Rito Bizantino-Eslavo, exatamente porque, pela sensatez, é lógico pensarmos que tal mentalidade latina influenciou, mesmo que sem o uso da pressão, a decisão dos bispos orientais.
</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3OlZ8rokEtwDu4BH1drDky63yEdDJlgcmxBf79Dv2qAS5ejg5bQBLrEBBRMQlwK_VCB-uHzTC7mkex5Haf4d_OMCPWHv-PksoS3fBCjydfkr6KlFBKF9H1qJ63MQuHQUFNDzqGlRssZE/s627/images+gghds%252821%2529.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="489" data-original-width="627" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh3OlZ8rokEtwDu4BH1drDky63yEdDJlgcmxBf79Dv2qAS5ejg5bQBLrEBBRMQlwK_VCB-uHzTC7mkex5Haf4d_OMCPWHv-PksoS3fBCjydfkr6KlFBKF9H1qJ63MQuHQUFNDzqGlRssZE/s320/images+gghds%252821%2529.jpeg" width="320" /></a></div><p><br /></p><p>O ‘THE MELKITE CHURCH AT THE COUNCIL’, original francês de 1967, relata que mesmo com as proibições papais, as latinizações ocorriam constantemente, pois as punições não eram aplicadas de fato. Tal situação se prolongou por muitos anos, isso provocou as reivindicações sobre o assunto no Concílio Vaticano II por parte de muitos prelados, principalmente melquitas.
</p><p><br /></p><p><br /></p><p><b><i><u>Concílio Vaticano II – O ecumenismo com os ortodoxos, a exortação à preservação dos Ritos Orientais e a oposição dos tradicionalistas latinos
</u></i></b></p><p>No Concílio Vaticano II, as Igreja Católicas Orientais tiveram grande lugar de fala, sendo escutados em diversas questões importantes, com isso, muitos viram no Concílio a oportunidade de denunciarem o erro das latinizações e como elas prejudicavam a unidade da Igreja e o exemplo que era passado aos ortodoxos separados da Sé Romana. Podemos destacar o Patriarca Melquita Maximus IV, que foi uma grande voz no assunto e gerou diversas discussões internas a respeito, que culminaram no Decreto Conciliar Orientalium Ecclesiarum, que podemos destacar uma parte:
</p><p><b><i>”A história, as tradições e muitas instituições eclesiásticas claramente atestam quanto deve a Igreja universal às Igrejas Orientais. Por isso, (…) saibam e tenham por certo todos os Orientais que sempre podem e devem observar os seus legítimos ritos litúrgicos e a sua disciplina; e que não serão introduzidas modificações a não ser em razão de um progresso próprio e orgânico. Tudo isto, pois, deve ser observado pelos próprios Orientais com a maior fidelidade.”
</i></b></p><p>Não por acaso, o Arcebispo Melquita Joseph Tawil, em sua exortação famosa, "A Coragem Para Sermos Nós Mesmos", cita o Concílio Vaticano II:</p><p><b><i>"A primeira fonte de assimilação espiritual para os católicos orientais tem sido o fenômeno conhecido por “latinização”, a reprodução da teologia, das práticas espirituais, e dos costumes litúrgicos da Igreja Latina, em suas igrejas. Latinização implica tanto crer na superioridade do Rito Romano – a posição denunciada pelo Vaticano II – quanto desejar o processo assimilatório, uma opinião com a qual não podemos assentir. Não só é desnecessário adotar os costumes do Rito Latino para manifestar o Catolicismo, como isto é uma ofensa à unidade da Igreja. Como falamos acima, fazê-lo seria uma traição à nossa missão ecumênica e, em sentido ainda mais forte, uma traição à Igreja Católica."</i></b></p><p>Para muitos orientais, e Maximus se inclui nisso, Roma só teria mais ‘reputação’ no diálogo com os ortodoxos, quando passasse a tratar seriamente as Igrejas Católicas Orientais, a começar por uma condenação prática da latinização (o Patriarca Gregorios III também fala algo na mesma linha). Teólogos ocidentais entusiastas do ecumenismo pensavam da mesma forma, como é o caso de Yves Congar, que defendeu a preservação das tradições orientais nas Igreja Orientais, como forma de se mostrar coerente no diálogo ecumênico com os ortodoxos. De fato, vemos que ecumenismo, Igrejas Católicas Orientais e preservação de suas tradições andam lado a lado.
</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHwfWURHr7gLVbY7ZXJ_BSC8hD1Wz22bE5e5MwjEqQXngDdF8qP1Hwlfquvk4EB_e0xE_2z0i_HhXY7ZR8mVqdtUgtzu-0XxaawqHFx_Gsa4HWXf117xzFq1bLSvxVQSbc4FtaxHfzzfg/s960/FB_IMG_1619536325097.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="521" data-original-width="960" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiHwfWURHr7gLVbY7ZXJ_BSC8hD1Wz22bE5e5MwjEqQXngDdF8qP1Hwlfquvk4EB_e0xE_2z0i_HhXY7ZR8mVqdtUgtzu-0XxaawqHFx_Gsa4HWXf117xzFq1bLSvxVQSbc4FtaxHfzzfg/s320/FB_IMG_1619536325097.jpg" width="320" /></a></div><p><br /></p><p>A ânsia de ecumenismo com os ortodoxos nasce bem antes do Vaticano II, com Leão XIII, principalmente pela idealização do que seria concretizado por Bento XV, em 1917, do chamado, Pontifício Instituto Oriental de Roma, um centro de estudos sobre as Igrejas Orientais, suas liturgias, tradições, teologias, espiritualidades etc. Desde o início, este centro aceitou ortodoxos como alunos, a intenção era também proporcionar um diálogo para maior entendimento entre ambos os mundos (Oriental e Ocidental). Poderíamos também falar do primeiro Mosteiro Ecumênico, o de Chevetogne, na Bélgica, fundado pelo beneditino Dom Lambert Beauduin, ele foi aprovado por Pio XI, com o intuito de dialogar com os ortodoxos russos principalmente. No Concílio Vaticano II apenas aconteceu uma maior dedicação à causa e as Igrejas Católicas Orientais colocaram sua contribuição.
</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrLFmKS_2J_duAfIqs1hyCzw8Xcuh3UJv_MuDyvz7LlxGAw-ZHrdzU7o46AcSfrXn43u6qJtbPJP1lH2WleNBI8iDNMEUS0P1n8xpqwW5UxpgRn5sEKlTnLmP_ZS-qX91hR1Lb0KB3KfU/s640/1554083_Articolo.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="453" data-original-width="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrLFmKS_2J_duAfIqs1hyCzw8Xcuh3UJv_MuDyvz7LlxGAw-ZHrdzU7o46AcSfrXn43u6qJtbPJP1lH2WleNBI8iDNMEUS0P1n8xpqwW5UxpgRn5sEKlTnLmP_ZS-qX91hR1Lb0KB3KfU/s320/1554083_Articolo.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWrJFEiLauLuE-uD0ZKooT57KKok2PFrG29F62Jck51YHN2QoG30uA0PMbt_pVHjk622BJxf_pD375OrJA8821EihYCpRGTQOPvTz8xkG-BxQl0HvCIKEjCxAhPkCJFWrv6JcaaEHGhX4/s640/1964439_Articolo.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="453" data-original-width="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjWrJFEiLauLuE-uD0ZKooT57KKok2PFrG29F62Jck51YHN2QoG30uA0PMbt_pVHjk622BJxf_pD375OrJA8821EihYCpRGTQOPvTz8xkG-BxQl0HvCIKEjCxAhPkCJFWrv6JcaaEHGhX4/s320/1964439_Articolo.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdWSyIt6McuCpnWYUxDzGGD3WWHE7qMLQpPNyqtBBzTUU5ZdmEc0pQ7Xogx9Xmxo-SkMZIcKquWrU16ewuMWvp8qk8alv5CAIx-A3vF4aVuKOP7ml_u-a8aj9pdAImrcNX8KIdtBOBk7Y/s800/Chevetogne078_chapelle-byzantine-800x600.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdWSyIt6McuCpnWYUxDzGGD3WWHE7qMLQpPNyqtBBzTUU5ZdmEc0pQ7Xogx9Xmxo-SkMZIcKquWrU16ewuMWvp8qk8alv5CAIx-A3vF4aVuKOP7ml_u-a8aj9pdAImrcNX8KIdtBOBk7Y/s320/Chevetogne078_chapelle-byzantine-800x600.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimcr5aUAyWi3A5Tm7Fkj5HwwC8MuEwxvMDozL_nf0hyphenhyphenAGPAq-A6Lw8AU7wPGbChFkF7TI5u_zfJQvRzMxJAq34pxabA-RoGB-6jti49otmW4poOUJjNwV0VhR0esQE8RiXYxdYS0tZ2M8/s800/Chevetogne081_chapelle-byzantine-800x600.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEimcr5aUAyWi3A5Tm7Fkj5HwwC8MuEwxvMDozL_nf0hyphenhyphenAGPAq-A6Lw8AU7wPGbChFkF7TI5u_zfJQvRzMxJAq34pxabA-RoGB-6jti49otmW4poOUJjNwV0VhR0esQE8RiXYxdYS0tZ2M8/s320/Chevetogne081_chapelle-byzantine-800x600.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjriVphW7lBBKMuhM5Xxv5NE3c7s7vQejlideOYuHn4qu8kh8gswiZHNEG45I8DCMA6FtMTLP1uSwgKO6LHy8NrH8zgO199IZsY86pzFDWQiuaZQxos5oA7JrBKc88b3FJ0MQH89xf_0Bs/s800/Chevetogne084_chapelle-byzantine-800x600.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="600" data-original-width="800" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjriVphW7lBBKMuhM5Xxv5NE3c7s7vQejlideOYuHn4qu8kh8gswiZHNEG45I8DCMA6FtMTLP1uSwgKO6LHy8NrH8zgO199IZsY86pzFDWQiuaZQxos5oA7JrBKc88b3FJ0MQH89xf_0Bs/s320/Chevetogne084_chapelle-byzantine-800x600.jpg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEX6L03ViU59xUwv5slLaJC1U_k3nMxU_Mxv5oraCHo-uI7buTf54iLhgyriSClClxTOA4TPzjcFl-_2FPMSy8XW6Ul57m67abKZZD9uDjSDMucIEFMXVZEzR3UIAH7xnWTMDq96hHwKw/s682/images+-+2020-07-02T200207.274.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="450" data-original-width="682" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhEX6L03ViU59xUwv5slLaJC1U_k3nMxU_Mxv5oraCHo-uI7buTf54iLhgyriSClClxTOA4TPzjcFl-_2FPMSy8XW6Ul57m67abKZZD9uDjSDMucIEFMXVZEzR3UIAH7xnWTMDq96hHwKw/s320/images+-+2020-07-02T200207.274.jpeg" width="320" /></a></div><p><br /></p><p>Essa questão ecumênica foi atestada na relação entre o Patriarca Ortodoxo de Constantinopla, Atenágoras, e o Patriarca Maximus. Atenágoras tinha grande admiração por Maximus, por sua postura em defesa das tradições bizantinas, principalmente durante o Vaticano II.
</p><p>O fato é que com o Concílio Vaticano II, muitas Igrejas Orientais passaram a resgatar suas antigas tradições orientais contra a latinização de até então. Oposições surgiram, na Igreja Melquita inclusive, mas elas não tiveram tanto sucesso, o pior houve na Igreja Católica Greco-Ucraniana, em que a latinização chegou a níveis ‘absurdos’.
</p><p>Para o tradicionalismo latino, que se opõe radicalmente ao Concílio Vaticano II, o ecumenismo deve ser rechaçado de todas as formas, mesmo com os ortodoxos. Este fato nos coloca numa divergência de visão geral da vida da Igreja, em que os tradicionalistas continuam com a mesma visão de mundo daqueles mesmos missionários latinos do passado. Isto veremos agora:
</p><p>No seio da Igreja Ucraniana, nasceu um grupo chamado, Fraternidade Sacerdotal São Josafá, este grupo começou a beber das ideias dos tradicionalistas latinos, principalmente contra o ecumenismo do Vaticano II, coincidentemente este grupo também se coloca até hoje contra à des-latinização da Igreja Católica Greco-Ucraniana. Uma breve adição sobre esta facção:
</p><p><b><i>"O SSJK rejeita as reformas de des-latinização que estão sendo fortemente aplicadas na Igreja Católica Grega Ucraniana , que está em plena comunhão com Roma. Essas reformas começaram com as correções, nos de 1930, dos livros litúrgicos do Metropolita, Andrey Sheptytsky. De acordo com seu biógrafo, Cyril Korolevsky, no entanto, o Metropolita Andrey se opôs ao uso da força contra os latinizadores litúrgicos. Ele expressou temor de que qualquer tentativa de fazer isso levasse a um equivalente católico grego do cisma de 1666 da Igreja Ortodoxa Russa (Velhos-Crentes). A des-latinização da UGCC ganhou mais impulso com o decreto Orientalium Ecclesiarum, de 1964, do Concílio Vaticano II e vários documentos subsequentes. Isso resultou no descarte das latinizações dentro da diáspora ucraniana. A ocupação soviética da Ucrânia Ocidental, entretanto, forçou os católicos bizantinos a uma existência clandestina e as latinizações continuaram a ser usadas na clandestinidade. Depois que a prescrição contra o UGCC foi suspensa em 1989, vários padres e hierarcas da UGCC chegaram da diáspora e tentaram impor a conformidade litúrgica. Em seu livro de memórias Persecuted Tradition , o padre Basil Kovpak (líder da fraternidade) acusou a hierarquia UGCC de usar intensa pressão psicológica contra padres que estão relutantes ou não querem deslatinizar. Ele alega que numerosos leigos, ligados às latinizações desde os tempos da clandestinidade, preferem ficar em casa no domingo, a assistir a uma liturgia deslatinizada. O SSJK, por exemplo, se opõe à remoção das estações da cruz, do rosário e outros elementos da traição latina. Ao rejeitar essas reformas, eles também rejeitam o direito das autoridades da Igreja de fazer essas reformas; assim, quem controla o formato da liturgia se torna um importante ponto de debate. Os críticos do SSJK apontam que sua prática litúrgica favorece serviços severamente abreviados e devoções importadas do Rito Romano em vez das práticas tradicionais e autênticas devoções antigas da Tradição Oriental e particularmente da Igreja Católica Grega Ucraniana. Os proponentes contestam que esses símbolos e rituais "latinos", emprestados de seus vizinhos católicos latinos poloneses, há muito são praticados por católicos gregos ucranianos, em alguns casos há séculos, e que suprimi-los é privar os fiéis católicos ucranianos de uma parte de sua própria herança sagrada. O ponto central da disputa é sobre o que constitui "desenvolvimento orgânico". A Santa Sé, entretanto, argumentou já antes do Concílio Vaticano II, que a latinização não era um desenvolvimento orgânico. Exemplos frequentemente citados disso são, a encíclica Orientalium Dignitas do Papa Leão XIII, de 1894, e as instruções de São Pio X, de que os padres da Igreja Católica Russa deveriam oferecer à Liturgia: "Nem mais, nem menos, nem diferente" do que os ortodoxos e o antigo clero ritualista.’’
</i></b></p><p><b></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGaYsBqTjeVgPR9t1owzOb_QDUhv3DbWVCKKKA9otigNKxfm_y2b5eZGkbGnOAOlCr5QrRuZtraE7yzcA5IjudMW21Iw6_hsczpyKCGE1nCnswOV37Xld2guarmadjxl7yGeoXAyM_Ou8/s480/images+-+2020-05-14T123333.212.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="360" data-original-width="480" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgGaYsBqTjeVgPR9t1owzOb_QDUhv3DbWVCKKKA9otigNKxfm_y2b5eZGkbGnOAOlCr5QrRuZtraE7yzcA5IjudMW21Iw6_hsczpyKCGE1nCnswOV37Xld2guarmadjxl7yGeoXAyM_Ou8/s320/images+-+2020-05-14T123333.212.jpeg" width="320" /></a></b></div><b><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOGI1vwZxZm_2u_4cve_lvNgndn36fvOfK8pfON5cy2ZF_BTBzway52s1lvpLeyiEoPYQf1reQx7X0NODA-y8LBpM4rJtOmBAjzllV27AM4PH9XMJdFabx0QrCY1jUbEcArxjUNkrt6uM/s678/images+-+2020-05-14T124155.838.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="678" data-original-width="452" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOGI1vwZxZm_2u_4cve_lvNgndn36fvOfK8pfON5cy2ZF_BTBzway52s1lvpLeyiEoPYQf1reQx7X0NODA-y8LBpM4rJtOmBAjzllV27AM4PH9XMJdFabx0QrCY1jUbEcArxjUNkrt6uM/s320/images+-+2020-05-14T124155.838.jpeg" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoQn-uAPH-6qffTl61MVA890PZ0bjXIrEhGd7HRrM00b00TOV1wDs1-YIdcHx9FPCneWYCNIb78fRFf361cMpiB9SkxFkXuqFmhlG7grpcluCI0RjTeR3IFtObXjR4bnbTh4zkiazC-rc/s739/images+hhffd%252821%2529.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="415" data-original-width="739" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhoQn-uAPH-6qffTl61MVA890PZ0bjXIrEhGd7HRrM00b00TOV1wDs1-YIdcHx9FPCneWYCNIb78fRFf361cMpiB9SkxFkXuqFmhlG7grpcluCI0RjTeR3IFtObXjR4bnbTh4zkiazC-rc/s320/images+hhffd%252821%2529.jpeg" width="320" /></a></div><br /><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOFeSFdfTeltsuDMxut4UIkvJH6hVhHkL-sRecuDNtsha1UhjANoxjkIpcIQKXLGJCK-7ryzhud2brC25YUDRVC_LCUchdLBNWickS0o2boB-48YvEswwxGtilEqE_Js-tethLcCvDPMc/s640/images+-+2021-04-27T164559.305.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="480" data-original-width="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgOFeSFdfTeltsuDMxut4UIkvJH6hVhHkL-sRecuDNtsha1UhjANoxjkIpcIQKXLGJCK-7ryzhud2brC25YUDRVC_LCUchdLBNWickS0o2boB-48YvEswwxGtilEqE_Js-tethLcCvDPMc/s320/images+-+2021-04-27T164559.305.jpeg" width="320" /></a></div><br /><i><br /></i></b><p></p><p>Para o tradicionalista comum, a mentalidade do ‘’Rito Romano superior aos demais’’ ainda deve ser praticada. Preservar as tradições orientais, para ele, é ser um ‘ortodoxo cismático’, pois ‘choca’ o costume latino, para eles a unidade é literalmente uma unidade de usos, teologia e espiritualidade. Ele também se opõe por entender qualquer ecumenismo como algo ruim, e por isso, preservar as tradições das Igrejas Católicas Orientais, seria uma forma de relativismo e ‘rebaixamento’ ante os ortodoxos.
</p><p>Para provarmos brevemente tal questão, usaremos a citação de Dom Marcel Lefebvre, o maior líder do movimento e causa tradicionalista. O clérigo francês numa ocasião disse que <b><i>‘’a multiplicidade de ritos’’</i></b>, seria fruto de uma <b><i>‘’intervenção maçônica’’</i></b> na Igreja, que se deu com o Concílio Vaticano II. Lefebvre se referia provavelmente às reformas do Rito Romano, porém falar em ‘multiplicidade de ritos’ como algo negativo em si, denota uma clara divergência de visão quanto à diversidade litúrgica defendida pelos católicos orientais, obviamente porque Lefebvre estava inserido na mentalidade dos mesmos missionários latinos do passado, da negação ao Concílio e suas novas abordagens quanto ao ecumenismo e preservação da diversidade sóbria na Igreja, de que unidade é unidade de rito, tradição etc. Coincidentemente (ironias à parte), a Fraternidade Sacerdotal São Josafá, a mesma que apoia latinização, é atualmente ligada à FSSPX, fundada por Marcel Lefebvre.
</p><p><br /></p><p><br /></p><p><b><i><u>A presença de tradicionalistas em Igrejas Católicas Orientais no Brasil
</u></i></b></p><p>Fato curioso e interessante, é a atração que muitos tradicionalistas, especialmente jovens, têm em visitar paróquias de Rito Oriental, procurando por algo mais 'tradicional' à Missa Nova, porém se comportam como se estivessem numa paróquia latina, fazem isso, não por inocência ou desconhecimento, mas por convicção. As vivências da experiência e os relatos que chegam, são sempre os mesmos, quando eles se instalam e passam a frequentar as paróquias orientais, iniciam uma tentativa de assimilar certos elementos orientais aos usos latinos. Isso ocorre devido à mentalidade ainda relutante da latinização, num local, que por diversos problemas, faz com que tal mentalidade ainda seja comum.
</p><p>Nos relatos já recebidos, pessoas contam que padres latinos da linha tradicionalista, 'soltam' certas críticas à teologia, espiritualidade e certos usos litúrgicos bizantinos, caso o fiel mostre interesse em frequentar uma paróquia bizantina. Tal mentalidade só afeta a saúde da unidade da Igreja.
</p><p><br /></p><p><br /></p><p><i><u><b>Conclusão
</b></u></i></p><p>O intuito da exposição aqui feita, não é declarar ‘guerra’ ao tradicionalismo latino, mas colocar um pouco de sinceridade no cenário. Se os católicos orientais querem usufruir melhor dos tesouros antigos do Oriente Cristão, devem estar cientes de que o tradicionalismo é uma das relutâncias do espírito dos antigos missionários latinizadores.
</p><p>As Igrejas Católicas Orientais são pontes entre os ortodoxos e a Sé Romana, mas não querem ser 'pontes de pressão' ou de 'estratégias escusas', como fora usadas no passado, mas de diálogo e de mútuo entendimento, na caridade e no amor, na verdadeira unidade.
</p><p>Convém citar novamente o Arcebispo Tawil:</p><p><b><i>"Por nossa fidelidade em manter nosso patrimônio, por nossa recusa em sermos assimilados, oferecemos, como Igrejas Orientais, um precioso serviço para Roma em ainda mais uma área da vida da Igreja. Latinizar o pequeno número de orientais não seria um ganho para Roma; pelo contrário, impediria – talvez para sempre – a união com as igrejas separadas do Oriente e do Ocidente. Seria fácil, então, para a Ortodoxia ver que a união com Roma leva impreterivelmente à assimilação eclesial."</i></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcEbRhIdAZHJmfm46LbZNX_TgohO2-8291_1hGM8mVEu9jajpfQsklVrJxNurvPt78-ZMXDqEXfhakOiqHzzaY0CMHrVO6P3yFvjtEnYm6gFlZUIGDQm8Nh4XM7l6faDin-gq6wgmn13s/s738/images+-+2021-04-27T165729.992.jpeg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="415" data-original-width="738" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcEbRhIdAZHJmfm46LbZNX_TgohO2-8291_1hGM8mVEu9jajpfQsklVrJxNurvPt78-ZMXDqEXfhakOiqHzzaY0CMHrVO6P3yFvjtEnYm6gFlZUIGDQm8Nh4XM7l6faDin-gq6wgmn13s/s320/images+-+2021-04-27T165729.992.jpeg" width="320" /></a></div><p>
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</p>Nilohttp://www.blogger.com/profile/04207261745136029749noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-69370498593362096802021-04-26T20:38:00.000-07:002021-04-26T20:38:03.446-07:00Sobre o Celibato - Breve Reflexão<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSx-fzeE4Z7kK0sf6dWGuPsZkI6mKLASAorZoZ_VUOe-v2qpb39rIwbHW9jtxHVOYIKRKwtdLj9HWQJ_NCFd-McGKf4fPrM5Fdoz3DTYX5pA0taDVBE0r9mt94jHIK_qeaXzNG54jHufE/s678/images+-+2021-04-27T002651.732.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="452" data-original-width="678" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSx-fzeE4Z7kK0sf6dWGuPsZkI6mKLASAorZoZ_VUOe-v2qpb39rIwbHW9jtxHVOYIKRKwtdLj9HWQJ_NCFd-McGKf4fPrM5Fdoz3DTYX5pA0taDVBE0r9mt94jHIK_qeaXzNG54jHufE/s320/images+-+2021-04-27T002651.732.jpeg" width="320" /></a></div><p><br /></p><p>Parece que a única coisa que todos sabem sobre as Igrejas Orientais é que “eles têm padres casados”. Infelizmente, isto frequente parece ser a única coisa que muitos sabem sobre o Cristianismo Oriental. O que não parece ser amplamente entendido é que as Igrejas Orientais tem muitas distinções teológicas, litúrgicas e espirituais, em que a prática de ordenação de homens casados ao sacerdócio (mas não ao episcopado) deve ser entendida. Se os Católicos Ocidentais querem usar o exemplo das Igrejas Orientais como um guia para sua situação é necessário que eles entendam como um clérigo casado se encaixa na Igreja.</p><p>Na Tradição Cristã Oriental, o celibato é associado não ao sacerdócio, mas com o monasticismo. Maior parte dos Cristãos Orientais esperam que seus párocos sejam homens de família casado. Porém, embora seja verdade que Cristãos Orientais geralmente valorizem seus clérigos casados, é igualmente verdadeiro que a maioria dos fiéis mantém o monasticismo no mesmo patamar (em aspecto de dignidade). O Papa João Paulo II enfatiza em sua Carta Apostólica Orientale Lumen quando ele diz que o monasticismo das Igrejas Orientais é como o “ponto de referência” para todos os Cristãos. Seja qual for a sua preferência pastoral, as Igrejas Orientais estão muito longe de ver o casamento como teologicamente ou espiritualmente preferível ao celibato.</p><p>Este é o primeiro e, possivelmente, o mais importante ponto a ser feito. O Cristianismo Oriental insiste tanto que o casamento e o celibato são necessários para uma Igreja saudável. Cristãos Orientais não veem essas duas vocações como opostas umas as outras. Eles considerariam como suicida abandonar o celibato clerical, de tal forma a implica que o princípio do celibato já não tem valor algum.</p><p>O celibato no Cristianismo Oriental é visto principalmente como uma forma de asceticismo, uma ferramenta de acesso à Theosis, isso combinado a uma série de outras renúncias, e não como algo isolado, em si. Asceticismo significa, em essência, viver ao mesmo tempo na terra e no paraíso. Isso significa entender que cada coisa que vemos nesta vida, cada coisa que tocamos, pensamos, e sentimos, é de algum modo uma revelação da vida que virá. Isto significa muito mais que um entendimento de que essa vida terá fim e será substituída por outra. Isso significa que vivemos agora e a vida que viveremos pela eternidade são, de alguma forma misteriosa, a mesma. “As trevas vão passando”, diz S. João, “e já a verdadeira luz ilumina” (1 João 2:8).</p><p>Para um asceta, o tempo revela a eternidade. O asceta, assim, quer ser livre de um modo meramente humano de ver o tempo como um ciclo de trabalho e descanso, vida e morte. Em vez disso, o asceta vive no tempo, como se fosse na eterna liberdade da eternidade. Portanto, o asceta ora. Para um asceta, a comida revela o divino jejum. Ele é liberto de uma atração meramente animal do alimento e, em vez disso, prova apenas as promessas espirituais que estão escondidas dentro dos apetites terrenos. Portanto, o asceta jejua. Para um asceta, propriedades revelam as muitas "mansões do Reino Celeste”. O asceta é libertado da escravidão às coisas, vendo em tudo o Criador de todas as coisas. Portanto, o asceta dá esmola.</p><p>É o mesmo com a sexualidade. Para um asceta, todo relacionamento humano “mesmo o próprio ato sexual” revela um divino amor. Escondido abaixo da superfície de todos os amores menores encontra-se o abismo incomensurável do amor de Deus. O asceta realiza aquilo o que outras pessoas dão a ele pelo caminho do amor encontrando a verdade e seu significado mais profundo naquele que é a fonte de todo amor. O celibato é o reconhecimento prático da realidade que está por trás da imagem, do protótipo atrás do ícone. O amor humano sem celibato é apenas um mero sentimento, na pior forma de idolatria.</p><p>Em ambos os casos, um amor meramente humano é um sistema fechado, como um rio sem saída para o mar. Face a face, dois seres humanos no amor tornam-se bloqueados em um abraço da morte. São Gregório de Nissa, mesmo sendo um homem casado, escreve em seu tratado Sobre a Virgindade:</p><p><i><b>“Sempre que o marido olha na face amada, nesse momento, o medo da separação acompanha o olhar... Algum dia toda essa beleza irá desaparecer e torna-se nada, transformou-se após todo essa mostra em ossos fétidos e feios, que não usam vestígio, nenhum memorial, nenhum resquício do que florescem vivo.”</b></i></p><p>A tragédia do amor e morte pode apenas ser superado pela comunhão da humanidade e divindade em Cristo através do Espírito Santo. Somente quando dois tornam-se três, quando um casal torna-se uma trindade, o terceiro sendo Deus, só então o triunfo da morte pode ser pisado na ressurreição. “Se é só para esta vida que temos colocado a nossa esperança em Cristo, somos, de todos os homens, os mais dignos de lástima. Mas não! Cristo ressuscitou dentre os mortos, como primícias dos que morreram!” (1 Coríntios 15:19,20).</p><p><br /></p><p><br /></p>Nilohttp://www.blogger.com/profile/04207261745136029749noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-50302387671557212532021-04-25T06:47:00.004-07:002021-04-25T14:45:30.029-07:00Latinização: Problema Ainda Relutante<p><b><i></i></b></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><b><i><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCOGLZ4o_qWSoCUKc6cE5XnYLnOpE2wf4dqXoCaspsXzQSL3zVEIjnUFY4eDNMawe4ee9_dQKtPXXR3ohk8sK7Zau6xfB2VXPgg3jVhbSlUUN8KzqXQ7tYgyp5FF5GtnUXQyCLc65IMiA/s1920/InShot_20210425_094808380.jpg" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1920" data-original-width="1920" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCOGLZ4o_qWSoCUKc6cE5XnYLnOpE2wf4dqXoCaspsXzQSL3zVEIjnUFY4eDNMawe4ee9_dQKtPXXR3ohk8sK7Zau6xfB2VXPgg3jVhbSlUUN8KzqXQ7tYgyp5FF5GtnUXQyCLc65IMiA/s320/InShot_20210425_094808380.jpg" /></a></i></b></div><b><i><br /></i></b><p></p><p><b><i><u>Definição do Fenômeno</u></i></b></p><p>A latinização, no universo das Igrejas Orientais, é a ocorrência de um processo ou atos de assimilação à tradição latina que uma tradição oriental sofre, isso é externado principalmente na Liturgia, mas também pode ir além, como na teologia, na linguagem e práxis em geral. Como a questão mais comum e inicial se dá pela Liturgia na maioria dos casos, nos reservaremos à Liturgia, que é quando uma Liturgia oriental sofre a intervenção de elementos oriundos da tradição latina, de forma não espontânea e até imposta às vezes. </p><p><br /></p><p><b><i><u>Apanhado geral do surgimento do fenômeno</u></i></b></p><p>A latinização nasce num contexto de sentimento de superioridade da tradição latina entre as demais, tal sentimento é colocado em prática principalmente pelos missionários ocidentais que se colocaram em missões no Leste Europeu e Oriente Médio, com destaque para os dominicanos, franciscanos e jesuítas. No entendimento de tal mentalidade, para haver unidade na Igreja, era preciso haver unidade de tradição, de escola teológica e de liturgia, no máximo poderia-se tolerar ritos além do Romano, contanto que fossem assimilados com elementos a fim de os tornarem mais 'agradáveis' ao modo ocidental. Esses missionários se lançaram em terras de maioria ortodoxa (ortodoxos bizantinos e orientais ortodoxos), principalmente com e após as Cruzadas, depois de diversos contextos, que não vêm ao caso, conseguiram converter algumas comunidades ao Catolicismo Romano, porém com uma 'educação latinizada', nos mesmos moldes que abordamos mais acima. Em alguns casos, ocorreram processos mais elaborados e complexos, como foi o caso dos eslavos uniatas, com o chamado Sínodo de Zamość, em 1720.</p><p><br /></p><p><br /></p><p><b><i><u>A latinização combatida pelas próprias autoridades da Igreja</u></i></b></p><p>Apesar das ações muitas vezes controversas de algumas autoridades eclesiásticas quanto ao assunto, os Papas e demais autoridades também se colocaram contra à latinização.</p><p>O texto da União de Brest, documento primaz e importante para todos os católicos orientais, pois é o documento de unificação da primeira Igreja Católica de Rito Bizantino, aprovada por Roma em 1595-96, este documento é bem claro ao dizer:</p><p><b>"2. Que o culto divino e todas as orações e serviços de Orthros, Vésperas e os serviços noturnos permaneçam intactos (sem qualquer mudança) para nós de acordo com o antigo costume da Igreja Oriental, a saber: as Santas Liturgias das quais são três, a de São Basílio, de São Crisóstomo e de Epifânio, que é celebrada durante a Grande Quaresma com os Dons Pré-santificados, e todas as outras cerimônias e serviços de nossa Igreja, como os temos tido até agora, pois em Roma estes mesmos serviços são mantidos sob a obediência ao Sumo Pontífice, e que esses serviços sejam em nossa própria língua."</b></p><p>O documento de formalização e união da Igreja Greco-Melquita Católica com Roma, que é oriunda da Igreja Ortodoxa Grega de Antioquia, a Constituição Apostólica Demandatam Coelitus Humilitati Nostrae, do Papa Bento XIV, em 1743, diz que<b> "é proibido a qualquer pessoa, incluindo o Patriarca, mudar, adicionar ou remover qualquer coisa do Rito Bizantino e usos" (parágrafo 3)</b></p><p>Outra citação do mesmo Papa em outro documento:</p><p><b>“Aprendemos de muitas outras indicações que os missionários latinos devotam pensamento e cuidado para destruir ou pelo menos enfraquecer o rito oriental no curso da conversão dos orientais do erro do cisma para a unidade da Santa Religião Católica; eles induzem os católicos orientais a abraçar o rito latino ... ”(Papa Bento XIV, Allatae Sunt, 26 de julho de 1755.)</b></p><p>O Papa Leão XIII também se manifestou em defesa das tradições orientais, na grande Carta Apostólica Orientalium Dignitas, em meio ao contexto das ações tendenciosas dos missionários latinos que ainda influenciavam os orientais, o Papa chegou a ser duro quanto à transferência de orientais ao Rito Latino:</p><p><b>”Qualquer missionário de rito latino, seja do clero secular ou religioso, que induzir com seu conselho ou assistência, qualquer fiel de rito oriental a se transferir para o rito latino, será deposto e excluído de seu benefício, além da suspensão ipso facto a divinis e outras punições em que irá incorrer impostas na citada Constituição Demandatam (de Bento XIV). Que este decreto seja fixo e duradouro. Solicitamos que uma cópia dele seja postada abertamente nas igrejas de rito latino.”</b></p><p>Também no mesmo documento:</p><p><b>“A manutenção dos ritos orientais é mais importante do que se poderia imaginar. A augusta antiguidade, que dá dignidade a estes vários ritos, é um adorno de toda a Igreja e um testemunho da unidade divina da fé católica. Talvez nada, de fato, comprove melhor a nota da catolicidade na Igreja de Deus do que a homenagem singular prestada por essas cerimônias que variam em forma, que são celebradas em línguas veneráveis por sua antiguidade, e que são ainda mais santificadas pelo uso que foi feito deles pelos Apóstolos e Padres da Igreja.”</b></p><p><br /></p><p>O Papa Pio XII demonstrou um grande e permanente interesse pelo povo ruteno, em 21 de maio de 1939, sob sua direção, foi concluído um tríduo solene iniciado em Roma, na Basílica Vaticana, com ofícios segundo o rito próprio. Isso foi em comemoração ao 950º aniversário do batismo de São Vladimir.</p><p><b>“Cada nação de rito oriental deve ter sua própria liberdade de direito em tudo o que está relacionado com sua própria história e seu próprio gênio e caráter, salvando sempre a verdade e integridade da doutrina de Jesus Cristo. … Eles nunca serão forçados a abandonar seus próprios ritos legítimos ou a trocar seus próprios costumes veneráveis ou tradicionais por ritos e costumes latinos. Todos estes devem ser tidos em igual consideração e honra, pois eles adornam a Igreja Mãe comum com uma vestimenta real de muitas cores. Na verdade, esta variedade de ritos e costumes, preservando inviolável o que há de mais antigo e mais valioso em cada um, não apresenta nenhum obstáculo a uma unidade verdadeira e genuína ”. Orientalis Ecclesiae, 1944.</b></p><p>O Concílio Vaticano II também vem para combater este sentimento de superioridade:</p><p><b>”A história, as tradições e muitas instituições eclesiásticas claramente atestam quanto deve a Igreja universal às Igrejas Orientais. Por isso, (…) saibam e tenham por certo todos os Orientais que sempre podem e devem observar os seus legítimos ritos litúrgicos e a sua disciplina; e que não serão introduzidas modificações a não ser em razão de um progresso próprio e orgânico. Tudo isto, pois, deve ser observado pelos próprios Orientais com a maior fidelidade.” </b> </p><p><b>[NT: Excertos dos parágrafos 5 e 6 do Decreto Orientalium Ecclesiarum]</b></p><p><br /></p><p>Na história da Igreja Melquita, houve grandes batalhas a respeito do tema da latinização e em certo momento, ela ficou mais sofisticada, por exemplo:</p><p><br /></p><p><b><i>[Na mentalidade de alguns - A latinização pode ser praticada num contexto de diáspora.]</i></b></p><p><br /></p><p>A esta questão, surgiu a chamada Geração do Cairo, que foi um movimento dentro da Igreja Melquita, sobretudo, para deter as tendências latinizantes, inclusive na diáspora, esta geração era formada por jovens clérigos, que depois seriam ilustres na história melquita, como os Patriarcas Maximus IV e V, o Arcebispo Joseph Tawil e o Metropolita Elias Zoghby. Em tal contexto, damos destaque a Joseph Tawil, que enfrentou a latinização nos EUA e deu início a uma obra maravilhosa de preservação das tradições bizantinas na Igreja Melquita nos EUA. Também é importante ressaltar que a latinização em nenhum contexto é benéfica à saúde da Igreja e à própria unidade, por isso citamos mais uma vez o Papa Bento XIV: </p><p><b>“O Direito Canônico decreta que o rito oriental e grego não deve ser misturado com o rito latino. Veja todo o Decretal de Celestino III, em Gonzales, cap. Cum secundum: de temporibus Ordinationum; no decreto de Inocêncio III, ver cap. Quanto: de consuetudine; indivíduo. Quoniam: de Officio Judic. Ordinar .; e o Decretal de Honório III, cap. Literas: de celebrat. Missar. ” - ALLATAE SUNT, 26 de julho de 1755.</b></p><p>No mesmo ensejo, citamos o Arcebispo Joseph Tawil: </p><p><b>“Não só é desnecessário adotar os modos do Rito Latino para manifestar o Catolicismo, como isso é uma ofensa à unidade da Igreja."</b></p><p><br /></p><p><br /></p><p><b><i><u>Conclusão</u></i></b></p><p>Poderíamos citar mais documentos e grandes autores e também analisarmos a questão por outros focos para comprovarmos que a latinização é uma prática advinda de uma mentalidade completamente equivocada e hoje anacrônica, no mínimo, ela não é necessária muito menos nos países de origem e nem também nas diásporas, por ser anacrônica, é um absurdo tal relutância nos dias de hoje, pois já deveríamos ter 'virado a página'. </p><p>A Igreja, em sua catolicidade, sempre teve a diversidade sóbria como identidade, isso falando da Igreja em seu primeiro milênio, a Igreja é 'koinonia', é comunhão dos irmãos em sua diversidade de tradições e usos.</p><p><br /></p><p><u>Haverá continuação...</u></p><p><br /></p><p>Nilo</p>Nilohttp://www.blogger.com/profile/04207261745136029749noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-82454083004345779362021-04-24T07:45:00.000-07:002021-04-24T07:45:04.293-07:00Mistura de escolas teológicas, o latim e o grego: São Gregório Palamas e a distinção entre essência e energia - 'ousia' e 'enérgeia'<p> Reflexões Catequéticas</p><p><br /></p><p>Mistura de escolas teológicas, o latim e o grego: São Gregório Palamas e a distinção entre essência e energia - 'ousia' e 'enérgeia'</p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy25ldrNMRH7XQ3-yTDtbow0Yq48KmFyyQH-DwYU9pP-M-yzQRLnMDkKl8T92-WzHIKtatw08xtWjl_XUtYxg0NHj1-9Av1fU4jNepYJ_kv35U2KxwodvU6KCjUbNLQNCJ8WnleIhEWgo/s752/FB_IMG_1619274792384.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="408" data-original-width="752" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgy25ldrNMRH7XQ3-yTDtbow0Yq48KmFyyQH-DwYU9pP-M-yzQRLnMDkKl8T92-WzHIKtatw08xtWjl_XUtYxg0NHj1-9Av1fU4jNepYJ_kv35U2KxwodvU6KCjUbNLQNCJ8WnleIhEWgo/s320/FB_IMG_1619274792384.jpg" width="320" /></a></div><p>No latim o termo 'ousia' é geralmente traduzido como 'substância' ou 'essência', os teólogos atualmente defendem que deve haver esse cuidado ao passar termos do grego para o latim, por se tratar de uma língua muito específica (grego). Heidegger dizia que o termo 'ousia' perdeu seu significado original com o latim, para ele era melhor entender ousia como 'ser' e não 'substância'. No cristianismo primitivo 'ousia' foi diferenciada de 'hipóstase', o Concílio de Nicéia dando um significado como o de Orígenes, por exemplo, considerou Deus como uma 'ousia' em três hipóstases, dando à 'ousia' a definição de 'ser', no latim essas especificações poderiam ser facilmente ignoradas e esses termos colocados como iguais.</p><p>Portanto ao estudar o hesicasmo e o palamismo, conforme já acentuado pelos teólogos ocidentais atuais, assim como na questão do Filioque, deve-se olhar os termos sob um prisma grego e não latino, dado que São Gregório e toda uma tradição teológica primitiva está dentro do mundo helênico, caso o contrário, correndo o risco de reducionismo do significado amplo que um termo grego pode dar, pois a diferença entre as duas línguas pode ser gritante ao falarmos de detalhes teológicos. O próprio Santo Tomás, sendo brilhante e conhecedor da filosofia, não sabia grego, ele escreveu dentro do que os latinos especificaram do grego, isso em si não é nada é ruim, o problema é usá-lo para analisar uma tradição dentro da mentalidade semântica teológica grega, o que era recorrente e um costume por parte dos latinos, o mesmo também acontecia do outro lado (lado grego contra o latino).</p><p><br /></p><p>O site católico catholic-church.org dá uma interessante contribuição a respeito e de fato o ponto de partida se dá por aí:</p><p><b>"A realidade última e significado da teologia palamita consiste na distinção entre essência e energia de Deus. Esta é uma maneira de expressar a idéia de que o Deus transcendente permanece eternamente escondido em sua essência (ousia), mas, ao mesmo tempo que Deus também busca se comunicar e a distinção entre essência e energia de Deus unir-se-à a nós pessoalmente por meio de Sua Energia."</b></p><p><br /></p><p>São Gregório Palamas ao falar de 'ousia' faz eco à definição dos Santos Padres Gregos e do Concílio de Nicéia, entendendo 'ousia' como 'ser' e que este 'ser' (Deus especificamente) não está em outro, assim Palamas é harmônico também com a Teologia Trinitária Nicena, fazendo a correta distinção entre 'ousia' e 'hipóstase', pois não se trata de mais de uma 'ousia', Deus, em sua essência (ousia), não está em nenhum outro ser. Com isso, logo se cai o primeiro mito, oriundo de um pensamento circular e simplista, de que o palamismo é panteísta ou politeísta ao dizer que as energias divinas (Deus enquanto 'enérgeia') estão presentes na criação e até no homem.</p><p><br /></p><p>A 'ousia' de Deus é inacessível no sentido que 'é Deus como é', não sendo compreendido em palavras, assim Palamas faz eco a São Dionísio Areopagita, São Máximo e até a São João Crisóstomo, inclusive São João Crisóstomo em sua Divina Liturgia nos deixou a seguinte oração:</p><p><b>"Verdadeiramente é digno e justo, que sempre e em toda parte te demos graças, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e onipotente. Pois tu és um Deus inefável, incompreensível, invisível, inacessível, sempre existente e sempre o mesmo; tu, teu Filho unigênito e teu Espírito Santo. Tiraste-nos do nada para a existência e depois da queda no pecado levantaste-nos de novo, e não cessas de tudo fazer para nos reconduzir ao céu, e fazer-nos dom do teu futuro reino..."</b></p><p>São João Crisóstomo tem uma obra, disponível em português pela coleção Patrística da Paulus, 'Sobre a Incompreensibilidade de Deus'.</p><p><br /></p><p>Temos que ter em mente e de forma sensata, que a tradição teológica oriental é apofática, também chamada de teologia negativa, enquanto que no Ocidente se priorizou a teologia catafática ou teologia afirmativa, porém nem mesmo Santo Tomás menosprezava o apofatismo, ele mesmo era um admirador de São Dionísio Areopagita, pois Dionísio mesmo conciliava as duas visões, porém dando maior ênfase ao lado apofático. A teologia apofática se caracteriza pela negação das explicações e especulações sobre Deus, alegando que qualquer explicação não é suficiente, pois Deus em sua essência (ousia) é incompreensível. A seguir um trecho da Teologia Mística, de São Dionísio:</p><p><b>"Elevando ainda mais nossa linguagem, dizemos que Deus não é nem alma, nem inteligência; não é nem imaginação, nem opinião, nem razão, nem entendimento, não é palavra nem pensamento. Ele não pode ser nomeado nem compreendido. Ele não é número, nem ordem de grandeza ou de pequeneza, de igualdade ou desigualdade, de semelhança ou dessemelhança. Ele não é imóvel; não está em movimento nem em repouso. Ele não tem potência e não é potência nem luz. Ele não vive e nem é vida. Ele não é essência, nem eternidade, nem tempo. Ele não pode ser alcançado pela razão, pois não é conhecimento nem verdade, domínio nem sabedoria. Ele não é nem um, nem unidade, nem divindade, nem bondade. Ele não é espírito, no sentido segundo qual entendemos esse termo. Ele não é filiação ou paternidade, e coisa alguma do que possa ser compreendido por nós ou por qualquer outro ser. Ele nada é do que não é, nem mesmo do que é. Coisa alguma dentre as que existem tais quais elas são. Não há nele nem palavra, nem nome, nem ciência; Ele não é trevas nem luz, não é erro nem verdade. Não devemos fazer a respeito Dele qualquer afirmação ou negação absoluta. Fazemos afirmações e negações sobre as coisas que estão abaixo Dele, mas jamais a respeito Dele. Sendo Ele a causa perfeita e única de todas as coisas, tem uma natureza absolutamente simples - livre e além de toda limitação - e está além não somente de toda afirmação quanto de toda negação."</b></p><p><br /></p><p>Obviamente, para alguns, esse trecho pode soar estranho, a linguagem deveras 'ousada' do autor quer apenas nos dar a noção de que qualquer especulação a respeito de Deus é insuficiente para falar o que Ele é de fato, e usando até a linguagem dos padres gregos e Palamas, é insuficiente enquanto 'ousia'.</p><p><br /></p><p>Então como Explicar as revelações e acontecimentos na história do povo de Deus, se Deus é 'escondido' e inacessível ao homem?</p><p><br /></p><p>Com isso, passamos ao outro aspecto, o da 'enérgeia', que podemos traduzir aqui como 'ato', Palamas diz que conhecemos a Deus através de suas manifestações, que seriam seus atos, suas energias, logo o que conhecemos de Deus não é em sua 'ousia' mas em suas energias. Essas energias podem ser experimentadas sensorialmente e depois através do 'noûs', que é desde os padres do deserto, entendido como a principal faculdade do homem, termo que em sua tradução para o latim também perde seu amplo significado, sendo entendido como 'intelecto', porém sempre foi entendido pelos padres do deserto, que noûs é algo além, é a faculdade da inteligência intuitiva, poderíamos de forma simplista, mas para melhor ilustração, entendermos o 'noûs' como 'inteligência mística'. Palamas se usa da linguagem filocálica do 'noûs' e o imagina como o 'coração', e que na oração do coração, purificamos o 'noûs' para contemplarmos a Luz Divina (enérgeia).</p><p>Vejamos as palavras de Santo Antão em uma de suas cartas:</p><p><b>"A todos vocês que se prepararam para ir a Deus, eu os saúdo no Senhor, amados, dos menores aos maiores, homens e mulheres ... Na verdade, meu amado, isso é uma grande coisa para você, que você deve perguntar a respeito da compreensão da substância [nous] do intelecto [ou natureza espiritual], que tem um começo [em Deus] mas não tem fim [eterno em Deus]. …" Carta VI</b></p><p><br /></p><p>E também na Filocalia uma citação:</p><p><b>"Antônio fala aqui do intelecto, nous, nossa faculdade mais elevada, não a mera razão, mas aquilo que pode entender o divino através da experiência imediata, intuição ou 'cognição simples':] 'A santidade é alcançada quando o intelecto está em seu estado natural. ' 'A alma percebe sua integridade quando seu intelecto está no estado em que foi criado.' 'Vamos purificar nossa mente, pois acredito que quando a mente está completamente pura e está em seu estado natural, ela ganha uma percepção penetrante, e vê mais claramente e além dos demônios, já que o Senhor lhe revela coisas." Santo Hesíquios</b></p><p><br /></p><p>A concepção oriunda da teologia apofática também passou por São João Damaceno:</p><p><b>"Ele revelou o que era nosso lucro saber; mas o que não conseguimos suportar (8) Ele manteve em segredo. Com essas coisas, vamos nos satisfazer e cumpri-las, não removendo fronteiras eternas, nem ultrapassando a tradição divina." </b></p><p><b>Exposição da Fé Ortodoxa</b></p><p><b>"E o semblante de Deus é a demonstração e manifestação de Si mesmo através de Suas obras, pois nossa manifestação é através do semblante." Exposição da Fé Ortodoxa</b></p><p><b>"Portanto, lugar de Deus se entende o que tem uma participação maior em Sua energia e graça…</b></p><p><b>Da mesma forma, também os lugares em que Sua energia se manifesta para nós, seja através da carne ou à parte da carne, são mencionados como os lugares de Deus."</b></p><p><b>Exposição da Fé Ortodoxa</b></p><p><br /></p><p><b>"A Divindade é simples e descomplicada. Mas o que é composto de muitos e diferentes elementos, é composto. Se, então, deveríamos falar das qualidades de ser incriado e sem princípio, incorpóreo, imortal, eterno, bom e criativo, e assim por diante como diferenças essenciais no caso de Deus, o que é composto por tantas qualidades não será simples. mas deve ser composto. Mas isso é ímpio ao extremo. Cada uma das afirmações sobre Deus deve então ser entendida como significando não o que Ele é em essência, mas algo que é impossível deixar claro, ou alguma relação com algumas daquelas coisas que são contrastantes ou algumas daquelas que seguem a natureza, ou uma energia."</b></p><p><b>Exposição da Fé Ortodoxa</b></p><p><br /></p><p><b>"E o olfato de Deus é Sua apreciação de nossos pensamentos e boa vontade para com Ele, pois é por esse sentido que apreciamos a fragrância doce. E o semblante de Deus é a demonstração e manifestação de Si mesmo através de Suas obras, pois nossa manifestação é através do semblante. E as mãos de Deus significam a natureza eficaz de Sua energia." Exposição da Fé Ortodoxa</b></p><p><br /></p><p><b>"Quando, portanto, percebemos essas coisas e delas somos conduzidos à Essência Divina, não compreendemos a Essência em Si mesma, mas apenas os atributos da Essência; assim como não compreendemos a essência da alma mesmo quando aprendemos que é incorpórea e sem tamanho e formato; assim como também não compreendemos a essência do corpo quando sabemos que é branco ou preto, mas apenas os atributos da essência. Além disso, a Verdadeira Doutrina (4) ensina que a Divindade É Simples e possui uma Energia Simples, Boa e energizadora em tudo, assim como os raios de sol que aquecem todas as coisas e energizam a cada uma delas em harmonia com sua aptitude natural e potência receptiva - e tal forma de energia lhe foi concedida por Deus, seu Criador." Exposição da Fé Ortodoxa</b></p><p><br /></p><p>São Gregório Palamas explica a real distinção entre Essência e Energia, Geração e Criação:</p><p><br /></p><p><b>"Se, de acordo com os oponentes delirantes [do hesicasmo] e aqueles que concordam com eles, a energia divina não difere de modo algum da essência divina, então o ato de criar, que pertence à vontade, não diferirá de modo algum da geração (gennanematos) e da procissão (Ekporeuein), que pertencem à Essência. Se criar não é diferente da geração e da procissão, então as criaturas não diferirão de modo algum do Gerado (gennematos) e do Projetado (problematos). Se tal for o caso, de acordo com eles, tanto o Filho de Deus quanto o Espírito Santo não serão diferente das criaturas, e as criaturas serão todas tanto nascidas (gennemata) e projetadas (problemata) de Deus Pai, e a criação será deificada, e Deus será admitido junto as criaturas. Por esta razão, o venerável Cirilo, mostrando a diferença entre a essência de Deus e a energia, diz que gerar pertence à natureza Divina, enquanto que a criação pertence à Sua energia Divina. Isso ele mostra claramente dizendo: "natureza e energia não são o mesmo". Se a essência divina não difere da energia divina, então gerar (gennan) e projetar (ekporeuein) não diferirá de modo algum da criação (poiein). Deus o Pai cria pelo Filho e no Espírito Santo. Assim Ele também gera e projeta pelo Filho e no Espírito Santo de acordo com a opinião dos oponentes e daqueles que concordam com eles."</b></p><p><b>São Gregório Palamas, Capita 96, 97</b></p><p><b>(Tradução de Gabriel Tossato)</b></p><p><br /></p><p>Com a última citação do próprio São Gregório Palamas fica claro que não se trata de 'politeísmo' ou 'panteísmo' como acusam muitos opositores do hesicasmo, tal afirmação é fruto de um desconhecimento do básico dessa distinção e do hesicasmo como um todo, ou desinformação através de um olhar parcial, ativista e enviesado das coisas.</p><p><br /></p><p>Nisso passamos para um outro ponto em nossa exposição, a 'theosis' ou 'deificação', pois com a mesma lógica, dizemos que o homem será um 'novo Deus', um 'novo Cristo', seria muito leviano acusar que ao proclamar tal verdade evangélica, reafirmada pelos Santos Padres, os orientais tivessem afirmando que o homem se torna Deus no sentido ontológico de uma nova hipóstase divina. Por isso precisamos nivelar melhor qualquer debate entre Oriente e Ocidente acerca do assunto, evitarmos disparates e julgamentos temerários que só impedem qualquer aproximação e entendimento mútuo, o conselho serve para ambos os lados. A obra 'Divine Essence and Divine Energies: Ecumenical Reflections on the Presence of God in Eastern Orthodoxy' é uma tentativa do tipo e ofereceu boas referências entre os Santos Padres para embasar a Tradição Bizantina, principalmente São Máximo e São Gregório de Nissa. </p><p>Quando falamos de 'Theosis' falamos de divergências entre dois mundos, mas não entendemos propriamente como posições antagônicas, assim como São Dionísio não entendia Teologia Negativa e Positiva como opostas, trata-se de um outro caminho de desenvolvimento teológico local, porém temos o raciocínio circular ou dualista de sempre imaginarmos algo como 'certo x errado', 'bem x mal', 'céu x inferno', 'trevas x luz', 'heterodoxia x ortodoxia' etc. Alguns orientais enxergam tal problema como fruto da mentalidade ocidental com a escolástica, mas enfim, tal assunto seria para ser discutido em outra ocasião, porém o fato é que tal mentalidade é real na nossa concepção. As pessoas tendem a olhar de forma parcial a história da Igreja como uma Unidade sem pluralismo, porém se depararmos melhor, sem olhar as questões polêmicas dos Concílios Ecumênicos, vemos que desde muito cedo o pluralismo de tradições e visões foi presente, com os seus desenvolvimentos próprios, gerando até debates duros, mas nem por isso a Unidade era quebrada, tal concepção do pluralismo teológico e seus desenvolvimentos não são frutos da mentalidade moderna, mas da mentalidade da Igreja do primeiro milênio, sabemos muito bem que as divergências quanto às questões do pecado original já eram presentes desde Santo Agostinho, as divergências quanto ao Filioque já eram presentes desde o século V pelo menos, tudo isso e muito mais sem afetar a Unidade da Igreja. Com toda essa introdução quero explicar que estamos diante de duas concepções diferentes, pois tiveram seus pressupostos e desenvolvimentos diferentes e em locais diferentes (alguns teólogos até defendem também a interferência geográfica no desenvolvimento de uma teologia). Quando falamos de diferentes concepções quanto à 'ousia' é exatamente disso que estamos falando, com isso se dá uma série de desenvolvimentos que se divergem entre bizantinos e latinos. O papel escatológico do Espírito Santo também diverge, damos maior ênfase a ele, logo isso implicará numa concepção diferente do que se entende no Ocidente por 'soteriologia'. De acordo com o Padre Henriky Paprocki (ortodoxo), já vivemos no tempo escatológico, a parusia já está acontecendo, pois o Espírito Santo está entre nós, a famosa fórmula de São Gregório de Nazianzo continua em plena atividade - O Pai age no Filho pelo Espírito Santo - desde a descida do Espírito Santo em Pentecostes (obra 'A Promessa do Pai: A Experiência do Espírito Santo na Igreja Ortodoxa'). Todos esses pressupostos entram exatamente na questão da 'Theosis', pois podemos falar de 'Theosis e Visão Beatífica', pois os ocidentais com a visão escatológica em sua soteriologia, dão à ela uma ênfase maior ao que estar por vir, daí a concepção da 'Visão Beatífica', ela é algo futuro, já os bizantinos com a 'Theosis', proclamam que a união com Deus já pode se dar aqui e que no futuro apenas será mais plena, porém ao futuro, bizantinos optam pelo mistério da Teologia Apofática, já que não se especula sobre o incognoscível. É muito lógico concluir que ambas as escolas proclamam a união com Deus e a possibilidade de 'ver' Deus, porém com pressupostos distintos. Obviamente quando falamos de ênfases em certos aspectos, não significam em si negação de um outro aspecto, mas apenas uma priorização de alguns, por exemplo: não podemos afirmar que os latinos neguem que a união com Deus seja possível já aqui, eles não negarão que diversos grandes santos já possuíam um nível de união mística com a Trindade já em vida terrena, porém é um fato que a priorização teológica deles é mais no futuro (a escatologia e a visão beatífica). Quando os ocidentais falam da Visão Beatífica eles dizem que essa visão de Deus é intuitiva, ora, da mesma forma no Oriente dizemos que contemplamos as energias de forma 'noética' (pelo noûs), a tradição hesicasta filocálica diz que o 'noûs' deve ser purificado para a contemplação divina, para assim se contemplar noeticamente, isso é o mesmo que intuitivamente na concepção da Visão Beatífica, só não podemos declarar categoricamente qual a linguagem exata de documentos medievais quando se falavam em 'essência', porém é razoável que podemos desconfiar que estamos diante de uma concepção equivalente, porém com pressupostos diferentes e noções linguísticas diferentes. Na conversa entre São Serafim de Sarov e Motovilov, Serafim tido em boa imagem por católicos romanos e venerado por católicos russos, quando o rosto de São Serafim se torna resplandecente com a 'Luz Tabórica' é obviamente a manifestação da energia divina que podemos contemplar intuitivamente, claramente a manifestação da glória de Deus a quem a contempla, que conforme enfatizam os bizantinos, já é possível contemplá-la em vida, pois já vivemos a parusia, que é a descida do Espírito Santo.</p><p><br /></p><p>O que podemos concluir através desta simples exposição, é que precisamos de uma maior compreensão das escolas teológicas, suas compreensões e desenvolvimentos, as comissões mistas e os sérios diálogos ecumênicos tentam se aprofundar cada vez mais nessas questões e as conclusões têm sido frutíferas quanto à melhor compreensão e a superação cada vez maior das concepções negativas mútuas, as igrejas católicas orientais devem servir como ponte de uma séria atitude de unidade entre dois mundos. Esta exposição é uma tentativa simples para tal intuito.</p><p><br /></p><p>Nilo</p>Nilohttp://www.blogger.com/profile/04207261745136029749noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-83679792649912422662017-03-31T14:42:00.001-07:002017-03-31T14:58:12.481-07:00Eclesiologia Católica Oriental - Sínodo dos Bispos ao redor do Papa - Parte IV<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">Intervenção do Patriarca Máximo IV. Ocorreu em 6 de novembro de 1963 ao final da 61 congregação geral. Acolhida por aplausos, deveria encontrar, em certo meios, uma oposição cerrada. Sabe-se que, por fim, o Papa constituiu em torno dele um "Sínodo dos bispos", eloquente sinal de colegialidade episcopal na administração central da Igreja. </span><br />
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<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">--------------------------</span><wbr style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;"></wbr><span class="word_break" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline-block; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;"></span><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">--------------------------</span><wbr style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: Helvetica, Arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;"></wbr><span class="word_break" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline-block; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;"></span><span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">-------</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;">-----------------------------------------------------------------------<br /><br />O Capítulo deste Esquema sobre "Os Bispos e o Governo das dioceses" só tem em vista, em torno do Soberano Pontífice e para ajudá-lo em seu ministério primacial relativo à Igreja Universal, as Congregações, os Tribunais, e os Ofícios, cujo conjunto formam o que se convencionou chamar "Cúria Romana". No n.5, é verdade, o nosso texto propões uma pequena e tímida resposta, visando à possibilidade de convidar os Bispos do mundo inteiro a fazer parte dos dicastérios da Cúria Romana a título de membros e conselheiros.<br /><br />Parece-me que este modo de limitar à Cúria Romana a colaboração do Episcopado Católico no governo central da Igreja não corresponde nem às necessidades reais da Igreja de nosso tempo, nem à responsabilidade colegial do episcopado pela Igreja.<br /><br />Seja-me também permitido propor uma solução nova que me parece corresponder mais às exigências de nossos tempo e aos seus princípios teológicos.<br /><br />Pedro, com os Apóstolos, é o Papa com o Corpo episcopal. O Papa é também Bispo de Roma, Primaz da Itália e Patriarca do Ocidente. Mas essas funções são secundárias - se bem que reais - comparadas ao seu primado.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiRl64cpg4AN-_bonOX7P7nBVOIkElhc9yv4Mf3oDsULDmGSD8b_7MCFyZGagMP0ELqMTqwmfQn4icg0NOGW40PclGiLZFgDLWC2jMRA8kr4p-0RAEfzRN55B1lSxWmKUnpSGFF7HRrrKX/s1600/11234818_461424207368589_5514999310680634252_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiiRl64cpg4AN-_bonOX7P7nBVOIkElhc9yv4Mf3oDsULDmGSD8b_7MCFyZGagMP0ELqMTqwmfQn4icg0NOGW40PclGiLZFgDLWC2jMRA8kr4p-0RAEfzRN55B1lSxWmKUnpSGFF7HRrrKX/s320/11234818_461424207368589_5514999310680634252_n.jpg" width="320" /></a></div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;"><br /><br />Assim sendo, segue-se que quando o Papa governa a Igreja Universal, ele faz-se ajudar para compartilhar a sua responsabilidade pelo Colégio e pelos Bispos que sucedem ao Colégio dos Apóstolos, e não por padres, diáconos e outros clérigos da diocese de Roma. A Corte Particular de Roma, própria dessa diocese, não deve substituir ao Colégio dos Apóstolos, vivente em seus sucessores, os Bispos. Cabe pois a este Santo Concílio tomar as medidas necessárias para pôr a claro essa verdade, esquecida por uma prática secular, envolvendo-se de nuvens que vão se adensando cada vez mais, a ponto de que muitos mesmo entre nós, acabaram por achar a situação normal, embora não seja; pois a corte do Bispo de Roma é uma coisa, e o Colégio Apostólico do Sucessor de Pedro é outra. Com a corte atual do Papa, é difícil àqueles que estão fora da Igreja Católica e a muitos que estão dentro ver a ecumenicidade da Igreja. Pelo contrário, o que aparece é o particularismo de uma Igreja particular, a qual os homens, o tempo e as circunstâncias favoráveis deram uma contribuição humana temporal considerável de grandeza de forças e de riqueza. O fato mesmo da nomeação dos Cardeais para Igrejas particulares de Roma mostra que os cardeais pertencem à Igreja particular de Roma, e não à Igreja Universal de Cristo.<br /><br />É claro que todos os bispos do mundo não podem ficar reunidos constantemente em Concílio. É um grupo restrito de bispos representando os seus colegas que deve ter o encargo concreto de ajudar o Papa no governo geral da Igreja. É esse grupo que deveria formar o verdadeiro Sacro Colégio da Igreja Universal. Ele compreenderia os principais Bispos da Igreja. Seriam, primeiro, os Patriarcas Residenciais e Apostólicos, tais como os reconhecidos pelos Concílios nos primeiros séculos, em seguida seriam os Cardeais-Arcebispos, com o título de sua catedral e não com o título de uma paróquia de Roma; seriam enfim Bispos escolhidos nas conferências episcopais de cada país. Está última sugestão deveria ser estudada para ser posta em prática. Esse Sacro Colégio Universal poderia ser convocado pelo Papa por tempo fixo e quando se fizesse sentir a necessidade, para debater as necessidades gerais da Igreja.<br /><br />Mas, naturalmente, isso não basta. Seria necessário que houvesse constantemente em Roma o que a Igreja Oriental chama de "Synodos endimousa", quer dizer, alguns membros do Sacro Colégio Apostólico e Universal, sucedendo-se por revezamento ao lado do Papa, seu chefe, que tem sempre, por direito primacial, a última palavra. Será esse Conselho Supremo da Igreja, a "Suprema", Conselho Supremo executivo e decisório da Igreja Universal. Todos os organismo romanos devem submeter-se a ele. Esta "Suprema" terá o seu regulamento especial concernente a sua constituição. Ela irradiará o Cristo pelo mundo inteiro, sobretudo pelo mundo pagão. Não ficando bloqueado em um centro fechado nele mesmo, não terá a ideia de querer tudo açambarcar, tudo regulamentar, tudo governar de maneira uniforme e pormenorizada. Ela compreenderá que <i>os problemas dos povos devem ser regulados por eles ou com eles, nunca sem eles</i>.<br /><br />Em resumo, dizemos que o Santo Padre, tanto como qualquer pessoa do mundo, não pode governar com os seus familiares uma instituição tão grande quanto a Igreja Universal, da qual depende o interesse do cristianismo no mundo inteiro. E tudo isso é conforme o Evangelho, pois se a Igreja foi confiada especialmente a Pedro e a seus sucessores, ela também foi confiada aos Apóstolos e a seus sucessores; e se este governo é confiado a pessoas não constitucionais, como os familiares e o clero local, o bem geral será deficiente e verdadeiras catástrofes se poderiam seguir. Há exemplos disso na história.</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px;"><br /><br />Nos tempos atuais, essas verdades de ordem teológica constitucional e prática revestem um carácter de urgência e gravidade.<br /><br />Nos países de civilização mediterrânea do Antigo Império Romano do Oriente e do Ocidente, ou dos países que deles surgiram, as coisas poderiam continuar por tempo indeterminado, se se concedessem grandes competências às conferências episcopais que, em resumo, são uma forma moderna dos Patriarcados históricos. Mas em países com grandes aglomerações humanas, como a China e a índia, países de grandes e antigas civilizações sem nada em comum com a civilização mediterrânea, é preciso alguma coisa a mais a ser encontrada com a ajuda da própria cristandade. O mesmo se diga das Igrejas Africanas, de tão rico dinamismo. Há lá um grande trabalho de base a ser feito para que essas Igrejas se sintam em casa com relação a língua, mentalidade, usos e costumes. É preciso que elas sintam que o cristianismo não lhes é estranho, que ele é alma de sua alma.Esses povos deveriam gozar de uma autonomia interior maior que as dos países mediterrâneos conservando o laço necessário com a Sé de Pedro. Que lhes imponha só o essencial à constituição da Igreja. Como o decidira outrora o primeiro Concílio de Jerusalém com relação aos gentios. Depois de tanto trabalho de devotamento, de luta e sacrifícios muito meritórios, pode-se dizer que o cristianismo apoderou-se dessas regiões pelo coração? E, no entanto, é preciso chegar a poder dizê-lo.<br /><br />Cabe ao novo Sacro Colégio elucidar esses grandes problemas e dar-lhes, com oração, estudo, tempo e prudência, a necessária solução que exijam. Os membros do Sacro Colégio vêm de todas as partes do mundo e, tendo uma mentalidade ecumênica, estarão mais capacitados para o trabalho de dotar a Igreja de um organismo capacitado a dirigir todos os passos na unidade católica.<br /><br />Se o Espírito Santo, por intermédio do Papa Leão XXIII, de abençoada memória, sugeriu realizar esse Concílio para a abertura do diálogo da Igreja com o mundo inteiro, e se, em seguida, após a sua morte, sugeriu escolher o nosso Santo Padre Paulo VI para continuar e organizar esta obra divina, é que ele está sempre na Igreja para guiá-la e vivificá-la. "Envia o teu Espírito e Ele renovará a face da terra".</span><br />
<br /></div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-5700518853914349702017-03-12T15:51:00.002-07:002017-03-12T15:54:56.988-07:00 Eclesiologia Católica Orienta - Primado e Infalibilidade: o que teologia diz? - Parte III<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Em 16 de outubro de 1963, Kyr Elias Zoghby, Vigário Patriarcal no Egito e no Sudão, lembra numa importante intervenção no Concílio Vaticano II o ponto de vista o ponto da teologia oriental sobre o exercício do primado romano e suas relações com o episcopado.</span><br />
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje3oXuyjngGqvp9vMhVNJ_U4lbM3PbaDKHoxd6pce8r-Qshl9vsIUhSFqDu-AgW4oAr2-sdt9xL3m0TNbLaxtQ1YDj6hVuupSOtLou64AOMasVrpzPcijsMzi6uylZ1CuI8xsVboeK0pOK/s1600/16806681_723117504532590_6586303018943634480_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEje3oXuyjngGqvp9vMhVNJ_U4lbM3PbaDKHoxd6pce8r-Qshl9vsIUhSFqDu-AgW4oAr2-sdt9xL3m0TNbLaxtQ1YDj6hVuupSOtLou64AOMasVrpzPcijsMzi6uylZ1CuI8xsVboeK0pOK/s320/16806681_723117504532590_6586303018943634480_n.jpg" width="206" /></a></div>
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;"><br /></span>
<span style="background-color: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">Estas duas partes da Igreja, o Oriente e o Ocidente, viveram suficientemente em paz durante o primeiro milênio, com a sua própria constituição, sua própria disciplina, sua própria teologia, seus próprios usos, suas línguas, seu carácter e sua espiritualidade. O estado de separação é um estado anormal na Igreja. Seria bom prever alguns parágrafos sobre as Igrejas particulares, tanto latinas como o</span><span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">rientais.<br /><br />No que concerne, por exemplo, ao primado do Pontífice Romano, as Igrejas Orientais nunca negaram a sua existência, nem que ele fosse o princípio da catolicidade. Mas, de fato, após tantos séculos de separação, esta doutrina, entre nós, conheceu tal evolução unilateral que dificilmente pode ser reconhecida por nossos irmãos ortodoxos. Outrora a Igreja Romana exercia raramente o seu primado sobre o conjunto das Igrejas Orientais e sobre aqueles que desde tempos imemoriais, enquanto Igrejas maiores, apostólicas, patriarcais, exerciam um primado sobre as Igrejas vizinhas e que hoje ainda fundamentam a estrutura eclesial. Esta última consideração é da maior importância e indispensável a todo diálogo com as Igrejas Orientais separadas de nós.<br /><br />Sob a sua forma moderna, insinuada em nosso esquema, a doutrina do primado, que se encontra muito espalhada em vários parágrafos, é proposta de maneira muito unilateral, tornando-se quase inaceitável pelos Ortodoxos. Ela oferece, com efeito, um aspecto teológico elaborado somente pelo Ocidente, sem o concurso da Tradição Oriental.<br /><br />A Tradição Oriental, junto à Tradição Ocidental, teria impedido que a doutrina do primado tomasse proporções tão inadequadas perante o episcopado. Isso deve ser afirmado, sobretudo hoje, com o desenvolvimento do ecumenismo, no momento em que os esforços dos católicos pela unidade são tomados em consideração por todos.<br /><br />Três observações ilustrarão as minhas afirmações:<br /><br />1) Todas as vezes que no Esquema se trata da autoridade dos bispos, esta é subordinada à autoridade do Pontífice Romano. Esta afirmação, repetida em excesso, acaba por aborrecer e levar a crer que a autoridade do Pontífice Romano é uma limitação da autoridade dos bispos.<br /><br />Ora, o primado de Pedro em seus sucessores é um dom inestimável dado às Igrejas e não se deve restringi-lo a um jugo imposto pela força. A autoridade do Pontífice Romano não foi dada para restringir a autoridade dos bispos, mas para defendê-la e sustentá-la, assim como numa família a autoridade do pai confirma e sustenta a autoridade da mãe, mas não diminui de modo algum, se bem que ela se estenda à mãe e aos filhos.<br />É preciso contentar-se com afirmar uma vez por todas a dependência do corpo episcopal relativamente ao Papa, sem repetir indefinitivamente essa afirmação. Sigamos neste ponto a advertência do próprio Pedro: "Sede sóbrios e vigiai". Por que não se referir cada vez a Cristo, logicamente o soberano Pastor, donde provém todo poder e o próprio sacerdócio, tanto do Pontífice Romano como dos outros Bispos?<br /><br />Por outro lado, os autores do esquema, obcecados pelo Primado, parecem ter negligenciado o ponto essencial, a saber, a doutrina do Cristo-sacerdote e a doutrina dos sacramentos por ele instituídos, sobretudo a Eucaristia, laço de unidade no interior de cada Igreja e na Igreja Universal.<br /><br />2)Fala-se muitas vezes do poder episcopal e colegial, mas sob a dependência do Pontífice Romano. Não há outra verdade a afirmar e a sublimar ainda mais no Esquema, a fim de obter o equilíbrio, a saber que a autoridade do Pontífice Romano não é absoluta, isolada, independente da existência do Colégio dos Bispos? Não mais que a autoridade de Pedro, a do Pontífice Romano não pode ser compreendida e explicada senão em relação ao Colégio ao qual ele preside e que assume verdadeira e eficazmente, sob seu primado, a responsabilidade por toda Igreja. Esta mútua interdependência entre a Cabeça e o Colégio não é somente conforme a realidade, mas aparece necessária a todo diálogo com a Ortodoxia.<br /><br />3)Que me seja permitido chamar a atenção para o §16, p. 29, linha 4, no qual se opõe “o sucessor de Pedro, o Pontífice Romano, e os bispos sucessores dos Apóstolos”. O Pontífice Romano, sucessor de Pedro enquanto Pedro, é também sucessor dos Apóstolos enquanto Bispo, da mesma forma que os outros bispos, sucessores dos Apóstolos, são de algum modo sucessores de Pedro, enquanto Pedro é Apóstolo. Proponho a seguinte correção: “O Pontífice Romano, sucessor de Pedro como chefe, e os outros Bispos sucessores dos Apóstolos”. A tendência várias vezes já demonstrada no Concílio de separar o Pontífice Romano do Colégio dos Bispos é mais prejudicial que útil. Assim fazendo, permitimos que se anulo o dom maior, a maior graça do Pontífice Romano, a graça do Episcopado. A maior graça, com efeito, que Pedro recebeu de Cristo foi sua escolha como Apóstolo e como membro do Colégio Apostólico, no qual o encargo de “confirmar os outros” não é algo de particular que se acrescenta a sua iminente vocação apostólica propriamente dita.</span><br />
<span class="text_exposed_show" style="background-color: white; color: #1d2129; display: inline; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px;">O sucessor de Pedro, o Pontífice Romano, é antes de tudo um Bispo. Esta graça do episcopado continua para ele mesmo após sua eleição para o Supremo Pontificado, a mais importante de toda a sua vida. Pelo fato de ele ter o encargo de confirmar todos os seus irmãos, o Pontífice Romano não cessa de fazer parte do Colégio apostólico, ela não se torna bispo universal no sentido de que se substituiria aos outros, assim como muito bem o declaram os Bispos alemães – a Bismarck em 1875, numa carta que o Papa Pio IX aprovou solenemente e que poderia ser lembrada pelo nosso Esquema. Segundo a tradição, o Papa não é direitamente eleito pelo Conclave ao Pontificado Romano, mas para a Sé Romana, que foi a de Pedro. Eleito para a Sé de Pedro, ele sucede, em razão disso, a Pedro em seu Primado. É por isso que os eleitores do Pontificado Romano, qualquer que seja a nação a que pertençam, são titulares da cidade de Roma, ou das Sés suburbicárias. Nós somos muito reconhecidos a nosso Papa Paulo VI, a exemplo de seu predecessor de Santa Memória João XXIII, que solenemente declarou no início desta seção que esta Sé Romana era sua, sua própria sede. “O Colégio dos Cardeais, disse ele, quis eleger-me para a Sé Episcopal de Roma e em consequência ao Supremo Pontificado da Igreja Universal”. Antigamente, esta verdade tinha sido esquecida pelo espírito dos fiéis.<br /><br />Enfim, antes de concluir, no que concerne à colegialidade episcopal, sobre a qual os Padres muito discutiram aqui, eu me espanto que tantos duvidem ainda, enquanto isso é evidente pela vida da Igreja dos primeiro séculos, de que a colegialidade tenha estado em virgo e continue ainda hoje em vigo nas Igrejas Orientais. No regime patriarcal, o sínodo ocupa um lugar muito importante. Nenhuma decisão importante é tomada sem o Sínodo ou fora dele. Os Metropolitas, depois os Patriarcas, consciente da obrigação que eles tinham de salvaguardar a unidade entre as Igrejas, tinham o costume de trocar cartas sinodais, para chegar juntos a soluções comuns. Fazendo assim, eles estavam persuadidos de continuar a Tradição apostólica.</span></div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-30179685044081221932017-03-02T10:49:00.000-08:002017-03-02T10:49:39.264-08:00Eclesiologia Católica Oriental - Cinco Princípios - Parte II<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
<b>Cinco declarações de
princípio<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Concílio Vaticano I definiu o dogma da primazia do
Pontífice Romano. Esta definição deu origem aqui a abusivas interpretações que
o desconfiguram, fazendo da primazia, que é um carisma garantido por Cristo a
sua Igreja, um obstáculo à unidade Cristã. Agora, estamos convictos que o
obstáculo para a união não é a doutrina da primazia em si, claramente prescrita
nas Santas Escrituras e na tradição da Igreja. Em vez disso, o obstáculo reside
nas suas interpretações excessivas e, mais ainda, em seu concreto exercício, no
qual, aos elementos autenticamente divinos e à evolução eclesial legítima,
foram acrescentados, mais ou menos conscientemente, empréstimos de modalidades
no exercício de uma autoridade puramente humana.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Concílio Vaticano II, de acordo com as belas palavras do
Papa Paulo Vi na abertura do Concílio, propões preparar passos de união. É por
isso que, parece-nos, o concílio não deve se contentar em repetir sobre estes
pontos das palavras do Concílio Vaticano I, que já foi discutido, mas procurar
clarificá-lo e compreende-lo, na luz da divina instituição e imprescritível
direitos do episcopado. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Neste sentido, o novo texto do esquema “De Ecclesia”
mostra-nos um notável progresso com respeito tanto com relação à formulação
anterior como também às fórmulas rotineiras dos manuais teológicos. O fato é
que, do ponto de vista ecumênico, vários textos devem ainda ser aperfeiçoados
para trazer mais claramente os princípios que asseguram o exercício imparcial
da primazia romana, desejada pelo divino Fundador da Igreja.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Deixando os detalhes de menor importância para as notas
escritas que já foram transmitidas ao </div>
<div class="MsoNormal">
secretariado, parece-nos que o texto do
esquema do conselho deve enfatizar os seguintes princípios:</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGa5Gpp4IqvAYuLI7fnI_UEZEUxkksgk8PVirFZhpgJgp5-nY6NCQLFBQtKxHvtY0EnCUG_KPxDf8d4x9Ryd8IzZRNA5gpZ0IlWh_9TP1tI1DmCd-cZceEwpBQQ4viONxrxPtQ5La67SLc/s1600/Resurrexit-Ceremony-2010.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="212" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGa5Gpp4IqvAYuLI7fnI_UEZEUxkksgk8PVirFZhpgJgp5-nY6NCQLFBQtKxHvtY0EnCUG_KPxDf8d4x9Ryd8IzZRNA5gpZ0IlWh_9TP1tI1DmCd-cZceEwpBQQ4viONxrxPtQ5La67SLc/s320/Resurrexit-Ceremony-2010.jpg" width="320" /></a><span style="background: white;">1) Deve estar claro para
todos nós que a única cabeça da Igreja, o único chefe do Corpo de Cristo que é
a Igreja, é Nosso Senhor Jesus Cristo e só ele. O Romano Pontífice é a cabeça
do Colégio de Bispos, assim como Pedro foi o cabeça do Colégio dos Apóstolos. O
sucessor não tem mais poder do que aquele que ele sucede. Por esta razão não é
apropriado dizer do Romano Pontífice, como se diz de Cristo -</span><span class="textexposedshow"><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 115%;">- </span></span>do
mesmo modo, sem distinção -- que ele é o Chefe da Igreja, caput
Ecclesiae. </div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white;">2) A fundação da Igreja não é
feita sobre Pedro sozinho, mas em todos os apóstolos, bem como, como está
provado por uma série de textos no Novo Testamento. Esta verdade de nenhum modo
se opõe a Primazia de Pedro e seus sucessores, mas verte uma nova luz sobre
ela. Pedro é um dos Apóstolos, e ao mesmo tempo chefe do Colégio dos Apóstolos.
Similarmente, o Romano Pontífice é um membro do Colégio dos Bispos e ao mesmo
tempo chefe do Colégio. A cabeça está junta de todo corpo, e não separado.</span><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: #1d2129; font-family: "helvetica" , "sans-serif"; font-size: 10.5pt; line-height: 115%;"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white;">3)Deve estar claro que o
poder do Romano Pontífice sobre toda a Igreja não tira o poder do Colégio dos
Bispos como um todo sobre a Igreja - um Colégio que sempre incluí o Papa como
seu primaz - o poder do Papa não substitui o poder dos bispo na sua diocese.
Cada ato canônico, dentro dos limites da diocese, vem do bispo da diocese e
dele sozinho. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white;">Além disso, prejudicaria
seriamente a doutrina da primazia romana e toda possibilidade de diálogo com a
Igreja Ortodoxa se este primado fosse apresentado de tal modo que a própria
existência da Igreja Oriental fosse inexplicável. De fato, este último deve sua
vida sacramental, litúrgica, teológica e disciplinar a uma Tradição apostólica
viva em que uma intervenção da Sé Romana raramente aparece. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white;">4)Deve-se ressaltar que o
poder universal do Pontífice Romano, total como ele é, e permanecendo dentro do
seu próprio mandato, é lhe dado essencialmente na medida em que ele é o chefe
de toda a hierarquia e precisamente com o propósito de cumprir este serviço primacial.
São Mateus "Você é Pedro" (16:18) não deve ser separado de São Lucas
"confirmar os teus irmãos" (22:32). Além disso, esse poder é de
natureza pastoral e estritamente pessoal. É de natureza pastoral no sentido de
que não é uma prerrogativa dirigida a comandar por ordem de comando. É um
ministério, um serviço, uma diakonia, um pastorado, como Sua Santidade o Papa
Paulo VI enfatizou claramente. Este poder é de natureza pessoal e não pode, na
medida em que o seja, ser delegado de qualquer forma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
5)Por fim, deve estar claro que nem a nomeação dos bispos
nem sua missão canônica é reservada, por direito divino, apenas ao pontífice
romano. O que foi uma circunstância contingente do Ocidente cristão não deve
ser transferido para o nível universal de toda a Igreja e para o nível da
doutrina.</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
Quando o primado do pontífice romano está livre do exagero
da doutrina e do exercício, não só deixa de ser o principal obstáculo à união
dos cristãos, mas torna-se o principal dinamismo que requer e mantém esta
união. É absolutamente indispensável como o vínculo da unidade para a Igreja.
Os cristãos nunca podem agradecer ao Senhor Jesus o suficiente por este
ministério que Ele estabeleceu em sua Igreja.</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-20185403107408701792017-02-19T14:27:00.001-08:002017-02-19T14:29:19.803-08:00Eclesiologia Católica Oriental: Primado e Infalibilidade - Parte I<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div>
<span style="font-family: inherit;">Os textos abaixo são intervenções dadas pelo Patriarca Máximo IV Sayegh dos Greco-Melquitas durante o Concílio Vaticano. Eles fazem parte do entendimento dos Católicos Orientais sobre a doutrina da Primazia e a Infalibilidade.</span><br />
<div>
<span style="font-family: inherit;">--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</span></div>
<div>
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidPdp0HciTGuU2H80NKPb6gW-rOwhKP7FgGfI04jHkdcbeWIM0WIfnJ0WeEG2ehUjOZ-3j4D7fwwkAi3mJ7edEWz36WMNM3tdQUSAjBu3RnRksECqy3x0quj_QUA2MxYrvIV5xTkPWbVeR/s1600/15442302_686679518176389_7030770387507592772_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEidPdp0HciTGuU2H80NKPb6gW-rOwhKP7FgGfI04jHkdcbeWIM0WIfnJ0WeEG2ehUjOZ-3j4D7fwwkAi3mJ7edEWz36WMNM3tdQUSAjBu3RnRksECqy3x0quj_QUA2MxYrvIV5xTkPWbVeR/s320/15442302_686679518176389_7030770387507592772_n.jpg" width="228" /></a><br />
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Em vez de dizer que o Colégio Episcopal só tem autoridade (trata-se, bem entendido, de autoridade universal) quando unido ao Pontífice Romano, preferimos dizer que o Colégio Episcopal, de que o Papa faz parte como Presidente, só constitui um Colégio se unido com o Pontífice Romano, que é o seu Presidente. É uma diferença de perspectiva não desprovida de importância. Há uma tendência no Ocidente de situar o Papa não só à<i> frente </i>do Colégio Episcopal, o que é correto, mas fora dele, o que é falso. Da mesma forma, há uma tendência de considerar o Papa fora do Concílio Ecumênico. Este estudaria, discutiria, proporia e o Papa confirmaria e sancionaria. Mais de uma prova poderia ser carreada para demonstrar a existência dessa mentalidade, que não nos parece adequada à realidade.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<h3>
<i><span style="font-family: inherit; font-size: small;">Natureza do primado Romano</span></i></h3>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">O esquema parece afirmar que o Pontífice Romano tem por ele mesmo um poder pleno e universal sobre toda a Igreja. Desejar-se-ia precisar que este poder universal do Papa só lhe é dado enquanto chefe da Hierarquia e não em vista de cumprir este ministério primacial. Importa, com efeito, mostrar que este poder universal do Papa é a consequência de um ministério de chefe da Igreja, o que não é um privilégio sem fundamento nem utilidade pública.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Em segundo lugar, desejar-se-ia precisar que este poder universal do Papa é essencialmente um poder <i>pastoral</i> e <i>pessoal</i>. É pastoral no sentido de que não é uma prerrogativa que lhe permite mandar pelo prazer de mandar ou dominar por dominar o resto da Igreja. O poder na Igreja é uma “diakonia”, um ministério, um pastorado. Este é o motivo por que o Oriente não gosta do termo jurisdição, tão caro aos canonistas do Ocidente, pois ele transpira uma concepção de poder puramente humana, feita de superioridade e domínio sobre os outros. Além disso, este poder universal do Papa é <i>estritamente pessoal</i>. O Papa pode certamente fazer-se ajudar por toda sorte de colaboradores, mas ninguém compartilhar com ele o seu primado na Igreja. Esta observação tem numerosas consequências práticas. No catolicismo de hoje, todos aqueles que, de perto ou de longe, estão a serviço da administração pontifícia reclamam um primado sobre os outros Bispos do mundo e mesmo sobre os titulares de outras sés apostólicas da cristandade... Convém precisar com muita clareza que o primado e a infalibilidade do Papa são estritamente pessoais.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Para designar a autoridade universal do Colégio Episcopal, unido naturalmente a seu Chefe, o Pontífice Romano, o Esquema emprega uma perífrase tortuosa para anular essa ideia. Ele diz que o Colégio Episcopal “indivisum subjectum plenae et supremae potestatis in universam Ecclesiam creditur”. Por que este creditur e por que subjectum potestatis, que se poderia interpretar a rigor subjectum delegatum potestatis, segundo a doutrina tão cara a certo canonista que pretendem que nenhum poder exista na Igreja se não provier do Papa? A verdade é que o Colégio Apostólico tem verdadeiramente um poder universal na Igreja e este poder lhe provém de Cristo diretamente. É um poder nativo, original, divino, ordinário, inalienável.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: inherit;"><br /></span></i></div>
<h3>
<i><span style="font-family: inherit; font-size: small;">O que a colegialidade episcopal implica</span></i></h3>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"> Falando do poder colegial do Bispos, isto é, de seu poder enquanto membro do Colégio Episcopal, o esquema o reduz a uma simples solicitude universal, muito útil a toda a Igreja. É muito pouco. É verdade que o poder colegial de cada Bispo sobre o conjunto da Igreja não é o mesmo que o seu poder direto sobre a sua diocese. Mas também não é uma simples solicitude pelo bemgeral da Igreja, </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">De fato, as responsabilidades que o Esquema atribui nas linhas seguintes ao Colégio Episcopal ultrapassam a simples solicitude e constituem um verdadeiro poder.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: inherit;"><br /></span></i></div>
<h3>
<i><span style="font-family: inherit; font-size: small;">Colegialidade e missão</span></i></h3>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">A obrar da evangelização do mundo não é, de si, uma das competências exclusivas do Bispo de Roma. É, antes, uma missão dada por Cristo a todos os Apóstolos e,depois deles, a todos os Bispos da Igreja, e, de fato, a história eclesiástica nos mostra que muitos outros Bispos da Cristandade ocupam-se em evangelizar o mundo enviando missionários e mantendo-os, fundando Igrejas novas e organizando a hierarquia em país de missão. Mas, de fato, hoje, para evitar uma inútil dispersão de forças e melhor organizar as obras de evangelização, a alta direção das missões foi reservada ao papa.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: inherit;"><br /></span></i></div>
<h3>
<i><span style="font-family: inherit; font-size: small;">De onde vem a missão canônica do Bispo?</span></i></h3>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Certa escola de canonistas do Ocidente afirma, como já o vimos, que nenhum bispo recebe missão sobre a sua diocesa senão por intervenção direta ou indireta do Papa. Esta opinião teve lugar no antigo Esquema. O novo Esquema corrigiu esta asserção absolutamente inaceitável. Nada na Escritura ou na tradição prova, com efeito, que a missão canônica dos Bispos para a sua dioce lhes vem exclusivamente do sucessor de Pedro. Os canonistas em questão simplesmente transplantaram para o plano universal de toda a Igreja e para o plano da doutrina o que era de fato contingente do Patriarcado do Ocidente. No Ocidente, depois de certo tempo, a missão canônica e mesmo a eleição dos Bispos foram reservadas de fato ao Pontífice Romano. Mas não foi sempre assim na Igreja, desde a origem e em toda a parte.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Diante desta consideração que fizemos valer energicamente na Comissão Central, o novo Esquema introduziu nuances em suas asserções e reconheceu que a missão canônica podia ser dada em virtude das leis ou dos costumes legítimos, não revogados pela autoridade suprema (que é não somente a do Papa, lembremos de passagem, mas também a dos Concílio Ecumênicos). Esta missão canônica pode ser dada diretamente pelo Pontífice Romano, seja como Patriarca do Ocidente, seja como sucessor de Pedro. Mas não é pelo mesmo título que o Papa nomeia os Bispos do Ocidente e pode ser chamado, em certos casos, a nomear os Bispos do Oriente. No primeiro caso, ele age como Patriarca do Ocidente auxiliado ou não pelo Sínodo (ou melhor, pelo Consistório ou pela propaganda). No segunda caso, ele age como chefe da Igreja, quando a bem da Igreja Universal exige, de um modo excepcional, a sua intervenção é direta, por sobre as instituições próprias do Oriente. Em segunda lugar, é verdade que o Papa pode depor um Bispo por motivos muito graves. Mas a redação do Esquema arrisca-se a equívocos, como se nenhum Bispo pudesse ter missão em sua diocese se não fosse aceito positivamente pelo Papa. Tal modo de apresentar, baseado sobre as pseudodecretais, esteve na origem, como se sabe, do conflito entre o Papa Nicolau I e o Patriarca Fócio. Em consequência, é preciso emendar o texto do cânon 392 <span style="background: white; color: #545454;">§ </span>2 do Motu Proprio “Cleri Sanctitati”.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<h3>
<i><span style="background: white;"><span style="font-family: inherit; font-size: small;">Fundamento da infalibilidade pontifícia.</span></span></i></h3>
<div class="MsoNormal">
<span style="background: white;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><span style="background: white;">O Papa é infalível apenas porque ele é o Chefe do Colégio Apostólico e porta-voz da infalibilidade deste Colégio e de toda Igreja. Quando assim esclarecido, a infalibilidade torna-se compreensível. Não é mais do que um privilégio honorário. O Papa não proclama dogmas infalíveis sem razão; sem fundação, sem referência das Escrituras, da Tradição, e da Igreja, desnecessariamente, apenas para mostra</span><span class="textexposedshow"><span style="background: white; color: #1d2129;">r que é papa. A infalibilidade é um carisma dado a ele pelo bem-estar geral e proveniente de seu ministério. Essas clarificações são absolutamente essenciais e indispénsáveis para qualquer um que queira trabalhar na União das Igrejas, pois elas não foram suficientemente tomadas em consideração até agora.</span></span><span style="background: white;"><br /></span><span class="textexposedshow"><span style="background: white; color: #1d2129;">O texto do Esquema reproduz literalmente a definição da infalibilidade dada pelo Vaticano I. Mas esta definição deu lugar, de fato, a más interpretações e a exageros lamentáveis. É preciso que o Vaticano II esclareça a noção e a torne mais clara. Assim, o “ex sese” (por si mesmo) torna-se mais preciso se se dizer: “ex officio suo” (pelo seu ofício); o “non ex consensu ecclesiae” (não por consenso da igreja) fica mais preciso se se dizer: “non ex delegatione, Nec ex canônica, etsi implícita, collegiali confirmatione” (Não pela delegação, nem o clero, ainda que implicitamente, uma confirmação colegial).<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="textexposedshow"><span style="background: white; color: #1d2129;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><span class="textexposedshow"><span style="background: white; color: #1d2129;">E</span></span><span style="background-color: white; color: #1d2129;">m segundo lugar, é verdade que as definições do Papa são irreformáveis e sem apelo, mas pensemos que é necessário acrescentar um matiz, a saber, que as definições do Papa não podem contradizer a Fé da Igreja e do Colégio Episcopal.</span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="textexposedshow"><span style="background: white; color: #1d2129;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="textexposedshow"><span style="background: white; color: #1d2129;"><span style="font-family: inherit;">Tais esclarecimento são geralmente admitidos hoje em dia. Convém inseri-los, a fim de que o Vaticano II traga nova luz à doutrina da infalibilidade pontifícia.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="textexposedshow"><i><span style="background: white; color: #1d2129;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></i></span></div>
<h3>
<span class="textexposedshow"><i><span style="background: white; color: #1d2129;"><span style="font-family: inherit; font-size: small;">Primado e Soberania</span></span></i></span></h3>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="textexposedshow"><span style="background: white; color: #1d2129;"><span style="font-family: inherit;">Preferimos não introduzir na Igreja a noção de soberania, do direito público internacional. Se o poder do Papa fosse um poder soberano no sentido profano, seguir-se-ia logicamente que todos os outros poderes da Igrejam seriam poderes delegados. Ora, como vimos, tal não ocorre. O poder do Papa é tradicionalmente qualificado na Igreja pela palavra Primado. É melhor ficar com ela e evitar empréstimos ao direito profano. É preciso também não esquecer que o Papa não é a única autoridade máxima da Igreja. O mesmo poder cabe ao Concílio Ecumênico, quer dizer, ao Colégio Episcopal, o Papa à sua frente. Por outro lado, mesmo o Código de Direito Canônico Latino compreende sob a expressão “De suprema potestate in Ecclesia” tanto o Papa como o Concílio Ecumênico.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="textexposedshow"><i><span style="background: white; color: #1d2129;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></i></span></div>
<h3>
<span class="textexposedshow"><i><span style="background: white; color: #1d2129;"><span style="font-family: inherit; font-size: small;">O papa, guardião da Colegialidade Episcopal</span></span></i></span></h3>
<div class="MsoNormal">
<span class="textexposedshow"><span style="background: white; color: #1d2129;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="textexposedshow"><span style="background: white; color: #1d2129;"><span style="font-family: inherit;">O episcopado que sucede ao Colégio Apostólico não é, antes de tudo, a soma das dioceses formando cada uma um todo relativamente fechado em torno de seu bispo. Ele é, antes de tudo, o Colégio Apostólico, tendo em comum a responsabilidade da humanidade inteira a ser assimilada a Cristo.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="textexposedshow"><span style="background: white; color: #1d2129;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="textexposedshow"><span style="background: white; color: #1d2129;"><span style="font-family: inherit;">E responsabilidade não é de dominação, mas estritamente de serviço. Se, para exprimir esta responsabilidade, é necessário fazer uso do conceito de autoridade, ela não se exprime satisfatoriamente em termo muito acentuados de “jurisdição”. Este é o motivo pelo qual, parece-nos, as expressões jurídicas “de direito divino”, “de direito eclesiástico” deveriam muitas vezes ser substituídas elas expressões: “realidade evangélica”, “realidade apostólica”, “ordenado no Espírito Santo”.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="textexposedshow"><span style="background: white; color: #1d2129;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="textexposedshow"><span style="background: white; color: #1d2129;"><span style="font-family: inherit;">É, a fim de melhor servir o rebanho que ele é dividido em grupos, seja "patriarcal", "metropolitana", ou "diocesana", sem prejuízo para o primário responsabilidades retidos por todos e cada um dos bispos em relação à Igreja como um todo.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span class="textexposedshow"><span style="background: white; color: #1d2129;"><span style="font-family: inherit;">Em tudo isso, e até este ponto, o papa é igual a todos os outros bispos. Ele passa, contudo, a uma segunda realidade, para precisamente secundar o episcopado uno sua missão. Pois o episcopado tem a necessidade de conservar a unidade. O papa é reconhecido como responsável para conservar a unidade coletiva. Esta unidade não pode ser reduzida em ele mesmo sozinho ou em certo carisma que ele possua. Pelo contrário, ele deve adaptar-se a "catolicidade", a fim de servi-lo com a sua variedade de dinamismo, sabendo que ele é, como tal, não pessoalmente co-extensivo com a Igreja e que a Igreja não é coextensiva com ele ... pois isto poderia reduzir novamente a Igreja ao Papa, o "catolicismo", à sua pessoa ... na verdade, como resultado da história até agora, tornando-se co-extensivo com latinismo.<o:p></o:p></span></span></span></div>
<div>
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<span style="font-family: inherit;">Assim como os bispos têm poderes sobre o rebanho, a fim de servir a Igreja – os poderes vem impregnados com humildade-assim também o Papa, a fim de servir o episcopado em sua missão, tem poderes imbuídos de humildade e de encargos pela finalidade de suas funções, mas que não cria o episcopado, da qual ele é o servo do episcopado, mas continua a ser um membro. Seus irmãos bispos, na situação em que a vida os colocou, tem a mesma autoridade que ele na parte imediata de suas responsabilidades atuais: diocese, primazia e Patriarcado.</span></div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-54566234991560531772016-12-24T04:44:00.000-08:002016-12-24T04:44:01.276-08:00Mensagem de Natal de Sua Beatitude, o Patriarca Sviatoslav Shevchuk<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mensagem de Sua Beatitude, o Patriarca Sviatoslav Shevchuk, para a comemoração da Natividade segundo a carne de Nosso Senhor, Deus e Salvador, Jesus Cristo.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNwaaT35skdzBlbqHtFuR5xBnjzUyEYhzuWhXysvKL3KvQTiWDG0RudkExdifM-GeJvWQ6mH47Ul65tJIEl_Dv1dptitSOKIfeAY8VUL53jsF_6otyXbebeOhr-ulBv8zk5xCipYIaLXg3/s1600/1907390_913010318715951_6944445021624922923_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiNwaaT35skdzBlbqHtFuR5xBnjzUyEYhzuWhXysvKL3KvQTiWDG0RudkExdifM-GeJvWQ6mH47Ul65tJIEl_Dv1dptitSOKIfeAY8VUL53jsF_6otyXbebeOhr-ulBv8zk5xCipYIaLXg3/s320/1907390_913010318715951_6944445021624922923_n.jpg" width="213" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Cristo nasceu! Glorifica-o! </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Hoje nossos corações estão repletos com a graciosa alegria
natalina. O Deus eterno torna-se homem, de modo que o homem pode estar unido e
reconciliar-se com Ele para sempre. O Filho de Deus torna-se filho de uma
Virgem de Nazaré e permite ser carregado em braços humanos. Para nós, Cristãos,
este grande e inefável Mistério da encarnação do Filho de Deus é a chave para
conhecer a natureza de Deus e entender a história da salvação. A Natividade de
Cristo mostra-nos quem Deus é e quem devemos ser em relação a Ele e o próximo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7KUBTmJd5OhRy7FXn2fbc0vy3esQYkVW0QtCKqYrcZAbHj_ypRP-50utruqqo5X9GaogKMv232zq5zbcpSWeYOuGNi2RpEIcDORZT2_yFFR1r2wd20KvtHRl7oRhFRHmKLUv_EZ20tTj-/s1600/nativity09.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="129" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7KUBTmJd5OhRy7FXn2fbc0vy3esQYkVW0QtCKqYrcZAbHj_ypRP-50utruqqo5X9GaogKMv232zq5zbcpSWeYOuGNi2RpEIcDORZT2_yFFR1r2wd20KvtHRl7oRhFRHmKLUv_EZ20tTj-/s320/nativity09.jpg" width="320" /></a>Olhando para o Deus
pré-eterno nascido em uma caverna estável simples, a Igreja canta: “Do seio do
Pai Tu saíste, Ó Amante da Humanidade, e na sua inefável bondade aceitou a
pobreza sobrenatural. Tu, Ó Senhor, planejado para nascer em uma gruta, e, como
uma criança, Tu, o Criador e Senhor, foi amamentado nos seios. Portanto,
conduzidos por uma estrela, os Magos trazem-Lhe presentes, como o Senhor da
criação, e os pastores e anjos se maravilham e clamam: Glória a Deus nas
alturas, Quem vem agora na forma de um ser humano, para Nascer na terra "
(Domingo anterior a natividade, Matinas).</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Filho Unigênito de Deus, “ Deus verdadeiro de Deus
verdadeiro”, afim de realizar a vontade de Seu Pai, escolheu ser concebido e
ser carregado por nove meses no útero de uma mãe, e nascer em toda fragilidade
e fraqueza da natureza humana, “assumindo a condição de um escravo e
assemelhando-se aos homens” (Fl 2:7). Ele não tornou-se meramente um ser
humano, mas assumiu toda suscetibilidade e desamparo, e tendo tornado-se
criança, experimentou todas as dificuldades e perigos associados com a vida
humana. Em Cristo Jesus, Deus tomou uma vez por todas a plenitude de tudo o que
consideramos "ser humano" - a medida plena da existência humana com
toda a sua grandeza, mas também todo o seu drama.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Baseado na experiência divino-humana, o Todo-Poderoso sabe
aquilo que dói em mim, porque eu choro ou alegro-me. Ele conhece cada um de
nós, porque até o fim do mundo Ele continua a viver com a humanidade e na
humanidade. Ele continua a participar em cada sofrimento humano, Ele continua
em cada uma de nossas alegrias, Ele continua a morrer em cada morte humana, Ele
continua a ser perseguido e desonrado em cada pessoa a quem o mundo atual
rejeita e despreza. O Natal é o nascimento de Deus em mim, a encarnação do
Filho de Deus na História Humana, na minha vida, não importar quão trivial e
complicado isso possa parecer. Assim, minha vida, seja qual for o caso, adquire
significado, por isso, o que é pessoalmente meu, torna-se pessoal para Ele!</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Hoje Cristo o Senhor nasce na história de nosso povo e de
Sua santa Igreja “por nós, homens,<br />
e para a nossa salvação”. Neste momento da história, que experimentamos juntos,
Ele “é possível levar a termo a salvação daqueles que por ele vão a Deus, porque
vive sempre para interceder”(Hb 7:25). Assim como em Bethlehem, Jesus precisou
de Maria e José para trazê-lo ao mundo da humanidade, hoje Ele precisa de nós,
Cristãos do Terceiro Milênio, para que, através da nossa fé, possamos trazê-lo
ao nosso mundo, à história e à cultura. Ainda mais, devemos trazer Cristo,
nascido hoje para nossa salvação, para nossa vida pessoal, família, e vida
social. Deus quer entrar lá e ser pessoalmente presente. Ele respeita nosso
livre arbítrio e espera-nos a ser aperto a Ele. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Portanto, depende de nós: trazer Cristo em nossas vidas, ou
fechar as portas a Ele, como foi o caso dos moradores de Bethlehem. Onde Deus é
recebido, lá tudo é trazido a vida e renovado. Aqueles que abrem seu coração a
Ele recebem esperança, um novo sentido de sua própria existência, hoje e para o
futuro. Já onde ele é rejeitado, tudo morre e está sujeito a decair, ruir, e
corromper. Ali permanece sob a autoridade da morte, está sujeito a falsos
deuses, violência, e engano, e no final perdem o significado de suas vidas,
perdem a esperança no amanhã, assim como tudo morre diante de seus olhos já
hoje. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Logo, celebremos a Natividade de Cristo, permitindo o
salvador nascer em nosso íntimo. Vamos envolvê-lo no manto de nossa vida
pessoal, familiar, e social. Vamos envolvê-Lo com nossa esperança, assim como
os sábios que seguiram a estrela de Natal. Que nossa vida cotidiana seja
iluminada pelo terno amor, que o Divino Bebê derrama sobre nós.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em nossa vida pessoal, façamos o bem e evitemos pecar. Façamos
um esforço, para que nossos pensamentos e escolhas sejam repletas de Deus.
Vivamos de tal modo que nosso próximo possa ver que somos Filhos de Deus,
seguindo Sua Palavra e Seus mandamentos. Em temos difícieis, não esquecemos que
o Senhor Nosso Deus ama-nos com seu amor ilimitado, que é tão grande quanto
nossos erros e quedas, é tão forte quanto nossos pecados e ofensas. Nosso
Criador deseja que sejamos capazes de trazer o Seu amor na vida dos outros – e
trazer para nossa vida em nossos relacionamentos e ações. O Natal não é apenas
um evento histórico “nos dias de Herodes, Rei na Judeia” (Lc 1:5). O Natal é um
evento espiritual da presença incessante de Deus, encarnada em cada momento e
em cada lugar, cumprido por mim e para mim. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na vida de nossas famílias, em tudo, procuremos viver o amor
e a harmonia. Pais, lembrem-se com mais frequência que as crianças criam a
imagem de Deus em seu comportamento, seu amor pelo outro, seu sacrifício,
generosidade, e alegria da vida. Ensine-os a orar com sinceridade antes de tudo
com seu próprio exemplo. Lembrem-se em tudo que seus filhos tem sido confiado a
vocês pelo próprio Criador e Pai Celestial, de modo que você possam criá-los no
amor por Ele, e para a Sua glória. Especialmente nestes dia festivo, dê-lhes
maravilhosas memórias de Natal, para que possam experimentar a alegria da vida
cristã, que permite superar todas as dificuldades e adversidades.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em nossa vida social, especialmente em meio as atuais mudanças
econômicas e políticas, e conflitos militares, lembremo-nos que Deus está
conosco! Não estamos sozinhos no sofrimento, na dor, e no sangue desta guerra.
Em Seu nascimento Nosso Senhor também é encarnado hoje, neste momento histórico
em que somos chamados a viver e morrer, constuir e restaurar, defender nosso
país dos seus inimigos, e curar as feridas do passado e do presente. No Dia do
Natal, é para nós que S. Paulo fala, chamando-nos a santidade de vida: “Que Cristo habete pela fé em vossos
corações, arraigados e consolidados na caridade, a fim de que possais, com
todos os cristãos, compreender qual seja a largura, o comprimento, a altura e a
profundidade, isto é, conhecer a caridade de Cristo, que desafia todo o conhecimento, e sejais cheios de toda a
plenitude de Deus.” (Ef 3: 17-18).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como Cristãos, somos chamados hoje a ser com os pastores no
Evangelho, que primeiro receberam a boa nova do nascimento do Salvador, para levá-lo
para o mundo e compartilhá-lo com os nossos vizinhos. No cumprimento dessa
missão de natal, vamos encher nossas casas, igreja e toda nossa terra com o
canto antigo canto Koliada-carol<a href="https://en.wikipedia.org/wiki/Koliada">[1]</a>. Hoje deixe o nosso koliada ressoar em toda a
Ucrânia e onde quer que haja um coração ucraniano! Deixe a alegria da festa de
hoje encher-nos de esperança de vitória, não a nossa, mas de Cristo, que só
pode reunir, que hoje parece desesperadamente dividido, tanto na Ucrânia e em
todo o mundo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Levemos o recém-nascido Salvador em nosso canto natalino para
todos que estão tristes ou solitários. Compartilhemos nossa Santa Ceia e a alegria com aqueles que têm sede e fome por justiça e atenção humana. Vamos
visitar aqueles que estão aprisionados, que estão longe de casa ou viajando.
Vamos levar a luz celestial do Natal para os feridos e sofredores. Lembremo-nos
em oração por aqueles que estão cativo, aqueles que sofrem abuso e brandam a
Deus por uma luz de esperança enquanto estão sob fogo na chamada linha de
demarcação, nos territórios ocupados da Ucrânia oriental e da Criméia. Sejamos
unidos em nossos pensamentos e orações com nossos soldados que estão
corajosamente defendendo nosso Natal. Não esqueçamos daqueles que ansiosamente
esperam o retorno seguro deles.</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Queridos Irmãos e Irmãs, desde os mais jovens aos mais
velhos, quer na Ucrânia quer no estrangeiro, do meu sincero coração, desejo a
cada um de vocês um saboroso <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Kutia">[2]</a>, um Natal cheio de alegria e um feliz e
abençoado Ano Novo!</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-58842166020524905872016-11-04T15:13:00.001-07:002017-02-19T14:07:07.750-08:00Tradição Eremítica Maronita: Um reavivamento contemporâneo <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
Não é fácil
escrever sobre a vida de pessoas que escolheram dignamente o silêncio, e
mencionar-lhes quando eles não querem seus nomes na posteridade, tendo decido
se manterem desconhecidos. Apagado da memória das pessoas. Para conhecer
os eremitas Maronitas requer seguir um longo procedimento: informar ao
Secretariado da Ordem Maronita Libanesa, receber a permissão do superior do
monastério que o eremita pertence, e finalmente obter o consenso necessário do
eremita que escolheu o silêncio para não perturbar sua busca de humildade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Neste
estudo, pretendemos considerar a experiência eremítica vivida dentro da Igreja
Maronita. Há quatro eremitas contemporâneos da Igreja Maronita, três monges e
uma monja. Há um programa para introduzir leigos à tradição eremítica maronita,
através da organização “Dias eremíticos” organizado e liderado por Irmãs Antonitas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Reflexões
sobre a espiritualidade eremítica na Igreja Maronita é uma questão muito
delicada e difícil, especialmente pela falta de textos escritos e outras
informações que poderiam facilitar o estudo desta escola de espiritualidade
enraizada na história e revelada através da experiência real da Igreja
Maronita. Porém, a vida monástica e eremítica da Igreja Maronita tem origem em
São Maron, um santo anacoreta que viveu no século quarto e quinto, em uma
montanha situada, provavelmente, na região de Apamea na Síria.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT-OrM28xZifFz-CK0VsSRVa1z_q-kT0SzyOi0-GnizD3HqV1aMwbGY7CHOYRHY2o1bEJBqF-tE6Dm5DvLUnkhqXApZpmzBLS4Fv9zJu-MBx8CndnirxqQqGBerfr7JXKSx_JkQj01VOpn/s1600/Saint-Maron-the-Hermit-of-Syria.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT-OrM28xZifFz-CK0VsSRVa1z_q-kT0SzyOi0-GnizD3HqV1aMwbGY7CHOYRHY2o1bEJBqF-tE6Dm5DvLUnkhqXApZpmzBLS4Fv9zJu-MBx8CndnirxqQqGBerfr7JXKSx_JkQj01VOpn/s320/Saint-Maron-the-Hermit-of-Syria.jpg" width="233" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ícone de São Maron, o Eremita</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
São Maron viveu
ao ar livre próximo à um templo pagão que ele converteu em Igreja, uma vida de
penitência e oração.Esse estilo de vida atraiu um grupo para se tornar seus
discípulos. Reunidos ao redor dele, eles formaram o núcleo da Igreja Maronita,
suas vidas centraram-se no mosteiro dedicado em memória de seu mestre, o
Mosteiro de São Maron situado na vizinhança de Apamea.<br />
<br />
O fato
que ter tido essas origem condicionou e guiou a vida da comunidade maronita. Um
fato único na história Cristã é que a comunidade monástica tornou-se o
principal organizador de uma Igreja, dando vida ao Patriarcado que foi
concedido por tradição o prestigioso título de Antioquia. Está dupla realidade
histórica de São Maron e do agrupamento monástico de seus discípulos
determina a espiritualidade eremítica da Igreja Maronita. Esta espiritualidade
e modo de vida caracterizam a Igreja Maronita e seus féis que apreciam a vida
ascética de seus fundadores.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
A
vida eremítica na contemporaneidade da Igreja Maronita não pode acontecer sem
uma análise precisa de suas origens e de sua evolução histórica. Isso revela
uma sutil mistura de tradição e adaptação. A vida eremítica na Igreja Maronita
é comparável à uma célula no corpo humano; ela constituí a essência de toda sua
vida, de sua espiritualidade e reflete sua identidade. Como a identidade está
envolvida na história, logo a vida eremítica representa hoje em dia não apenas
uma identidade contemporânea da Igreja Maronita, mas também a consequência da
transformação experimentada ao longo do tempo: confusão e ambivalência. Em
outras palavras, a análise da evolução da vida eremítica leva justamente em
consideração o itinerário de uma igreja e de um povo, os Maronitas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 10.5pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: AdvTimes;"><br /></span></div>
<h3 style="text-align: left;">
<span lang="EN-US">Espiritualidade
Maronita </span></h3>
<div>
<span lang="EN-US"></span><br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">A Igreja Maronita
pertence a família das Igrejas Antioquinas Siríacas, e tem moldado
sua própria espiritualidade com a siríaca. A espiritualidade dessas Igrejas
Siríacas é enraizada, por um lado, à espera do retorno de Cristo, descrito por
Michel Mayek como um ‘estado purgatorial’ e, por outro lado, na
meditação das Escrituras que é base para todas as tradições litúrgicas.<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></div>
<span lang="EN-US">
</span>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US"><br /></span></div>
<span lang="EN-US">
</span>
<div class="MsoNormal">
<span lang="EN-US">Está
espiritualidade é baseada no misticismo pneumático, que foi desenvolvido em
três estágios, seguindo três níveis: corporal, psicológico e pneumático. A
espiritualidade Maronita apesar de ser afiliada à espiritualidade Siríaca e
sucedê-la, distingui-se através da especificidade de alguns de seus elementos
adquirido ao longo da história. Através de seu apego à terra, está
espiritualidade revela-se profundamente humana. Seu entendimento de igreja é
ecumenicamente aberto. A espiritualidade do sofrimento, martírio, crucificação
e ressurreição de Cristo, uma espiritualidade de espera pela Parusía.
Finalmente, é uma espiritualidade que, apesar de dar nascimento a uma igreja,
tem mantido fiel ao seu caráter monástico.<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></span></div>
<span lang="EN-US">
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZAD-Q-rbHdCf5H54zaHVBICIOOuru5CBBrwBWmlsy7MmZgA-mawA0FXrCzT4RaqxCAti9jgO8isdNkGq0Z2LflvuNfF64Y17IgeJuFKYZCP6clCZx6NtcRgHQH_1-rdtaLkvk6vp1A1GX/s1600/img_0880.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZAD-Q-rbHdCf5H54zaHVBICIOOuru5CBBrwBWmlsy7MmZgA-mawA0FXrCzT4RaqxCAti9jgO8isdNkGq0Z2LflvuNfF64Y17IgeJuFKYZCP6clCZx6NtcRgHQH_1-rdtaLkvk6vp1A1GX/s320/img_0880.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Mosteiro de Mar Antonios Qozhaya</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
A ligação dos
Maronitas ao Líbano mostra sua ligação ao caráter sagrado da terra. A
acomodação no Norte do Líbano tem tornado-se uma vocação. Fazendo um refúgio
fora dessas montanhas e se estabelecendo no fundo e íngreme Vale do Qadisha,
os Maronitas foram capazes de conservar o que eles receberam e torná-lo
produtivo. Aqui reside sua originalidade; aqui poderia ser o testemunho que
eles devem dar no coro ecumênico. </div>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span><br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Líbano tem o
caráter de uma terra prometida que não oferece nada aos Maronitas senão cumes,
deserto e vales selvagens, um país que está incessantemente contestado e
periodicamente abandonado por causa de um novo êxodo. Seria capaz, como S. Maron quando
transformou um templo pagão em uma montanha próximo de Cyrrhus, transformar
lugares proeminentes no Líbano de mitologia fenícia em oratório e ermitas? O
Sagrado relacionamento formado entre o Líbano e os Maronitas transformarão a
terra de refúgio em uma Sé Patriarcal da Igreja Católica. A partir de então, o
patriarca tem tornado-se símbolo de unidade, uma vez que todos os grupos
Maronitas da diáspora reivindicam sua autoridade eclesial. Michel Hayek notou
corretamente que ‘os Maronitas trabalharam, construíram, plantaram como
celebramos a liturgia: tudo isto tinha um sabor sacramental, um gosto
litúrgico: a videira e o trigo para o pão e o vinho da Eucaristia, a oliveira
para refinar o óleo dos santos, a amoreira para tecer pano de altar e vestidos
de casamento. Tudo é sinal do grande além’.<a href="http://m.%20hayek%2C%20%E2%80%98l%E2%80%99e%C2%B4%20glise%20maronite%20et%20la%20terre%E2%80%99%2C%20the%20second%20world%20maronite%20conference%2C%20new%20york%2C%20october%201980%2C%20n.p./"><span style="color: blue;">1</span></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG1qOKUSWu2zHc6qMr441A5Jo3TNHMge5jkpvZg81szgPgFCUuOEg1QhRWB9hig1ZEOT0wlWM3v8NxjWvBTC1qc_VzQbybdtCO_1a28np8w-ZXNQJoxOaLxYN8ghDXDe8FzsvN2xVFQfVb/s1600/5465467.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG1qOKUSWu2zHc6qMr441A5Jo3TNHMge5jkpvZg81szgPgFCUuOEg1QhRWB9hig1ZEOT0wlWM3v8NxjWvBTC1qc_VzQbybdtCO_1a28np8w-ZXNQJoxOaLxYN8ghDXDe8FzsvN2xVFQfVb/s320/5465467.png" width="320" /></a>A espiritualidade
Maronita tem um caráter ecumênico, um universalismo espiritual decorrente de
seu pertencimento à Igreja Católica (Universal). O que distingue a Igreja
Maronita das demais Igrejas Siríacas é sua união com a Sé de Roma. A Igreja
Maronita é também a única no Cristianismo Oriental que não tem uma origem
Ortodoxa – todos os Maronitas estão em comunhão com Roma. Seu universalismo
também tem sido manifestado através de seu constante diálogo com o mundo
Árabe-muçulmano.<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjutxSmj0LGwhUJ_wtI-tdNWivb5MOMSI5DO-OoaZkI7BT5gKQCT6nc46SD47rfEqNDuMYy8_dNKE_IrxoczuxT7drG6nNcTMEF0CrSXMFE7wT4fP9mUjFNrx1Tgs8ruNIiRjROqHmdiX_D/s1600/1-Dedication%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjutxSmj0LGwhUJ_wtI-tdNWivb5MOMSI5DO-OoaZkI7BT5gKQCT6nc46SD47rfEqNDuMYy8_dNKE_IrxoczuxT7drG6nNcTMEF0CrSXMFE7wT4fP9mUjFNrx1Tgs8ruNIiRjROqHmdiX_D/s320/1-Dedication%25281%2529.jpg" width="261" /></a> <span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A cruz está no
centro da Espiritualidade Maronita. É fundida com a pessoa de Jesus Cristo que
morreu e ressuscitou dos mortos. É como ele: poderoso, vitorioso, glorioso, a
fonte da luz, provedor da vida e fonte de imortalidade. Esta visão do Cristo
Crucificado vem como uma grande consolação aos Maronitas, pois permite entender
e internalizar as perseguições que ele tem suportado e que eles consideram como
sofrimento unido aqueles de Cristo na Cruz, encontrando nisto toda sua
esperança para a glória e a vitória. É a própria Cruz que lhes permite dar um
sentido ao seu sofrimento,<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
transformando sua fraqueza em força, sua perseguição
em vitória e sua morte em Ressurreição.<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-5587117595033588972016-07-28T11:22:00.001-07:002016-07-28T12:07:45.899-07:00A respeito da Oração de Jesus, pelo Hieromonge DionísioO que é a Oração de Jesus? Qual é sua origem? Como ela é praticada no Oriente cristão? Como praticá-la na vida cotidiana?<br />
<br />
Estas são perguntas que fiz ao Hieromoge Dionísio antes que ele saira de viagem. Compartilho aqui sua resposta para o proveito espiritual de todos. Deus nos abençoe.<br />
<br />
No Evangelho segundo São João 16,23b ouvimos que o próprio Senhor nos diz:<br />
<span style="color: lime;"><br /></span>
<i><span style="color: lime;">“Eu lhes asseguro que Meu Pai lhes dará tudo o que pedirem em Meu Nome.”</span></i><br />
<br />
Pedir em Nome de Cristo, dizer o doce Nome de Jesus. Esse é o resumo, a Oração em nome do Nome de Jesus, chamada oração monologica, ou seja, a oração de uma só palavra, ou a oração feita pela Palavra Verdadeira, a única Palavra do Verbo de Deus feito carne. A Oração de Jesus é a alma de toda oração.<br />
<br />
<i><span style="color: lime;">“Até agora vocês não pediram nada em Meu Nome. Peçam e receberão, para que a alegria de vocês seja completa.”</span></i> (João 16,24)<br />
<br />
O Senhor nos convida à oração, nos chama, nos indica como temos que ser transformados em seres plenos, cheios de uma alegria perfeita, que não procede de nosso ser, de nosso conhecimento, de nossos poderes, mas de Seu poder, por meio do Espírito Santo.<br />
<br />
Desde o início da Igreja, os cristãos, fiéis ao mandamento do Senhor, oram ao Pai por meio do Nome do Filho, Jesus. E esta oração inspirada por outras, como a do o cego de nascença ou a do o publicano no templo, tal como aparece no Evangelho, forma uma formulação, que é a mais comum, que consiste em dizer:<br />
<br />
<i><span style="color: red;">“Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tende piedade de mim, pecador.”</span></i><br />
<br />
É um “Senhor, tende piedade” ampliado e enriquecido. É um “Senhor, tende piedade” que ressoa nas profundezas de nosso coração, que se une à nossa vida natural, transformando-a pela força da graça, que pulsa dentro de nosso coração como o verdadeiro coração da vida divina em nós.<br />
Seremos transformados, e seremos transformados pela ação de Cristo em nós. É o próprio Pai dos Céus que se move no mais profundo de nosso coração e que transforma nosso ser.<br />
<br />
<i><span style="color: lime;">“Vem a hora em que não usarei mais esse tipo de linguagem [por meio de símbolos], mas lhes falarei abertamente a respeito de Meu Pai. Nesse dia, vocês pedirão em Meu Nome e não será mais necessário que Eu peça ao Pai em favor de vocês, pois o próprio Pai os ama....”</span></i> (cf. João 16,25ss)<br />
<br />
Orar ao Pai em Nome de Cristo. Este é o chamado do Filho de Deus. Somos adotados no Filho, e a Oração do Nome é a própria respiração de nossa alma. Ela se transforma no centro luminoso onde o Senhor transforma nossa vida em uma vida eterna. Ele vai iluminando cada recanto do nosso ser e vai dispondo-nos à vida do Céu.<br />
<br />
A oração de Jesus nos dirige ao coração do Pai, mas também nos coloca no lugar correto, no lugar verdadeiro que temos no Reino de Deus. Somos filhos de Deus por adoção em Jesus Cristo, mas somos caminhantes deste mundo. <br />
Diz o Senhor na carta aos Efésios 6,10ss:<br />
<br />
<i><span style="color: lime;">“Fortaleçam-se no Senhor e no Seu forte poder. Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do Diabo, pois a nossa luta não é contra carne e sangue, mas contra os poderes e autoridades, contra os dominadores deste mundo de trevas, contra as forças espirituais do mal nas regiões celestiais.”</span></i><br />
<br />
Nossa luta não é contra inimigos de carne e sangue. O próximo não é nosso inimigo. Pode ser nosso adversário, mas com a força do Nome compreendemos que o nosso verdadeiro inimigo é invisível. Nosso verdadeiro inimigo sabota, ataca e procura perverter nosso caminho ao Pai. Ele espreita e procura fazer com que nos percamos.<br />
<br />
Conscientes, iluminados pela Palavra do Senhor, oramos com a Oração de Jesus. Mantemos nossas mentes e nossos corações iluminados pela presença do Nome.<br />
Agora, é nosso ser que participa desta luta pelo Reino dos Céus, desta luta para escapar da escuridão.<br />
<i><span style="color: lime;"><br /></span></i>
<i><span style="color: lime;">“Vistam toda a armadura de Deus, para que possam resistir no dia mau e permanecer inabaláveis, depois de terem feito tudo. Assim, mantenham-se firmes, cingindo-se com o cinto da verdade, vestindo a couraça da justiça e tendo os pés calçados com a prontidão do evangelho da paz. Além disso, usem o escudo da fé, com o qual vocês poderão apagar todas as setas inflamadas do Maligno. Usem o capacete da salvação e a espada do Espírito, que é a palavra de Deus.”</span></i> (Efésios 6,13-17)<br />
<br />
Não estamos sozinhos neste caminho até o Pai. Somos admitidos e chamados como filhos da Igreja. Ela, como mãe fiel, nos reveste da verdade, do ensino, nos ilumina, nos nutre, nos serve da mesa abundante do Corpo e Sangue de Cristo. Nos dá o perdão através do Sacramento da Confissão. Nos Divinos Mistérios nos encontramos com Deus feito homem que nos fortalece para a luta contra os inimigos invisíveis, contra nossos verdadeiros inimigos.<br />
<br />
<i><span style="color: lime;">“Orem animados pelo Espírito em todas as ocasiões, com toda oração e súplica; tendo isso em mente, estejam atentos e perseverem na oração por todos os irmãos.Orem também por mim, para que, quando eu falar, seja-me dada a mensagem a fim de que, destemidamente, torne conhecido o mistério do evangelho”.</span></i> (Efésios 6,18s)<br />
<br />
Orar uns pelos outros. A Oração de Jesus não é um caminho solitário distante do próximo no qual alguém iria se concentrar equivocadamente em si próprio. A Oração do Nome é mergulhar no coração que ama a todos os homens, que oferece seu amor redentor através da Igreja. É uma oração pessoal e eclesial ao mesmo tempo.<br />
<br />
Elevar as súplicas constantemente ao Pai animados pelo Espírito. A Oração de Jesus é uma expressão simplicíssima e central da vida da Santíssima Trindade na qual nós somos inseridos, somos levados, somos incorporados por pura misericórdia de Deus.<br />
<br />
Nós, cristãos, buscamos à Jerusalém celeste, queremos voltar ao Pai. E desde o início da Igreja, muitos filhos de Deus têm se afastado das tentações deste mundo para buscar a Face de Deus, não para se afastarem dos irmãos, mas como forma de vigilância para procurar o conhecimento e a comunhão com Deus para os outros irmãos. É muito fácil desviarmo-nos em meio às preocupações deste mundo. E foram precisamente estes eleitos de Deus, estes humildíssimos servos de Deus, os que primeiro se aprofundaram neste mistério da Oração do Nome de Cristo, esta oração que reúne todos os elementos que precisamos para manter-nos caminhando na fé, mas que não esgota a riqueza de toda a Igreja.<br />
<br />
A Oração de Jesus é um centro luminoso no qual nossa fé pode crescer unindo-se de coração ao Senhor em todos os momentos de nossa vida. Sem dúvida, os mosteiros são faróis que previnem os fiéis sobre as perigosas escarpas deste mundo, o que devemos evitar, o que temos de procurar. No entanto, não constituem um monopólio da vida espiritual, mas fontes, centros, para que todos os cristãos possam respirar esse Nome, vivendo a presença vivificante do Nome de Deus em nosso coração onde habita por meio da graça.<br />
<br />
Praticamos a Oração de Jesus, não nos contentamos em sabê-la. Oramos, a cada momento, com a oração: <i><span style="color: red;">“Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tende piedade de mim, pecador”</span></i>. Podemos fazê-lo de uma forma mais simples, conforme as necessidades do nosso coração. Mas procuramos assegurar essa Presença a cada instante de nossa vida.<br />
<br />
Ele é a luz, a luz do mundo, a luz que ilumina a todo homem que vem a este mundo e esta luz ilumina o profundo da consciência e do coração, as entranhas, o mais profundo do ser. O mistério de nossa pessoa, onde o olho humano não penetra, e falha o intelecto humano.<br />
<br />
Dizemos esta oração em nosso interior e também com a boca. Repetimo-la acompanhados do cordão de oração: do chotki ou komboskini, ou a repetimos com outro objeto que nos possa auxiliar nessa mesma prática. O cerne principal é nomear, buscar, chamar Àquele ante Quem se dobra o joelho de todo ser no Céu, na terra e nos abismos. Essa oração nos transforma nos portadores de Deus que proclamamos a riqueza inesgotável do Nome de Cristo a cada instante e a cada criatura.Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-90048600658898942862016-07-26T16:55:00.002-07:002016-07-26T17:57:05.506-07:00Deificação vs Nirvana<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.5pt;">(versão brasileira: João Antunes)</span><b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 13.5pt;"> </span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; mso-margin-bottom-alt: auto; mso-margin-top-alt: auto; mso-outline-level: 3;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span style="color: #cc0000; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Pergunta:</span></u></b><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><br />
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"> </b> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">O arquimandrita Sofrônio em seu
livro “Ver Deus como Ele é”, nos diz o seguinte: </span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Nada na natureza é uma repetição absolutamente idêntica. E isto se
aplica, sobretudo, à realidade de seres racionais. Todo homem tem um coração formado
‘à parte’ por Deus (cf. Salmo 32/33,15): é o coração de uma determinada pessoa-hipóstase
e, como tal, irrepetível. Em sua consumação, cada pessoa receberá certamente para
sempre um </i>nome<i style="mso-bidi-font-style: normal;">, conhecido somente por
Deus e por aquele que o recebe (cf. Ap 2,17). Deste modo, por mais que a vida
de todos os salvos seja </i>uma<i style="mso-bidi-font-style: normal;">, como </i>um<i style="mso-bidi-font-style: normal;"> é o reino da Santíssima Trindade (Jo
17,11.21-22), o princípio pessoal de cada um de nós será irredutível ao de
outro.</i>”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Devemos
entender então que, de acordo com a tradição cristã, contrariamente ao pregado
pelas diferentes correntes pseudoespirituais sobre a aniquilação da pessoa, os santos,
ou seja, aqueles que, pela deificação, tornaram-se deuses pela participação,
mas não por natureza, preservam uma singularidade irredutível em seu estado de bem-aventurança?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><u><span lang="ES" style="color: #cc0000; font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Resposta do Hieromonge Diego:</span></u></b><span lang="ES-AR" style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheMDkXVuLaJnxzFlVOWjfcFq27_ustTVT91Zh-Ga0YXTK5q4N93RHBB-8BxxXxJyeuzll6lOHFV6ax0Te3wL6xz_bBnOB89h8KhPgBETL7UfmPq9A6mRWsQynKVQDwNeV_7oiuLCEshW8y/s1600/1266450_716244011725250_1574810377_o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEheMDkXVuLaJnxzFlVOWjfcFq27_ustTVT91Zh-Ga0YXTK5q4N93RHBB-8BxxXxJyeuzll6lOHFV6ax0Te3wL6xz_bBnOB89h8KhPgBETL7UfmPq9A6mRWsQynKVQDwNeV_7oiuLCEshW8y/s320/1266450_716244011725250_1574810377_o.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Então você
me pergunta se o que Sofrônio fala desta condição de pessoa irredutível é
verdadeiramente assim na Revelação que Deus fez em nós, contrariamente ao que é
proposto pelos pontos de vista pagãos de uma aniquilação do eu. Bem, Deus criou
o homem à Sua imagem e semelhança. Por criado à imagem e semelhança, os Padres
[da Igreja] entendem que é criada “pessoa”, imagem, e “semelhança” de acordo
com a concepção de Deus. A semelhança, a vida da graça, perdeu-se pelo pecado e
a restauramos por Jesus Cristo. A restauração da semelhança por Jesus Cristo,
também implica uma restauração da imagem de acordo com o Original, já não com a
deformidade que tem a imagem, a pessoa humana, de acordo com o pecado, mas à
Vontade benéfica, sempre benéfica, de Deus que nos criou, e nos criou para fazer-nos
partícipes de Seu amor. Então, este caminho de retorno, este caminho de volta ao
Pai, este retorno ao Pai, saídos do nada, criados no ventre de nossa mãe, toma
distintas fases: em primeiro lugar, a adoção [filial] que recebemos em Jesus
Cristo no batismo, com isso passamos a ser filhos do Pai, passamos a ser morada
do Espírito [Santo], e somos também imagem do Filho, porque o Pai vê em nós o
Filho, o Filho por meio do qual Ele fez todas as coisas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">O
principal deste caminho nunca muda; a ação de Deus está sempre direcionada para
que sejamos mais o somos destinados a ser em Seu plano, Seu plano cheio de
sabedoria; saímos do nada e somos levados por Deus e convidados a participar, a
cooperar, com a graça, com nossas potências limpas do pecado. Vamos
aproximando-nos pelo caminho da santidade, pelo caminho da deificação, a <i style="mso-bidi-font-style: normal;">theosis</i>, e o vamos fazendo seguindo os
passos do Filho, sendo dóceis ao Espírito, ou seja, caminhamos para o Pai levados
justamente pelo Espírito e pela Verdade. O verdadeiro culto, diz o Senhor,
deixará de ser neste ou naquele lugar, mas será de um modo em particular, ou
seja, em Espírito e em Verdade, e não podemos separar o verdadeiro culto do
caminho da deificação; que sejamos transformados em deuses pela participação de
nenhum modo nos desvia da centralidade deste culto ao Pai, culto ao Pai a Quem
conhecemos em Jesus Cristo por meio do Espírito Santo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Esta
deificação, longe de apagar de nós o que somos, longe de assimilar-nos a algo
que nos supera e que nos apaga, muito pelo contrário, faz crescer em nós as
sementes da graça, as sementes da Bondade de Deus e Seus dons, e desta mesma
forma cresce em nós o que Ele semeou e nos transformamos no que Ele deseja.
Alcançamos o nosso próprio bem e podemos dizer que nossa pessoa se deixa ao
querer de Deus, que faz cada um diferente, dentro de um plano que supera nossa compreensão
e que reconhecemos como excelente, e muito bom, porque todos os caminhos do Senhor
distam de nossa vontade, como a Terra do Céu. Nós nunca deixaremos de ser
humanos, mas seremos transformados na graça, na medida da Vontade de Deus, e seremos
assimilados a uma ordem superior, que não nos apaga, mas muito pelo contrário, as
energias divinas que atuam em nós são liberadas a uma escala infinitamente além
de nossas possibilidades, como os santos participam deste mistério redentor;
esse mistério redentor que desempenham os santos, cada qual distinto,
insubstituível, é um também com seu ministério da Trindade de Deus; eles estão
divinizados plenamente e, no entanto, intercedem; adoram ao Pai e também são
morada evidente do Pai, são uma só coisa.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Quando o
homem contemporâneo de alguma forma olha com desejo esses caminhos de
aniquilação, de fato está revelando seu estado interior de vazio, de
autosaciedade, de autocomplacência, que leva justamente a um desejo de
aniquilação. Há uma lei espiritual que faz com que quando nós, do nosso próprio
mundo, nos elevamos acima de Deus, as obras que criamos também se voltam contra
nós. O Apóstolo São Paulo diz isso falando, inclusive, daqueles que evangelizam:
“<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Alguns constroem com ouro, outros com
pedras [preciosas], outros com palha, tudo será provado pelo fogo e alguns salvarão
sua vida como quem escapa de um incêndio. Cada um examine com o que constrói</i>”
(cf. I Coríntios 3,12ss). Agora, quando o Apóstolo fala de construir, ele não está
obviamente falando de alguma construção material, nem sequer está falando
diretamente da construção de uma comunidade de pedras viventes, mas está
falando em primeiro lugar da construção da vida da fé: como o <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">homem novo</b> é edificado em nós. Na carta
aos Colossenses está muito bem descrito qual é o caminho do homem que, levado por
seus próprios desejos chega ao precipício de querer o abismo, o abismo que vem
a suprimir seu orgulho, o abismo que vem a compensar o enorme peso de querer
carregar o mundo em seus ombros, de querer comandar tudo, de querer dominar. Um
domínio sem Cristo é um domínio contra Cristo, “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">aquele que comigo não ajunta, espalha</i>”, diz o Senhor (cf. Mateus
12,30). Da forma como é guiada a civilização hoje, esta é uma civilização
construída contra Cristo, procurando inclusive suplantá-lO, sendo este o
verdadeiro significado da palavra Anticristo, um falso Cristo. Com falsas forças,
procuramos explicitar a fé. Cremos que os avanços na medicina tornam menos
necessária a fé e, se não, prestemos atenção em que ponto recorremos a Deus: se
quando perdemos a esperança nos médicos ou quando nos é informado o primeiro
diagnóstico. Cada um examine com o que constrói, ou seja, com o que coopera
para a obra de Deus, se é dócil à vontade de Deus, se é plenamente, ou se é em
vão, porque ouve e não cumpre, se é abertamente contrário aos mandamentos de
Deus.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Por esta
razão, devemos examinar em nosso coração quais coisas estão impedindo que seja
edificado em nós o homem novo, aquele que constantemente avança renovando essa
imagem de Cristo, esse novo homem em cujo coração habitam riquezas insondáveis
que são derramadas em nós. Consideremos o mistério escandaloso da fé, da verdadeira
fé tal como o Senhor a revelou, que afirma que Deus se fez homem e que não
deixou de sê-lo, e o segundo mistério, mais escandaloso ainda, que nós ao
sermos transformados não deixaremos de ser homens e, além disso, no fim dos
tempos ressuscitaremos. Nem mesmo os santos no céu completaram seu processo,
porque também eles têm que passar pela ressurreição, pela fé sabemos que
aqueles que estão no céu ainda não ressuscitaram, exceto nosso Senhor, o
primeiro saído dentre os mortos, e Sua Mãe Santíssima. Não há clareza se todos
aqueles que foram apontados como ressuscitados nas aparições depois da
ressurreição de Cristo — naqueles dias apareceram muitos homens da antiguidade,
muitos profetas famosos em Jerusalém e arredores —, não há uma afirmação clara
de que seja a ressurreição dos mortos, mas que seja justamente apenas uma
aparição, como pôde haver sido a de Lázaro, que é uma ressuscitação, uma graça
de estar neste mundo por uma virtude de Deus, mas que não atingiu o estado da
bem-aventurança final, que neste caso, sim a alcançou a Bem-aventurada Virgem
Maria.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Retornando
à deificação e à força com a qual Deus age, a vida da graça então se move
dentro destes parâmetros: Deus se fez o homem e com isso completou a Criação, e
Deus atrai o homem a si, para que seja transformado sem deixar de ser ele
[homem], deus por participação. Por isso é essencial examinar nossas reais vontades.
Em nossos dias a “oração de Jesus” suscita muitos adeptos, muitos seguidores, os
ícones invariavelmente atraem pessoas de todas as origens e também suscitam uma
grande adesão; há inclusive autores espirituais, Padres da Igreja, que são
lidos mais hoje em dia do que em outros momentos da história. Busca-se com uma
grande avidez, mas deve-se examinar isso espiritualmente, para não cair-se na
profecia que está nos Profetas, e diz: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Enviarei
fome a toda esta terra; não fome de comida nem sede de água, mas fome e sede de
ouvir as palavras do Senhor. Os homens vaguearão de um mar a outro, do Norte ao
Oriente, buscando a palavra do Senhor, mas não a encontrarão</i>” (cf. Amós
8,11s). Por isso devemos vigiar para que esta profecia não se cumpra em nós e para
que sejamos admitidos com humildade na graça de Deus; ser admitidos com
humildade não significa tomar por nossa conta àqueles elementos que nos foram
úteis para o nosso caminho, mas entrar caminhando, compreendendo o chamado de
Cristo a seguir Seus passos, seguir Seus passos carregando a Cruz, em um
caminho estreito. Não há nenhuma rodovia em direção a Deus, não há nenhum teleférico
até Deus, nada nos livra da fadiga da Cruz, seja em uma vida muito longa, seja
em uma vida muito curta, seja com obras manifestas de fé, seja com uma fé
simples como a do bom ladrão, uma fé que chegou a abrir-lhe os portões do Paraíso
e também nos abre as portas do Paraíso, porque essa fé simples do ladrão é uma
luz em nosso caminho, como a fé do publicano no fundo do Templo que dizia “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">Senhor, tende piedade de mim</i>”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDCH-zNV8ZSSjsklgKiOMv1ODYgLfnZlTJPchEtLZvXVGmgms1hk9kRZflfA37OpSiDqBAe_a5-CGT9LqvP7PUiPIINwc4wLKScIfGWlZcLmWqU_ss6nzZzkKSWIOAzfRX9Pd09oLDUgPq/s1600/1935902_102204363129221_5959361_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDCH-zNV8ZSSjsklgKiOMv1ODYgLfnZlTJPchEtLZvXVGmgms1hk9kRZflfA37OpSiDqBAe_a5-CGT9LqvP7PUiPIINwc4wLKScIfGWlZcLmWqU_ss6nzZzkKSWIOAzfRX9Pd09oLDUgPq/s320/1935902_102204363129221_5959361_n.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Temos que
partir do ponto de que não somos chamados a suprimir essas coisas simples, mas
repetí-las incessantemente. Na verdade, quando vamos à comunhão na Divina
Liturgia, dizemos justamente isso: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Creio
Senhor, e confesso, que Vós sois realmente Cristo, o Filho de Deus vivo, que
viestes ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o primeiro”</i>. Não
posso receber o Corpo de Cristo, se não tenho a certeza de que sou o primeiro
dos pecadores; se me aproximo murmurando julgamentos contra os demais, se creio
que algo do que fiz me coloca acima dos outros. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Recebei-me, hoje, participante da Vossa ceia mística, ó Filho de Deus.
Porque não revelarei Vossos mistérios aos Vossos inimigos, nem Vos beijarei
como Judas; mas como o bom ladrão eu Vos digo: lembrai-Vos de mim, Senhor, em Vosso
reino”</i>. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“Lembrai-Vos de mim, Senhor”</i>,
o clamor do fiel se acentua na medida em que mais se aproxima do alto; na
medida em que se apaga a nossa penitência, na medida em que se apaga a nossa
condenação; na medida em que se apaga o nosso temor de Deus, temos assim a clara
certeza de estar desviados, de estar seguindo a nós mesmos, ou seja, de
estarmos perdidos. E essa clareza Deus nos dá, dá-la o Espírito Santo, que
ensina por meio da Igreja, que é Santa e da qual nos desgarramos quando
pecamos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Às vezes,
quando professamos a fé verdadeira, nós podemos compadecer-nos, ou alguns indignar-se
contra aqueles que praticam uma fé mutilada, deformada, no entanto, nós quando
pecamos, somos piores do que eles, porque mesmo conhecendo-a, nos desgarramos
da verdadeira vida; temos uma luz mais forte que nos ilumina e mesmo assim erramos
com muito mais gosto, por isso, isto é o que mais deve forçar-nos a mudar pela
humildade. É aí, quando compreendemos que tudo coopera para o bem daqueles que
amam a Deus, e se o Senhor volta a colocar em nós este desejo de amá-lO, e
viver conforme Seus mandamentos, o que é o mesmo, que então aprendemos a ir por
esse caminho de humildade e, inclusive, a ver naqueles contratempos e
obstáculos que surgem em nosso caminho, uma palavra do Senhor destinada a edificar-nos,
a fazer-nos crescer, a santificar-nos, a arrepender-nos, a ajudar os outros, a
seguir neste caminho para o Pai, que como todo caminho, ou melhor, toda trilha,
toda pequena trilha, tem os seus perigos, mas nisto temos o auxílio daqueles
que nos precedem, aqueles cuja fé é uma tocha [que ilumina o caminho] para nós e
que nos permite seguir nesta escuridão crescente no caminho para o alto. Se erguermos
a vista com fé, veremos na vida da Igreja muitas tochas que nos precedem e que vão
com a vida da fé iluminando nossos passos; se não as vemos, então possivelmente
estamos seguindo outro caminho, um caminho construído sobre nossa presunção.
Porque a luz de Deus vem a nós para nos iluminar e para que nos arrependamos,
não para jogar em nossa cara nosso pecado ou para zombar dele, mas para nos
curar, e é aqui, quando falamos da santificação, da deificação, que também
precisamos falar da vida do pecado, que é morte, que é dano, que é míngua, que
é perda.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Às vezes,
as ideias que temos sobre o pecado e a graça são o principal obstáculo para que
possamos viver a vida de Deus. Quantas vezes uma pessoa que acredita estar
buscando a Deus se depara com o pecado do outro ou com o pecado que acredita
que tem o outro ou com o que lhe parece ser [o pecado do outro] e está certo de
que deve ser assim e se sente afastar-se de Deus porque, ao julgar o outro, ao
condenar o outro, o está invejando. Cobiçar o pecado do outro acontece, da forma
mais eficaz, pela condenação [do outro mediante nosso julgamento], porque não
nos permite reconhecer nossos verdadeiros sentimentos. “Como pode ser que Fulano
cometa pecados e eu tenha que suportar não pecar para ficar parado no mesmo
lugar?” Creio que, no que diz respeito a essa mesma pessoa, se pensássemos que ela
teve um acidente de carro nós não a invejaríamos e nem iríamos julgá-la, pensaríamos
talvez: “Bom, coitada, espero que se restabeleça, vou rezar por ela”, “que
perda terrível, oxalá possa recuperar-se, oxalá esteja bem preparada para encontrar-se
com Deus”. Quando nos sentimos donos da situação, sentimo-nos muito
misericordiosos de acordo com nossa própria ideia. No entanto, quando vemos que
o outro peca, devemos ter exatamente a mesma disposição; se compreendemos que o
pecado é um dano, então não invejaremos, através do julgamento, sua posição equivocada,
não procuraremos obter o que está fazendo o outro perder-se. Não pensaríamos
assim se tivéssemos misericórdia e com humildade pedíssemos ao Senhor que tenha
piedade também de nós, não permitindo que caiamos, que sejamos humildes e operantes
nas mãos de Deus, ativos nas mãos de Deus, ou seja, <span style="font-family: "times new roman" , "serif";">de</span> mãos juntas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Há um
poema do poeta russo Alexei Jomiakov, que diz: <i style="mso-bidi-font-style: normal;">“forte é a mão daquele que ora”</i>. Forte é a mão daquele que ora, e
isso é para nós um indicador de que nossas fraquezas, muitas vezes não são
fruto da natureza que herdamos, mas fruto da natureza que arruinamos; que por
falta de cuidado espiritual, por falta de discernimento, por falta de
sobriedade, por falta de vigilância do coração, por falta de humildade, estamos
deixando passar todas as oportunidades que Deus nos dá; não por inadvertência, mas
por uma preguiça espiritual, uma profunda preguiça espiritual que temos. Ao desejar
a santificação do próximo e não buscá-la para nós mesmos, porque a forma mais
eficaz de ajudar o próximo a ser santo é empreender o caminho de Deus, empreender
esse caminho, no qual, passo a passo vamos despojando-nos daquilo que
acreditamos que somos. “Eu sou muito sincero!”, muitos dizem, quando na
realidade geralmente faltam à caridade em todos os sentidos, isto não é
sinceridade. “Eu sou muito bom!”, mas talvez seja porque é muito cômodo ser
complacente e não buscar o bem para os demais. “Eu sou muito generoso!”, mas
talvez não dê do que lhe sobra, ou dá o que lhe parece que os outros necessitam,
mesmo que saiba que vá fazer mal. Então, também encontramos os que dizem: “Eu
sou muito humilde!”, e talvez o seja por não terem colocado para trabalhar quaisquer
dos dons [recebidos] de Deus, como aquele que fez um buraco profundo, enterrou
o que Deus deu a ele e disse: “Eu sou humilde, não me gabo das obras de Deus”.
Por isso, nada melhor que colocarmo-nos em caminho e aprender dos Padres [da
Igreja], aprender da fé da Igreja, nutrirmo-nos dentro da Divina Liturgia, que
é o colo da Igreja, é o peito [que nutre], podemos até dizer que é o útero de Deus,
onde somos refeitos. Não somente temos fé e vamos render culto, mas somos refeitos
em cada Liturgia na medida da nossa fé, pela qual somos levados a Deus, a fé nos
tem a nós, no melhor dos casos; Deus nos pescou, no melhor dos casos; Deus está
em nós e nós em Deus. É uma experiência muito comum, muito habitual, melhor
dizendo, experimentar na Liturgia isto, que Deus está em nós, pela paz que
experimentamos, e Deus está ao nosso redor: “<i style="mso-bidi-font-style: normal;">O anjo do Senhor é sentinela ao redor daqueles que o temem, e os livra</i>”
diz o Salmo (34,7). É sentinela ao redor, mais precisamente, acampa em torno, e
esses fieis experimentam uma proteção, experimentam uma liberdade para poder
dedicar-se ao bem, que é o fim último da liberdade. Liberdade não é a
capacidade de fazer o mal, é a capacidade de escolher entre um bem e um bem
melhor, entregar-nos sinergicamente à graça; nossas ações movidas pela graça de
Deus, infundidas pela graça de Deus, operam como deveriam.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJyFsyEKUQ7ttyVMzi9gLyQBCjOSUSONtCn9r4w94kH0jUh9rRZdMkNt3FjkZr0zltzyXPU0rUs4kV9sTlcxKarY59trwfpMw5D7Mh7lzh6mNSteNw4RBcIcPTYHiNO8rFGKgjR3Yj_Gi9/s1600/603725_10152255546741121_5190101148231110625_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJyFsyEKUQ7ttyVMzi9gLyQBCjOSUSONtCn9r4w94kH0jUh9rRZdMkNt3FjkZr0zltzyXPU0rUs4kV9sTlcxKarY59trwfpMw5D7Mh7lzh6mNSteNw4RBcIcPTYHiNO8rFGKgjR3Yj_Gi9/s320/603725_10152255546741121_5190101148231110625_n.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td></tr>
</tbody></table>
<br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">A
graça de Deus, desde um determinado ponto de vista, nos supera em muito mais do
que o que a mente pode chegar a compreender e, por outro lado, somos quase feitos
com natureza divina, estamos feitos para viver nela. Se alguém compra um carro
novo, quer que esse carro funcione bem, custou-lhe muito esforço para obtê-lo, estará
muito feliz com este novo carro que vai levá-lo a muitos lugares e visitar as
pessoas que ama e fazem coisas que são boas, agradáveis, vai cuidar muito,
antes de tudo, alimentá-lo com o combustível adequado e se o seu bolso permitir,
vai tentar fazê-lo com o melhor combustível possível, projetado para esse carro.
Mesmo que a comparação não seja exata, entretanto, podemos dizer, precisamente,
que estamos feitos para viver em Deus, não que Deus seja nosso combustível, não
há um “combustível espiritual”, porque Deus não é uma coisa que é usada para o
que se quer, ou algo que se absorve e fica alheia a nós, porque o veículo não é
transformado pelo combustível , este simplesmente o move. Por outro lado, nós,
pela graça, somos transformados em outro ser. Podemos, se quisermos, compará-lo
com a água e a planta, que atinge sua finalidade, a água não perde seu ser e a
planta é transformada. E Deus vem a nós e faz com que todas as distintas plantas
do jardim, mesmo que sejam da mesma espécie, uma distinta da outra, de forma
que o ponto de maturidade de uma, não seja o ponto de maturidade de outra, nem
o tempo de frutificação, nem a qualidade dos frutos, nem a forma, nem tampouco as
mesmas possibilidades, por isso devemos cuidar que essa água de Deus, que vem a
nós também seja conduzida para o que Deus a colocou, para que demos frutos de
acordo com a nossa espécie.</span><br />
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;"><br /></span>
<span style="font-family: "times new roman" , "serif"; font-size: 12.0pt;">Fonte:Teóforos</span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-60293754338736564822016-07-02T16:27:00.000-07:002016-07-02T16:27:24.998-07:00O Filho do Homem perdoa os pecados <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP56EQBBjHAE8b9ZVx-amq3JCeUU-IFFzipUiaFRUUUSTX_fUR_csw23NvMJrIMmtuPRwMuxtk564c2lo6tTjeHj1OQBTF-rO8ZACq-rSNQ-bJxr-1dXHnRz4xbxlyfN3Y7umBHKqgpvDC/s1600/Christ+healing+the+Paralytic+at+Bethesda.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjP56EQBBjHAE8b9ZVx-amq3JCeUU-IFFzipUiaFRUUUSTX_fUR_csw23NvMJrIMmtuPRwMuxtk564c2lo6tTjeHj1OQBTF-rO8ZACq-rSNQ-bJxr-1dXHnRz4xbxlyfN3Y7umBHKqgpvDC/s320/Christ+healing+the+Paralytic+at+Bethesda.jpg" width="238" /></a>Lemos em Mateus 9: 1-8 que, quando trouxeram um homem
paralítico ao Senhor Jesus, Ele curou a paralisia do homem, mas não antes de
dizer a ele, “Seus pecados estão perdoados” (Mateus 9:2). O pensamento inicial da era
que Jesus tinha blasfemado e sua blasfêmia foi substituída por um milagre. Como
Mateus descreve “multidão encheu-se de medo e glorificou a Deus por ter dado
tal poder aos homens” (<a href="https://www.bibliaonline.com.br/vc/mt/9/8"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">Mateus 9:8</span></a>).
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Senhor Jesus, claro, era muito mais do que um homem. Sua
humanidade foi unida sem confundir a sua natureza divina de Verbo de Deus.
Ele perdoa pecados como Filho Unigênito do Pai. Mas o espanto da multidão se justificaria com
o tempo: Deus pode dar poder ao homem para perdoar pecados, na Igreja.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quando o Cristo glorificado aparece aos Seus discípulos
depois da ressurreição, ele diz a eles, “Recebei o Espírito Santo. Àqueles a
quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes,
ser-lhes-ão retidos“ (<a href="https://www.bibliaonline.com.br/vc/jo/20/22,23"><span style="color: windowtext; text-decoration: none; text-underline: none;">João 20:22,23</span></a>). A Igreja consiste em estender a presença de Cristo no mundo para transmitir o perdão dos pecados a aqueles que vem com fé</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O primeiro lugar que a Igreja perdoa os pecados é no
mistério do Batismo. Quando somos sepultados com Cristo no batismo, ressuscitamos
a novidade da vida marcada pela libertação do poder do pecado. Crianças trazidas ao batismo não tem pecados dos quais podem ser culpadas; adultos que recebem o
batismo com arrependimento são libertos de seus pecados passados. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><span style="font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O “segundo Batismo”<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<b><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzE_unJdnG783245gOe91F-yWkBERqpeSuHG1GnlZObmLdxPeQ7NshBgHhnTSMJTmCJt-czH0JRogzxRfFFmnNUacWgIfOQUwtqCB_EoJAV3PPtOa5PokYIATcltkODwoRDMsuMLc-gQjj/s1600/503575184.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="223" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjzE_unJdnG783245gOe91F-yWkBERqpeSuHG1GnlZObmLdxPeQ7NshBgHhnTSMJTmCJt-czH0JRogzxRfFFmnNUacWgIfOQUwtqCB_EoJAV3PPtOa5PokYIATcltkODwoRDMsuMLc-gQjj/s320/503575184.jpg" width="320" /></a></b></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
A Igreja Primitiva reconheceu que fiéis podem cair em
pecados sérios, especialmente quando foram ameaçados de prisão e morte durante a
perseguição romana aos cristãos.A Igreja começou a usar um novo método de perdoar
pecados. Aqueles acusados de pecados graves deveriam reconciliar com a Igreja
depois de confessarem seus pecados e passarem um período de penitência. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Hoje expressamos arrependimento e experimentamos o perdão dos
pecados através da Igreja de inúmeros modos: </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Oração diária de arrependimento </b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN3GRnD46Rcs3t7ex9NCVAp3Zv9h1EovjD9ekPIQedtfBgCGpmMT3OAyXTftdEqRHJGuQ20MSrAbRhaRjfKxQ_uIOqrdwwL1T1O_SfIB6Erb8n4nMqta8LCgXM3O0T-jKNc1acovFbBXqp/s1600/IMG_0447.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhN3GRnD46Rcs3t7ex9NCVAp3Zv9h1EovjD9ekPIQedtfBgCGpmMT3OAyXTftdEqRHJGuQ20MSrAbRhaRjfKxQ_uIOqrdwwL1T1O_SfIB6Erb8n4nMqta8LCgXM3O0T-jKNc1acovFbBXqp/s320/IMG_0447.jpg" width="213" /></a>Para um membro do corpo de Cristo, a Igreja, a oração é o
caminho mais básico para experimentar o Perdão de Deus. Como S. João de
Kronstadt diz, “Frequentemente durante o dia, eu tenho sido um grande pecador, na
noite, depois de orar, eu vou descansar justificado e mais limpo do que a neve pela graça do Espírito Santo, com paz profunda e alegria no coração” (Minha
vida em Cristo, Parte 1). </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Auto-reflexão diária</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A auto-reflexão ajuda-nos a ver o rumo de nossas vidas. Toda
nossa existência deve ser vivida pela
luz do Espírito Santo. Examinar nossas ações, pensamentos e sentimentos, afirmando
nosso verdadeiro eu em Cristo, que nos ensinou a viver para a glória de Deus.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Um relacionamento com um Pai Espiritual</b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqButZCQbNvbmGvTJQc4V3aJPImE3lDPd3fY25OnzLf038pz4wnnAW9kSqoQuaXE_gKfLu3PdT_UJzkeshn7h7ZIPNcqS3Df1SJpLRlf4-27tw1LfkeUn2dxug6_k4Wzo3ouQE2t8LZI0u/s1600/IMG_7055.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqButZCQbNvbmGvTJQc4V3aJPImE3lDPd3fY25OnzLf038pz4wnnAW9kSqoQuaXE_gKfLu3PdT_UJzkeshn7h7ZIPNcqS3Df1SJpLRlf4-27tw1LfkeUn2dxug6_k4Wzo3ouQE2t8LZI0u/s320/IMG_7055.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Cada pessoa está em um lugar diferente em sua jornada. Podemos encontrar de vez em quando pensamentos
nas Escrituras ou dos Pais da Igreja que tocam nossos corações, mas encontrar
alguém que o conhece e sabe os caminhos da Sagrada Tradição é dar um passo
de gigante na vida cristã. A dimensão mais ampla do acompanhamento espiritual
envolve compartilhar nossos pensamentos e anseios, e não apenas os nossos
pecados com este guia espiritual. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Receber a Eucaristia </b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Diversas vezes durante a Divina Liturgia, lembramos que a
Eucaristia é dada-nos “para o perdão dos pecados”. Para receber este dom
devemos aproximar-nos com “discernimento do corpo” como diz S. Paulo. E antes
de receber os Santos Dons devemos recitar a oração “Eu creio e confesso...”
pedindo especialmente perdão pelas nossas ofensas – deliberas ou indeliberadas,
quer sejam cometidas conscientemente ou com ignorância – para que possamos
receber o perdão dos pecados e a vida eterna nesse mistério. </div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVevpfnE_DclLVGJza5S-IL_TY4vjUw8haUdAzBzPVwA5jNao1p2iv9FBbZmBh1FnPJKD6CvDUHg1rQFToZeAkkCi3V7oRUXV94B0DIKR4Rn4RZ5VHTGKK_2fwnuupaXBG-fc4gyBULDBF/s1600/13416801_525824270934195_3454358845089667496_o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVevpfnE_DclLVGJza5S-IL_TY4vjUw8haUdAzBzPVwA5jNao1p2iv9FBbZmBh1FnPJKD6CvDUHg1rQFToZeAkkCi3V7oRUXV94B0DIKR4Rn4RZ5VHTGKK_2fwnuupaXBG-fc4gyBULDBF/s320/13416801_525824270934195_3454358845089667496_o.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Obsevar os Jejuns da Igreja – </b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Os jejuns são outras expressões litúrgicas de
arrependimento. Reorganizar nossas vidas
em obediência aos jejuns semanais e sazonais da Igreja é uma forma prática de
afirmar nosso compromisso com a vida em Cristo, um lembrete diário que "O
homem não vive só de pão, mas de toda palavra que procede da boca de Deus
"(Mateus 4: 4).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal">
<b>O Mistério da Metanóia (Confissão) </b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizhZGp_Be-1imsxnsR9RkM3_yS7rSZPhavEOQD354yiOzs98_xa0yZyVYxQut91-kTWQYOTctqYk3OuLIoIiEFiI4vNVMTG_yB6BKJOW82QU2abHKUudykdTPvmr4G2uJGxFQfbyKqX8oT/s1600/13177519_475695039287119_740446911967008611_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEizhZGp_Be-1imsxnsR9RkM3_yS7rSZPhavEOQD354yiOzs98_xa0yZyVYxQut91-kTWQYOTctqYk3OuLIoIiEFiI4vNVMTG_yB6BKJOW82QU2abHKUudykdTPvmr4G2uJGxFQfbyKqX8oT/s320/13177519_475695039287119_740446911967008611_n.jpg" width="171" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;"><br /></td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
Como vimos, a confissão foi considerada um “segundo batismo”,
um recomeço da vida Cristã, quando uma pessoa cometeu um pecado grave. Ao longo
séculos tornou-se mais amplamente utilizado e é considerado apropriado hoje sempre
quando que uma pessoa sente a necessidade para ela, em especial:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
• Quando um pecado grave foi cometido;</div>
<div class="MsoNormal">
• Quando um pecado habitual tem sobrecarregado o cristão;</div>
<div class="MsoNormal">
• Quando um cristão parou de crescer espiritualmente e
precisa de uma reorientação das prioridades.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Confissão, com oração e jejum, também é uma preparação
habitual para importantes experiências espirituais, como receber a Eucaristia
ou outros mistérios e observar as grandes festas do ano litúrgico como parte do
arrependimento contínuo do cristão. Assim, lemos no didaque (final do primeiro
ou início do século II), "No Dia do Senhor se unam e partam o pão ...
tendo confessado vossas transgressões para que seu sacrifício seja puro."</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>"Perdão Barato"</b></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Algumas pessoas pensam que para obtermos o perdão,
precisamos simplesmente dizer uma oração prescrita ou ser submetidos a um rito
estabelecido sem qualquer conexão real com o coração. Obter o perdão de Deus
não é uma equivalência religiosa de pagar uma multa de trânsito. Nosso pecado
só é perdoado quando estiverem preenchidas duas condições.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A primeira condição é que nós perdoarmos aqueles que nos fizeram mal. Recordamos isso cada vez que dizemos a oração do Senhor:
"Perdoai-nos ... assim como nós perdoamos." Se isso não é
suficientemente claro, também temos o alerta do Senhor: <span style="font-family: inherit;">"<span style="background: white; font-size: 11pt; line-height: 115%;">Porque, se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste
também vos perdoará. </span><span style="font-size: 11pt; line-height: 115%;"><span style="background: white;">Mas se
não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará.</span></span> "(Mateus 6:14, 15).</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A segunda condição é fazermos algo para reparar nosso
pecado. Isso significa que devemos tomar medidas para evitar a repetição do
mesmo tipo de pecado no futuro, especialmente se o nosso pecado é habitual como
ceder em fofocas ou fala indecorosa. Como o santo grego do século XIX, Cosmo o Etólia,
uma vez disse: "Mesmo que cada pai espiritual, patriarca e
hierarca, com todas as pessoas te perdoem, você é imperdoável se não se
arrepender em ato".</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span lang="PT">Arrepender-se em
ato não significa simplesmente resolver não pecar novamente. Como os votos de
Ano Novo, tais declarações são raramente mantidas por muito tempo. Nós
simplesmente não temos o poder de livrar-nos do pecado. Arrependendo-se nos
atos, em primeiro lugar, é voltar-se para Deus em oração para ser liberto
de nosso pecado. Somos aconselhados a repetir continuamente a oração do
publicano, "Ó Deus, tende misericórdia de mim, pecador." Somente
Deus, que nos perdoa quando pecamos, pode impedir-nos de cair em pecado ... e
que só quando desejamos continuamente a realizá-lo. A sinceridade da nossa oração
para ser liberto do pecado é mostrado por quantas vezes somos movidos a pedi-lo.<o:p></o:p></span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-18649807002773262482016-04-08T16:19:00.000-07:002016-04-08T16:19:17.956-07:00Arcebispo-mor ou Patriarca?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="" data-block="true" data-editor="6e7ue" data-offset-key="cgnes-0-0" style="background-color: white;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="cgnes-0-0" style="direction: ltr; position: relative;">
<div style="text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">A Igreja Greco-Católica Ucraniana é a maior das Igrejas Católicas Orientais. Foi a primeira entre as Igrejas Ortodoxas a afirma a comunhão com Roma. Os fieis estão ao redor de todo globo, da Argentina ao Canadá, da Alemanha e além. Ao contrário de sete Igrejas Católicas, uma coisa que não temos, todavia, é um Patriarca. Pelo menos, não no papel. </span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span><br />
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">Em 1963, era óbvio que a Igreja Ucraniana era uma Igreja de status patriarcal. Reconhecendo que criaria dificuldades ecumênicas com os Ortodoxos, um novo título foi concebido. A Igreja Ucraniana foi elevada ao major-episcopado e os seus primazes foram titulados de Arcebispos-mor, que foi a forma bonita que surgiu com o tempo para dizer que ele é um patriarca sem o título.</span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span><br />
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">O Cânon 152 do direito canônico da Igreja Ucraniana deixa claro que os dois são praticamente idênticos: "O que está estabelecido na lei comum sobre as Igrejas Patriarcais é entendido que seja aplicado as Igrejas Arcebispais-mor, salvo se a lei comum expressa em contrário ou é evidente a partir da natureza do assunto. "</span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span><br />
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">Toda a comunhão Católica reconhece a necessidade do Patriarcado Ucraniano e isso foi discutido no Concílio Vaticano II. Em seu decreto sobre as Igrejas Orientais em 1964, Orientalium Ecclesiarum, o Papa Paulo VI disse, "vendo que o ofício patriarcal na Igreja Oriental é uma forma tradicional de governo, o Sagrado Concílio Ecumênico deseja ardentemente que novos patriarcados sejam erigidos onde há necessidade, seja estabelecido quer por um Concílio ou por o Romano Pontífice". </span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span><br />
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">Aproximadamente 50 anos depois, o mundo reconhece o primaz da Igreja Greco-Católica Ucraniana como um Patriarca, e ele é comemorado na Liturgia como tal, mas os papéis ainda tem que ser mudados. Você pode ler abaixo o que Sua Beatitude Sviatoslav, chefe da Igreja Greco-Católica Ucraniana, tem a dizer sobre isso em uma entrevista com Mariana Karapinka e Anatolii Babynskyi em 4 de Julho de 2011. </span><br />
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------</span><b>Que iniciativa começada pelo seu predecessor por construir uma Ordem Patriarcal será continuada, e o que você quer começar por você ? E quais tem sido as primeiras medidas? O que é importante para iniciar e continuar?</b><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span><br />
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">Minhas primeiras medidas foram feitas a muitos anos atrás, antes de eu ser eleito Chefe da Igreja. Em torno de 2004 e 2005, o Patriarca Lubomyr chamou-me para ser seu secretário pessoal e chefe da Cúria Patriarcal em Lviv. Está era a posição que foi nomeado na época. Na verdade, minha tarefa principal como chefe da Curia foi torná-la o centro da alma da nossa Igreja, que serviria para unir todas as nossas eparquias, que estão espalhadas por todo o mundo. A Cúria Patriarcal é um passo muito importante no desenvolvimento do Patriarcado. Eu tenho dito repetidamente que Sua Beatitude Lubomyr não exigiu um patriarcado, mas ele construiu-o. Então, eu fui chamado para colaborar com ele neste assunto. </span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span><br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikl2V1b-AnWo0f_JBXNDsSFUeOQoFHlQY5LAweXZp2CVu04TRj2arEvemIlRYDF98W2DSKbgwD9b8s3_owXf465-8UC3x22l3Bx3RPBeCXjcQKAotmA7A4REvdqSiQMvEsC88PGimm_4jU/s1600/391453_650324541651198_1274056307_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; display: inline; float: left; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; white-space: pre-wrap;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikl2V1b-AnWo0f_JBXNDsSFUeOQoFHlQY5LAweXZp2CVu04TRj2arEvemIlRYDF98W2DSKbgwD9b8s3_owXf465-8UC3x22l3Bx3RPBeCXjcQKAotmA7A4REvdqSiQMvEsC88PGimm_4jU/s320/391453_650324541651198_1274056307_n.jpg" width="213" /></a><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">Até agora, nossa estrutura patriarcal está sendo construída. Durante esses 10 anos de construção de nossa Igreja sob a liderança de Sua Beatitude Lubomyr toda nossa igreja, todos os nossos bispos, perceberam que um centro é necessário. Além disso, ele começaram a apoiá-lo e agora o centro é mais eficiente e serve todos os nossos bispos ao redor do mundo. Eu senti isso como bispo na Argentina. Eu senti o quão importante a estrutura da Cúria Patriarcal é para manter uma conexão com a Igreja Mãe na Ucrânia. </span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span><br />
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">Assim, eu irei continuar construindo o patriarcado. Isto inclui o seguimento específico de passos: construir a Curia Patriarcal, sua eficiência, preparando oficiais que poderiam efetivamente servi em nossa estrutura, melhorando nossos serviços as eparquias e similarmente a cada um de nossos fieis. Sabemos disso por causa da imigração ucraniana que está espalhada pelo mundo. Saberemos que um temos um patriarcado quando cada Greco-Católico, independente do local que ele esteja, sinta que ele tem um Pai na Ucrânia, que é chefe de nossa Igreja. Meu desenvolvimento do Patriarcado se passará principalmente nas direções pastorais e de evangelização, para que a Igreja possa agir efetivamente como uma única unidade e fornecer cuidados pastorais para os nossos fieis onde quer que estejam. </span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span><b style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></b><br />
<b style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">Quando o senhor foi a Roma, muitas pessoas queriam saber sobre o patriarcado e se você levantaria a questão durante o encontro com o Santo Padre. Desta vez isso não aconteceu. Há um plano quando isto será discutido? Não exige isso, mas expressa um nosso desejo. A questão é o que o Santo Padre acha disso? </b><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span><br />
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">A discussão sobre o patriarcado está sempre na agenda. Não é um sensacionalismo da mídia porque é simplesmente a vida da nossa Igreja. Agimos como uma Igreja Patriarcal e estamos desenvolvendo como uma Igreja Patriarcal. Um dos mais importantes passos disso, talvez, seja a vida cotidiana, mas nossa comunicação prática e desenvolvimento é, por exemplo, o recente anúncio do Catecismo da Igreja. Este é o maior ato do ensino religioso da Igreja quando a Igreja dá um catecismo, uma coleção de religiosos, bem como ensinamentos morais e ascéticos, da Igreja para as mãos dos fiéis. </span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span><b style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></b><br />
<b style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">Ouvimos, frequentemente, tanto comentários de padres e fieis: "mas por que"? Não é suficiente ser uma Igreja Arcebispal-maior? Temos usado totalmente o potencial encontrado nesta forma de organização?</b><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span><br />
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">Há severas dimensões sobre essa questão. Um Patriarcado pode ser entendido como um título honorífico. Há tantos patriarcas honoríficos na Igreja Católica, como o Patriarca de Veneza, o Patriarcado Latino de Jerusalém e assim por diante. Isto é um título honorífico, mas ele não tem qualquer fundamento para uma Igreja Nacional. No nosso caso, é ao contrário: temos uma base para uma Igreja Nacional, mas nenhum título. Eu acho que este título virá mais cedo ou mais tarde, embora o mecanismo para a concessão do título de patriarca no mundo ortodoxo, bem como no mundo católico, não é totalmente compreendido.</span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span><br />
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">Concordo que enquanto caminhamos em direção a dignidade patriarcal devemos usar todas as oportunidades que são providas por nosso status de Igreja Arcebispal-mor. De fato, a diferença entre uma Igreja Patriarcal e uma Igreja Arcebispal-mor são muito pequenas, e, talvez, nesta fase, precisamos usar esses potenciais que temos ao máximo.</span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span><br />
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">Mas, por outro lado, não é segredo que o título "Igreja Arcebispal-mor" é um meio-passo. E o significado completo deste título não está claro. Portanto, se olharmos como eu sou chamado na mídia, a palavra "supremo" não é frequentemente usada, em vez disso eles dizem que eu sou Arcebispo de Kiev-Halych, porque não há um entendimento claro disso. Segundo, o título não existe nas Igrejas Orientais de Tradição Eslava. Este Título existe na Igreja Grega, que tem uma estrutura canônica diferente, por isso o título tem outro significado. No léxico canônico eslavo, esses termos tem uma conotação completamente diferente, e portanto, que o Supremo Arcebispo é para o mundo Eslavo não muito claro. </span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span><br />
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">Devemos lutar para seguir esse caminho até o fim, e então obter o nome de Igreja Patriarcal: então nossa identidade irá ser clara para todos. O Patriarca Josyf disse que devemos lutar por uma Igreja Patriarcal para que as nossas comunidade, paróquias, eparquias em emigração se assimilem. Logo, o patriarcado é uma estrutura que, em certa medida, irá proteger nossa igreja de dissolver-se no enorme oceano do mundo católico. Todos os nossos bispos de todo o mundo fazem parte das conferências locais Episcopais Latinas. E se não temos um fórum interno, então não podemos existir como nenhuma igreja nacional.</span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span><br />
<span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">A propósito, antes de nossa Igreja receber o título de Arcebispal-maior, ela não tinha o direito de conduzir sínodos. E agora, os sínodos é um dos mais importantes componentes da identidade de nossa Igreja. Somos uma Igreja Sinodal. O título de Igreja Arcebispal-maior tem dada-nos está oportunidade. Podemos ver que a realidade ajuda-nos na nossa construção. </span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif;"><span style="font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;"><br /></span></span><span style="color: #141823; font-family: "helvetica" , "arial" , sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">Fonte: Igreja Greco-Católica Ucraniana de Santa Sofia</span><br />
<br /></div>
</div>
<div class="" data-block="true" data-editor="6e7ue" data-offset-key="784ha-0-0" style="background-color: white; font-style: normal; font-variant: normal; letter-spacing: normal; text-indent: 0px; text-transform: none; word-spacing: 0px;">
<div class="_1mf _1mj" data-offset-key="784ha-0-0" style="direction: ltr; position: relative; text-align: left;">
<div style="color: #141823; font-family: helvetica, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 18px; white-space: pre-wrap;">
<div style="font-weight: normal; text-align: center;">
<br /></div>
</div>
</div>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-57967729279565946272015-10-25T16:26:00.000-07:002015-10-25T16:26:46.846-07:00Respirando uma nova vida na Igreja Católica Russa <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><i>O artigo que a seguir, é uma publicação da Editora Kairos, que entrevistou o Arquimandrita Padre Lawrence, perguntando um pouco mais sobre a Igreja Greco-Católica Russa e sua tradição.</i></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">---------------------------------------------------------------------------------------------------------</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHjhHQc0N5CvfViarsNcJbcVQltjqNcajLcF71WQzNkK5QSYtthrMyUUGJcd83WPn-T7IvPS_dOtvqNw3PNsNnh4quA7xX1yQgyR8YQbS9vkXY_TjEUg0wtlQ8H3OHnIG0FFD-cyp5m_i2/s1600/page0014.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgHjhHQc0N5CvfViarsNcJbcVQltjqNcajLcF71WQzNkK5QSYtthrMyUUGJcd83WPn-T7IvPS_dOtvqNw3PNsNnh4quA7xX1yQgyR8YQbS9vkXY_TjEUg0wtlQ8H3OHnIG0FFD-cyp5m_i2/s320/page0014.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Há uma lenda que conta que no século X, o Grão-Príncipe
Vladimir de Kiev, enviou emissários para examinar as diferentes religiões conhecidas
em todo o mundo. Relatando sobre a Liturgia Greco-Ortodoxa na Catedral de Hagia
Shopia, os emissários disseram: “Não sabíamos se estávamos no céu ou na terra”.
O Príncipe Vladimir foi logo batizado nas águas do Rio Dniepre, e tornou o Cristianismo
Bizantino a religião oficial do povo da Rús’, de quem os descendentes modernos
são os povos ucranianos, bielorrussos e russos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Em Melbourne, há uma pequena, mas crescente comunidade de católicos dedicada
à liturgia que inspirou a conversão do Príncipe Vladimir a mais de um milênio
atrás — a Igreja Católica Bizantina Russa. O ‘epicentro’ da Igreja Católica
Russa na Austrália é na Santíssima Trindade-Paróquia de S. Nicolau, em St.
Kilda Leste. O Arquimandrita Lawrence Cross, padre da comunidade Católica
Russa, disse que havia mais de 150 ‘nos livros’. Apesar do pequeno número, ele
disse que a comunidade é vibrante e acolhedora. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 13.5pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"> “Você pode começar
a não ir para casa nos domingos,” ele sorriu. “Nós temos um almoço depois. As
pessoas trazem comida e ficam aqui conversando. Isso é provavelmente o melhor
valor de referência de uma comunidade saudável”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Embora a Igreja
Ortodoxa Russa nunca oficialmente tivesse quebrado a comunhão com Roma, ela
entrou de fato em um cisma, seguindo a liderança de suas Igrejas-irmãs Ortodoxas, que se separaram
entre o século IX e o décimo XIII. No século XIX, por causa da dominação do
Estado Russo sobre a Igreja, um fragmento da Igreja Ortodoxa Russa procurou a
comunhão com Roma </span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">— estes são hoje os Católicos Russos. </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">“Aderimos à Cátedra de Pedro e isso nos faz mais Ortodoxos... porque a
comunhão com Pedro é um elemento fundamento para ser um Cristão Católico e
Ortodoxo. Consideramos a Igreja de Moscou como nossa Igreja Mãe, mas,
infelizmente, estamos separados deles porque eles não estão em comunhão com
Pedro.” Disse o Pe. Lawrence. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Além disso, os Católicos Russos celebram a Missa
(chamada “Divina Liturgia” na tradição Ortodoxa) e praticam sua fé do mesmo
modo que os Ortodoxos Russos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">“Há uma história muito famosa de uma mulher aristocrata (Natalia
Ushakova) perguntando ao Papa Pio XI como a espiritualidade e prática litúrgica
da Igreja Católica Russa deveriam ser. Sua famosa resposta foi, “nem mais, nem
menos de nenhum outro modo do que os Ortodoxos Russos”. Então, essa é a nossa
referência litúrgica e espiritual” disse o Pe. Lawrence. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Há uma enorme diferença entre a Divina Liturgia e a Missa que é
celebrada no Ocidente Católico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">“Primeiro de tudo, nós ficamos de pé nas orações — na maior parte do
tempo. Durante a Liturgia você pode andar pela Igreja reverenciando os ícones
ou ficar na sua parte preferida. Nada em nossa Liturgia é falado, quase tudo é
cantado. O canto na nossa tradição é muito importante e não há instrumentos
musicais, apenas a voz humana”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">“A comunhão é dada sob ambas as espécies. O Precioso Corpo é molhado no
Precioso Sangue e dado com uma colher direto na boca da pessoa.” Disse o Padre
Lawrence. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Outra tradição é a importância da prosfora(pão) para comemorar nossos
entes queridos. ‘Se você quer uma comemoração feita para os vivos e mortos,
você compra um pouco de pão na porta da Igreja e anote os nomes das pessoas que
você quer orar. No momento apropriado, o sacerdote vai ler esses nomes, cortar
um pedaço do pão e o colocar na patena conforme ele celebra a Divina Liturgia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Semelhante a uma Igreja de estilo Gótico, cada elemento da Arquitetura
na Igreja Católica Russa tem um significado teológico. A característica mais
marcante é a </span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt;">Iconóstase</span><span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: #545454; font-family: "Arial","sans-serif";"> </span></span><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">— uma parede de
ícones que separa o santuário do corpo da Igreja. No centro da iconóstase são
as portas reais ou Santas Portas, que se abre para o altar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-oxdBfI9LIl0rOaBtEojIj7VJkBTUnw714k099S5RPUebrf37doG10StlZOtfnXmnQvNvGeendjAltZpL6kYgmlM-zD2tIdEYXqZMk9SejlmsL9aSkUULANZsI2SVSYPVIviZDMVXDbUS/s1600/522374_381114895303427_1495946494_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg-oxdBfI9LIl0rOaBtEojIj7VJkBTUnw714k099S5RPUebrf37doG10StlZOtfnXmnQvNvGeendjAltZpL6kYgmlM-zD2tIdEYXqZMk9SejlmsL9aSkUULANZsI2SVSYPVIviZDMVXDbUS/s400/522374_381114895303427_1495946494_n.jpg" width="400" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">interior da Igreja Greco-Católica Russa de S. Nicolau</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">“As Portas Reais representam o grande corredor que une o Céu e a Terra,
homem e Deus. Os ícones de Anjo Gabriel na anunciação e os quatro evangelistas estão
nas portas. O que eles dizem a você é que Deus veio a nós em carne através da
anunciação, e proclamado no evangelho e recebido na Santa Comunhão. O corpo da Igreja representa o mundo. O mundo
é um lugar santo – é cheio de ícones, e uma comunidade orante. Então há a
nártex, que é o mundo mais secular, sobre o topo de tudo isso está a cúpula,
que significa a presença do Espírito Santo. Toda a Igreja significa alguma
coisa, e a arquitetura é uma parte do culto”. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-line-height-alt: 14.9pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Pe. Lawrence explica que, embora a liturgia pareça muito diferente,
estruturalmente a Igreja Católica Russa pertence à mesma família — o que ele
chama de ‘nossa grande irmã, os Católicos Romanos. ’<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">“Eles são como irmãs, uma é morena e a outra e loira. A estrutura de corpo
das Igrejas, até mesmo a estrutura de culto é o mesmo. É o exterior que engana
as pessoas”.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Pe. Lawrence tem a mesma esperança para sua comunidade como qualquer
paróquia na Arquidiocese. “Nossa comunidade apresenta o Catolicismo Oriental em
uma forma muito acessível para os Orientais. Nós não somos um enclave étnico.
Nós não somos uma simples capelania imigrante. Nós estamos aqui para mostrar a
Austrália o Cristianismo Oriental, se essa é a forma de catolicismo que o
Senhor deseja para eles. Temos exatamente os mesmo objetivos como nossos irmãos
Católicos Romanos — em outras palavras, a ordem de evangelizar.” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.9pt; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Enquanto afortunados em sua bela liturgia, os Católicos
Russos tiveram uma difícil e triste história. Oficialmente formada sobre a
inspiração do filósofo e poeta Vladimir Soloviev (1853 – 1900), a comunidade
Católica russa celebrou sua primeira liturgia pública em S. Petersburgo, em
Abril de 1909. Quando o governo czarista
foi derrubado em 1917, que prometeu um alívio para os católicos russos que foram
abusados de forma consistente por sua fidelidade a Roma, vistos como
subversivos para a prática ortodoxa da Igreja, governada pelo Estado. Se eles
desfrutaram um indulto em tudo, esse indulto foi breve. Quando o governo
comunista chegou ao poder completo em 1922, os católicos russos foram
impiedosamente perseguidos, juntamente com os ortodoxos e todas as outras
religiões. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">“Esta é uma Igreja de Mártires.” Disse o Padre Lawrence. “'Todos
os primeiros católicos russos acabaram sendo mortos por bolcheviques,
deportados para campos de concentrações ou expulsos da Rússia. É uma história
triste.” <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Um exemplo disto é o casal Pe. Vladimir Abrikosov e sua
esposa, Ana. Ambos convertidos para o catolicismo, por muitos anos frequentaram
uma capela católica de seu apartamento em Moscou. Em 1913, escolhendo uma vida
celibatária, eles ambos juntaram-se a Ordem Dominicana e Ana levou o nome de
Madre Catarina. Pe Abrikosov foi preso em 1922 e exilado da Rússia por toda a
vida. Madre Catarina, junto com suas irmãs, foi presa um ano mais tarde. Logo
depois, ele morreu de câncer, causado pela difíceis condições no Gulag. Este é
apenas um casal entre centenas de milhares de mortos que ocorreu durante a
campanha anti-religiosa de Lenin e Stalin. O primeiro e Segundo Exarcas da Igreja
Católica Russa, o Abençoado Leonid Feodorov e o Abençoado Clemente Sheptitsky,
foram beatificados pelo papa S. João Paulo II. <o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%;">Contudo, apesar da história triste da Igreja Católica
Russa, Pe. Lawrence é otimista para o futuro, “Algumas vezes, nossa Igreja
parecia uma fogueira de mortos, apenas cinzas frias. Mas mexa-o e você vai encontrar
o fogo da Santíssima Trindade, queimando profundamente no fundo. Respire sobre
ele e ele vai incendiar volta à vida.” <o:p></o:p></span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-36325545539089402202015-10-02T16:31:00.001-07:002015-10-02T16:31:10.954-07:00A Oração do Coração - Por Henri Nouwen<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://journeytoorthodoxy.com/wp-content/uploads/2013/05/Monk-cowl-207x300.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://journeytoorthodoxy.com/wp-content/uploads/2013/05/Monk-cowl-207x300.jpg" /></a><span style="font-family: inherit;">"A oração
hesicástica, que leva ao descanso em que a alma habita com Deus, é a oração do
coração. Para nós que damos tanta importância à mente, aprender a rezar com o
coração e a partir dele tem importância especial. Os monges do deserto nos
mostram o caminho. Embora não exponham nenhuma teoria sobre a oração, suas
narrativas e seus conselhos concretos apresentam as pedras com as quais os
autores espirituais ortodoxos mais tardios construíram uma espiritualidade
magnífica. Os autores espirituais do monte Sinai, do monte Atos e os <i>startsi</i> da
Rússia oitocentista apóiam-se todos na tradição do deserto. Encontramos a
melhor formulação da oração do coração nas palavras do místico russo Teófano, o
Recluso: "Rezar é descer com a mente ao coração e ali ficar diante da face
do Senhor, onipresente, onividente dentro de nós". No decorrer dos
séculos, essa perspectiva da oração tem sido central no hesicasmo Rezar é ficar
na presença de Deus com a mente no coração, isto é, naquele ponto de nossa
existência em que não há divisões nem distinções e onde somos totalmente um.
Ali habita o Espírito de Deus e ali acontece o grande encontro. Ali, coração
fala a coração, porque ali ficamos diante da face do Senhor, onividente, dentro
de nós. É bom saber que aqui a palavra "coração" é usada em seu sentido
bíblico pleno. em nosso meio, ela se tornou lugar-comum. Refere-se à sede da
vida sentimental. Expressões como "coração partido" e "sentido
no coração" mostram ser comum pensarmos no coração como o lugar quente
onde se localizam as emoções, em contraste com o frio intelecto onde têm lugar
nossos pensamentos. Mas, na tradiçao judeu-cristã, a palavra
"coração" refere-se à fonte de todas as energias físicas, emocionais,
intelectuais, volitivas e morais.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">No coração,
originam-se impulsos impenetráveis, além de sentimentos, disposições e desejos
conscientes. O coração também tem suas razões e é o centro da percepção e do
entendimento. Finalmente, ele é a sede da vontade: faz planos e chega a uma boa
decisão. Assim, é o órgão central e unificador de nossa vida pessoal. Nosso
coração determina nossa personalidade e é, portanto, não só o lugar onde Deus
habita mas também o lugar ao qual Satanás dirige seus ataques mais ferozes.
Esse coração é o lugar da oração. A oração do coração dirige-se a Deus a partir
do centro da pessoa e, assim, afeta toda a nossa compaixão.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Um dos monges do
deserto, Macário, o Grande, diz: "A tarefa principal do atleta (isto é, do
monge) é entrar em seu coração". Isso não significa que o monge deva
procura encher sua oração de sentimento; signfica que deve esforçar-se para
deixar que ela remodele toda a sua pessoa. O discernimento mais profundo dos
monges do deserto é que entrar no coração é entrar no Reino de Deus. Em outras
palavras, o caminho para Deus é pelo coração. Isaac, o Sírio, escreve:<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">"Procure
entrar na câmara do tesouro... que está dentro de você e então descobrirá a
câmara do tesouro do céu. Pois ambas são a mesma coisa. Se conseguir entrar em
uma, você verá ambas. A escada para este Reino está escondida dentro de você,
em sua alma. Se você purificar a alma, ali verá os degraus da escada que deve
subir."<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">E João de Cárpato
diz: "É preciso grande esforço e luta na oração para alcançar aquele
estado da mente que é livre de toda perturbação; é um céu dentro do coração
(literalmente 'intracardíaco'), o lugar onde, como o apóstolo Paulo assegura,
"Cristo está em vós" (2Cor13,5).<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Em suas falas, os
monges do deserto nos indicam uma visão bastante holística de oração. Eles nos
afastam de nossas práticas intelectuais, nas quais Deus se transforma em um dos
muitos problemas com os quais temos de lidar. Mostram-nos que a verdadeira
oração penetra no âmago de nossa alma e não deixa nada sem tocar. A oração do
coração não nos permite limitar nosso relacionamento com Deus a palavras
interessantes ou emoções piedosas. Por sua própria natureza, essa oração
transforma todo o nosso ser em Cristo, precisamente porque abre os olhos de
nossa alma à verdade de nós mesmos e também à verdade de Deus. Em nosso coração
passamos a nos ver como pecadores abraçados pela misericórdia de Deus. É essa
visão que nos faz clamar: "Senhor Jesus Cristo, Filho do Deus vivo, tem
misericórdia de mim, pecador". A oração do coração nos exorta a não
esconder absolutamente nada de Deus e a nos entregar incondicionalmente a sua
misericórdia.<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Assim, a oração do
coração é a oração da verdade. Desmascara as muitas ilusões sobre nós mesmos e
sobre Deus e nos conduz ao verdadeiro relacionamento do pecador com o Deus
misericordioso. Essa verdade é o que nos dá o "descanso" do
hesicasta. Quando ela se abriga em nosso coração, somos menos distraídos por
pensamentos mundanos e nos voltamos mais sinceramente para o Senhor de nossos
corações e do universo. Assim, as palavras de Jesus: "Felizes os corações
puros: eles verão a Deus" (Mt 5,8) tornam-se reais em nossa oração. As
tentações e as lutas continuam até o fim de nossas vidas, mas com um coração
puro ficamos tranquilos, mesmo em meio a uma existência agitada.<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Isso levanta o
problema de como praticar a oração do coração em um ministério bastante
agitado. É a essa questão de disciplina para a qual precisamos agora voltar a
atenção.<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<h3 style="text-align: left;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: small;">Oração e Ministério</span></span></h3>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Como nós, que não
somos monges nem vivemos no deserto, praticamos a oração do coração? Como ela
influencia nosso ministério cotidiano?<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">A resposta a essa
pergunta está na formulação de uma disciplina definitiva, uma regra de oração.
Há três características da oração do coração que nos ajudam a formular essa
disciplina:<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<i><span style="font-family: inherit;"><br /></span></i></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><i>A oração do
coração alimenta-se de orações breves e simples.</i><span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.pravmir.com/uploads/monah-ilija.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://www.pravmir.com/uploads/monah-ilija.jpg" /></a><span style="font-family: inherit;"><i>A oração do
coração é incessante.</i><span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><i>A oração do
coração inclui tudo.</i><span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<h3 style="text-align: left;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: small;">Alimenta-se de Orações Breves</span></span></h3>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">No contexto de
nossa cultura verbosa, é significativo ouvir os monges do deserto nos
aconselhando a não usar palavras em excesso:<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">"Perguntaram
ao aba Macário: 'Como se deve rezar?' O ancião respondeu: 'Não há, em absoluto,
necessidade de fazer longos discursos; basta estender a mão e dizer: <i>Senhor,
como queres e como sabes, tem misericórdia</i>. E se o conflito ficar mais
ameaçador, dizer: <i>Senhor, ajuda</i>. Ele sabe muito bem do que
precisamos e nos mostra sua misericórdia'".<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">João Clímaco é
ainda mais explícito:<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">"Quando rezar,
não procure se expressar em palavras extravagantes pois, quase sempre, são as
frases simples e repetitivas de uma criancinha que nosso Pai do céu acha mais
irresistíveis. Não se esforce em muito falar, para que a busca de palavras não
lhe distraia a mente da oração. Uma única frase nos lábios do coletor de
impostos foi suficiente para lhe alcançar a misericórdia divina; um pedido
humilde feito com fé foi suficiente para salvar o bom ladrão. A tagarelice na
oração sujeita a mente à fantasia e à dissipação; por sua natureza, as palavras
simples tendem a concentrar a atenção. Quando encontrar satisfação ou contrição
em determinada palavra de sua oração, pare nesse ponto".<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Essa é uma sugestão
muito útil para nós que tanto dependemos da capacidade verbal. A tranquila
repetição de uma única palavra ajuda-nos a descer com a mente ao coração.
(Também a base da OC, nota da autora do site). Essa repetição nada tem a ver
com mágica. Não tem o propósito de enfeitiçar Deus, nem de forçá-lo a nos
ouvir. Pelo contrário, uma palavra ou sentença repetida com frequência
ajuda-nos a nos concentrar, a nos mover para o centro, a criar uma
tranquilidade interior e, assim, a ouvir a voz de Deus. Quando simplesmente
tentamos ficar sentados em silêncio e esperar que Deus nos fale, nos vemos
bombardeados por intermináveis pensamentos e idéias conflitantes. Mas quando
usamos uma sentença bastante simples como: "Ó Deus, vem em meus
auxílio", ou "Jesus, mestre, tem piedade de mim", ou uma palavra
como "Senhor" ou "Jesus", é mais fácil deixar as muitas
distrações passarem sem nos deixarmos iludir por elas. Essa oração simples,
repetida com facilidade, esvazia aos poucos nossa vida interior apinhada e cria
o espaço sossegado onde habitamos com Deus. É como uma escada pela qual
descemos ao coração e subimos a Deus. Nossa escolha de palavras depende de
nossas necessidades e das circunstâncias do momento, mas é melhor usar palavras
da Escritura. <span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Quando somos fiéis
a essa oração simples e a praticamos com regularidade, ela nos conduz devagar a
uma experiência de descanso e nos abre à presença ativa de Deus. Além disso, em
um dia muito atarefado, podemos levar essa oração conosco. Quando, por exemplo,
passamos, no início da manhã, 20 minutos sentados na presença de Deus com as
palavras: "O Senhor é meu pastor", elas lentamente constroem em nosso
coração um pequeno ninho para si mesmas e ali ficam o restante de nosso dia
atarefado. Até enquanto falamos, estudamos, cuidamos do jardim ou construímos
alguma coisa, a oração continua em nosso coração e nos mantém conscientes da
orientação onipresente de Deus. A disciplina não é agora dirigida para um
discernimento mais profundo do que significa chamar Deus de nosso Pastor, mas
para a íntima experiência da ação pastoral de Deus em tudo que pensamos,
dizemos ou fazemos.<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<h3 style="text-align: left;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: small;">Incessante</span></span></h3>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgFeaA4kn9cxIrE_w9b-fg_1fA1Fr3f3ZFFYvdZDwVbJxyLhJBEnyh-9vXZBJgYQ94oQA645xFTGoWEpDWTD4hcrVf3LweuV21QC5tDCKDKU4arUu2KqUnpTXHzidZsNU30V9H-b-vGyrC/s1600/prayer.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgFeaA4kn9cxIrE_w9b-fg_1fA1Fr3f3ZFFYvdZDwVbJxyLhJBEnyh-9vXZBJgYQ94oQA645xFTGoWEpDWTD4hcrVf3LweuV21QC5tDCKDKU4arUu2KqUnpTXHzidZsNU30V9H-b-vGyrC/s320/prayer.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">A segunda
característica da oração do coração é ser incessante. A pergunta de como seguir
a ordem de Paulo: "Orai incessantemente" foi fundamental no <a href="http://www.esicasmo.it/"><span style="color: blue;">hesicasmo</span></a> desde
a época dos monges do deserto até a Rússia oitocentista. Há muitos exemplos
desse interesse nos dois extremos da tradição hesicástica. (Vejamos um dos
principais:)<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">....<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Na famosa história
do <i>Peregrino Russo </i>lemos:<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">"Pela graça de
Deus sou cristão, mas pelas minhas ações sou um grande pecador... No vigésimo
quarto domingo depois de Pentecostes, fui à igreja para ali fazer minhas
orações durante a ligurgia. Estava sendo lida a primeira Epístola de S. Paulo
aos Tessalonicenses e, entre outras palavras, ouvi estas: 'Orai
incessantemente' (1Ts 5,17). Foi esse texto, mais que qualquer outro, que se
inculcou em minha mente, e comecei a pensar como seria possível rezar
incessantemente, já que um homem tem de se preocupar também com outras coisas a
fim de ganhar a vida".<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">O camponês foi de
igreja em igreja, para ouvir sermões, mas não encontrou a resposta que queria.
Finalmente, encontrou um santo <i>staretz</i> que lhe disse:<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">"A oração
interior incessante é um anseio contínuo do espírito humano por Deus. Para
sermos bem-sucedidos nesse exercício consolador, precisamos suplicar com mais
frequência a Deus que nos ensine a rezar sem cessar. Rezar mais e rezar com
mais fervor. É a própria oração que lhe revela como rezá-la sem cessar; mas
leva algum tempo".<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Então, o santo <i>staretz</i> ensinou
ao camponês a Oração de Jesus: "Senhor Jesus Cristo, tem misericórdia de
mim". Enquanto viajava como peregrino pela Rússia, o camponês passou a repetir
essa oração com os lábios. Até considerava a oração de Jesus sua companheira
verdadeira. E, então, um dia, teve a sensação de que a oração passou sozinha de
seus lábios para seu coração. Ele diz:<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">"... parecia
que, pulsando normalmente, meu coração começava a dizer as palavras da oração a
cada batida... Desisti de dizer a oração com os lábios. Passei simplesmente a
ouvir o que meu coração dizia".<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Aqui aprendemos
outro jeito de chegar à oração incessante. A oração continua a rezar dentro de
mim, até enquanto falo com os outros ou me concentro no trabalho manual. Ela se
torna a presença ativa do Espírito de Deus que me guia pela vida<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Desse modo vemos
como, pela caridade e pela atividade da oração de Jesus em nosso coração, nosso
dia todo se transforma em oração contínua. Não sugiro que imitemos o peregrino
rruso, mas que, também nós, em nosso ministério atarefado, nos preocupemos em
rezar sem cessar, para que, seja o que for que comamos ou bebamos, seja o que
for que façamos o façamos pela glória de Deus. (Veja 1Cor 10,31). Amar e
trabalhar pela glória de Deus não pode permanecer uma idéia sobre a qual
pensamos de vez em quando. Deve se tornar uma incessante doxologia interior.<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br /></span></span></div>
<h3 style="text-align: left;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: small;">INCLUI TUDO</span></span></h3>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Uma última
característica da oração do coração é que ela inclui todos os nossos
interesses. Quando entramos com a mente no coração e ali ficamos na presença de
Deus, então todas as nossa preocupações mentais se transformam em oração. O
poder da oração do coração é precisamente que, por meio dela, tudo que está em
nossa mente se transforma em oração.<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Quando dizemos a
alguém: "Vou rezar por você", assumimos um compromisso muito
importante. É uma pena que esse comentário muitas vezes não passe de uma
expressão de interesse. Mas, quando aprendemos a descer com nossa mente em nosso
coração, todos os que fazem parte de nossa vida são guiados à presença curativa
de Deus e tocados por ele no centro de nosso ser. Falamos aqui de um mistério
para o qual palavras são inadequadas. É o mistério em que o coração, centro de
nosso ser, é transformado por Deus em seu coração, um coração grande o bastante
para abraçar todo o universo. pela oração, carregamos em nosso coração toda a
dor e tristeza humanas, todos os conflitos agonias, toda a tortura e a guerra,
toda a fome, solidão e miséria, não por causa de alguma grande capacidade
psicológica ou emocional, mas porque o coração de Deus uniu-se ao nosso.<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Aqui vislumbramos o
sentido das palavras de Jesus:<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">"Tomai sobre
vós o meu jugo e sede discípulos meus, porque eu sou manso e humilde de
coração, e encontrareis descanso para vossas almas. Sim, o meu jugo é fácil de
carregar, e o meu fardo é leve" (Mt 11,29-30).<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Jesus nos convida a
aceitar seu fardo, que é o do mundo todo, um fardo que inclui o sofrimento
humano em todos os tempos e lugares. Mas esse fardo divino é leve e podemos
carregá-lo quando nosso coração se transforma no coração manso e humilde de
nosso Senhor.<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">Vemos aqui o íntimo
relacionamento entre oração e ministério. A disciplina de conduzir todo o nosso
povo com suas lutas ao coração manso e humilde de Deus é a disciplina de oração
e também do ministério. Enquanto o ministério significar apenas que nos
preocupamos muito com as pessoas e seus problemas; enquanto significar um
número interminável de atividades que dificilmente conseguimos coordenar, ainda
dependeremos muito de nosso coração tacanho e ansioso. Mas quando nossas
preocupações são elevadas ao coração de Deus e ali se transformam em oração,
ministério e oração se tornam duas manifestações do mesmo amor universal de
Deus.<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="http://www.orthodoxheritage.org/Monk%20Praying%20in%20Sunset.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="250" src="http://www.orthodoxheritage.org/Monk%20Praying%20in%20Sunset.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: inherit;">Vimos como a oração
do coração se nutre de orações breves, é incessante e inclui tudo. Essas três
características mostram como a oração do coração é o alento da vida espiritual
e de todo o ministério. Na verdade, essa oração não é apenas uma atividade
importante, mas o próprio centro da nova vida que queremos representar e na
qual queremos iniciar nosso povo. As características da oração do coração
deixam claro que ela exige uma disciplina pessoal. Para levar uma vida de
oração não podemos passar sem orações específicas. Precisamos dizê-las de uma
forma que nos ajdue a ouvir melhor o Espírito que reza em nós. Precisamos
continuar a incluir em nossa oração todas as pessoas com as quais e para as
quais vivemos e trabalhamos. Essa disciplina vai nos ajudar a passar de um
ministério entontecedor, fragmentário e muitas vezes frustrante para um
ministério integrador, holístico e muito gratificante. Ela não vai facilitar o
ministério, mas simplificá-lo; não vai torná-lo doce e piedoso, mas sim
espiritual; não vai fazê-lo indolor e sem lutas, mas tranquilo no verdadeiro
sentido hesicástico."<span style="line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<span style="font-family: inherit;">*****</span><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-57241978123043762642015-08-28T17:06:00.001-07:002015-08-28T17:06:31.134-07:00O Patriarca da Igreja Greco-Católica Ucraniana descreve duas das principais estratégicas do Concílio Patriarcal da Igreja Greco-Católica Ucraniana <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNXJZs6tCETB9HgJcgiL_UCJeVJ7zDFp2JODDDRqdyZzIL-fZRxRSaDLCXDNjOUUlRPPFrQSetCLUQYV0CkcDrMGGL8QmIqx9CWNs6adYUkbMTVMaWQfEnafOWQJ-pFhZsG21cv4GmORsF/s1600/10173554_646434332090856_6965143885251093310_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNXJZs6tCETB9HgJcgiL_UCJeVJ7zDFp2JODDDRqdyZzIL-fZRxRSaDLCXDNjOUUlRPPFrQSetCLUQYV0CkcDrMGGL8QmIqx9CWNs6adYUkbMTVMaWQfEnafOWQJ-pFhZsG21cv4GmORsF/s320/10173554_646434332090856_6965143885251093310_n.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
O Concílio da Igreja Greco-Católica Ucraniana, intitulado
“Paróquia vibrante como um lugar para conhecer o Cristo vivo”, que teve seu
começo no último dia 26 em Ivano-Frankivsk, trouxe junto 250 participantes de
57 países. O concílio foi presidido pelo Chefe da Igreja Ucraniana, Patriarca
Sviatoslav. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Concílio começou com a Divina Liturgia na Catedral
Patriarcal da Ressurreição de Cristo em Kiev, onde o Patriarca Sviatoslav
Shevchuk cumprimento os participantes e leu o decreto Oficial do Concílio. </div>
<div class="MsoNormal">
“O concílio é um momento extremamente importante, ele
permite ver a unidade de nossa Igreja em sua completa diversidade, porque aqui
todo o corpo de Cristo está presente, e os leigos são participantes
importantes, que transmitem a voz do povo de Deus de todo o mundo.” Disse o
Patriarca Sviatoslav Shevchuk em seu discurso na primeira reunião plenária. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Chefe da Igreja Greco-Católica Ucraniana fez uma jornada
retrospectiva dentro da história, quando a ideia de elaborar uma estratégia de
desenvolvimento da Igreja Greco-Católica Ucraniana foi concebida. A ideia data
de 2011. “Está estratégia apareceu devido o testemunho do meu predecessor,
Patriarca Lubomyr (Husar). Foi ele quem fez a pergunta: O que queremos ver da
Igreja Greco-Católica Ucraniana daqui à 10 anos, em 2020?"</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Tudo isso começou com a visita dos bispos visionários, que
definiram uma tarefa para analisar o estado atual da Igreja e encarar sua
imagem em 2020. No seguimento da equipe foi formada, a estratégia não se tornou
uma teoria e a paróquia como célula primária da Igreja paróquia foi escolhida
como foco.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
“Onde quer que nossa paróquia possa estar localizada – no Norte
ou Sul da América, Austrália, Europa, Ucrânia, extremo Oriente, seja como ela
for – grande ou pequena – ela deve ser uma paróquia vibrante” disse o
Patriarca. Assim o título do atual Concílio Patriarcal surgiu. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnwwIvK3OI6KnOl8qwbyozTeoxZbr98e8B4XBRpV-40ExCDExZz-Ib4yRxh1kpaZSQV0d4iJ1jSvg0CIY8PMpvcfSljXFXmKqYv3NtllJFoSUL-r_x8HAhT_0Jn1CihmyNGWmTEzUSkgiW/s1600/11760277_10206300412402159_7266727581779514968_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnwwIvK3OI6KnOl8qwbyozTeoxZbr98e8B4XBRpV-40ExCDExZz-Ib4yRxh1kpaZSQV0d4iJ1jSvg0CIY8PMpvcfSljXFXmKqYv3NtllJFoSUL-r_x8HAhT_0Jn1CihmyNGWmTEzUSkgiW/s320/11760277_10206300412402159_7266727581779514968_n.jpg" width="320" /></a>Ele ainda acrescentou que o estado atual da guerra trouxe
mudanças, mas não mudou seu foco. De acordo com o Patriarca da Igreja
Greco-Católica Ucraniana, hoje a Igreja precisa mais do que nunca de responder
com flexibilidade aos desafios do nosso tempo. De volta em 2011, ninguém
poderia imaginar que o lugar de encontro com Deus pode também o Maidan de Kiev
ou a linha de frente no Donbas*. “A Maidan excitou todo nossos fiéis ao redor
do mundo. Nossas comunidades tem se tornado o centro voluntário agora. Eu quero
que nós examinemos nossa consciência no contexto do Concílio; até que ponto a
nossa Igreja está vivendo um avanço.” Apelou o chefe da Igreja</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Patriarca Sviatoslav esboçou os objetivos do Concílio e
suas expectativas sobre ele:</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
1.<span style="font-size: 7pt;">
</span><!--[endif]-->Todos os participantes do Concílio devem dizer
apenas verdades sobre a vida real da Igreja.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l0 level1 lfo1; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]-->2.<span style="font-size: 7pt;">
</span><!--[endif]-->Todos os Participantes devem ouvir os outros.
Deve haver um troca ativo de sucessos e fracassos. As determinações do Concílio
não devem ficar apenas no papel, mas devem ser implantadas. Todo o debate do
Concílio e, depois, a decisão do seguimento adotado pelo Sínodo dos Bispos (que
terão lugar após as sessões conciliares) conduziram a mudanças qualitativas em
dioceses e paróquias da Igr</div>
eja Greco-Católica Ucraniana. <br />
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
O Patriarca parabenizou
individualmente o Arcebispo Ihor (Isichenko), Chefe da Eparquia Poltava da
Igreja Ortodoxa Ucraniana Autocéfala, que participou do Concílio Patriarcal da
Igreja Greco-Católica Ucraniana. De acordo com o Patriarca Sviatoslav, pela
primeira vez na historia da Igreja Greco-Católica os delegados da Igreja
Ortodoxa participaram do Concílio</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
*Maidan é a praça central de
Kiev, capital da Ucrânia, </div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-24630540259482850702015-08-17T15:30:00.000-07:002015-08-17T15:32:06.478-07:00Bendita és entre as mulheres<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDGQdUiBS3UhiBZ5Xp5_bjg8bRCPPVsc2HWCnt9_6BzaLBbZ1NyJAqTx6mb90mQ8XycBE6uESxqorseMmZcnW0ev9Imm6p9dN_ttzf-D-TFQP1BZ_VtQ322tjXeEpbmQ4tduwZ1tqfExwn/s1600/url.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDGQdUiBS3UhiBZ5Xp5_bjg8bRCPPVsc2HWCnt9_6BzaLBbZ1NyJAqTx6mb90mQ8XycBE6uESxqorseMmZcnW0ev9Imm6p9dN_ttzf-D-TFQP1BZ_VtQ322tjXeEpbmQ4tduwZ1tqfExwn/s320/url.jpg" width="315" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Duas das mais frequentes orações usadas em nossa tradição
são retiradas da mesma narrativa evangélica: a visita da Santa Virgem a sua
prima mais velha Elizabeth, Mãe de João Batista (cf., Lucas 1:39-56). Tanta a
saudação angélica (“<i>Alegra-te, ó Theotokos...</i>”) e o cântico da Theotokos
(“<i>Minha alma engrandece ao senhor...</i>”) São retiradas desta passagem. Este
acontecimento descrito é geralmente chamado de visitação. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
De acordo com S. Lucas, o anjo Gabriel que lhe disse que ela
teria um filho também disse a ela que: “Isabel, tua parenta, até ela concebeu
um filho na sua velhice; e já está no sexto mês aquela que é tida por estéril”
(Lucas 1:36). Maria então viajou aproximadamente cerca de cem milhas de Nazaré
até a pequena cidade nas colinas da Judéia, onde Zacarias e Isabel viviam.
Segundo a tradição, esta cidade era Ain Karim, que estava a cinco milhas de
Jerusalém, mas está hoje incorporada aos limites municipais da cidade. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Santa Virgem saudou sua prima, “<i>e Isabel ouviu a saudação
de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito
Santo.<span style="color: #333333;"> </span>E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e
bendito é o fruto do teu ventre. Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de
meu Senhor? Pois assim que a voz de tua saudação chegou aos meus ouvidos, a
criança estremeceu de alegria no meu seio. Bem-aventurada és tu que creste,
pois se hão de cumprir as coisas que da parte do Senhor te foram ditas!”</i> (Lucas
1:41-45).</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Santa Virgem respondeu com o cântico que cantamos
diariamente nas Matinas: <span class="apple-converted-space"><span style="color: #333333; font-family: "Open Sans","serif"; font-size: 13.5pt; line-height: 115%;">"</span></span><i>Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito
exulta de alegria em Deus, meu Salvador.</i>” (vv. 46-47). Este cântico é
claramente inspirado na Cântico de Ana(cf. 1 Samuel 2: 1-10), que está mãe orou
quando soube que ela teria um filho. Isto levou a muitos estudiosos modernos a
suporem que Lucas colocou estas palavras na boca de Maria, usando 1 Samuel como
seu modelo. Eles não perceberam que as pessoas aprofundadas na escrituras, como
era naturalmente Maria, narravam o texto sagrado em seus discursos quando falavam
das coisas de Deus. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<h4 style="text-align: left;">
Maria, a Arca de Deus</h4>
<div class="MsoNormal">
Pode ser que São Lucas teve outra passagem do Antigo
testamento em mente quando escreveu a história da visitação. Observe as
semelhanças destacadas da história da visita de Davi para a Arca da Aliança
descrita em 2 Samuel: <i>“Davi se levantou e partiu... para levarem dali para cima
a Arca de Deus... e disse: Como virá a mim a arca do Senhor... a arca do Senhor
ficou na casa de Obede-Edom, o giteu, três meses... Foi então Davi e fê-la
transportar da casa de Obed-Edom para a cidade de Davi, no meio de grandes
regozijos.<span lang="EN-US">”</span>(2 Samuel 6:2-14)</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A Santa Virgem é a nova Arca do Senhor, tendo em seu
interior – não as palavras do mandamento do senhor, a tábua das leis, mas o
verbo feito carne. Diante dele o filho por nascer de Isabel pula em seu ventre,
como os regozijos de Davi diante da arca. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg66BNL0dKZ6N3hO5haKh7waxjVWGop-2RsNtqloOe3UudRSXytVB3io57ZzZNSELO7-55VfAf5RiQ-MEINEKjQP_JCH8oipUD7H5DC1otMdv62jt5OSr0CIn491GV7tfd-FUdfijxNKACN/s1600/Mother_of_God_Sign.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg66BNL0dKZ6N3hO5haKh7waxjVWGop-2RsNtqloOe3UudRSXytVB3io57ZzZNSELO7-55VfAf5RiQ-MEINEKjQP_JCH8oipUD7H5DC1otMdv62jt5OSr0CIn491GV7tfd-FUdfijxNKACN/s320/Mother_of_God_Sign.jpg" width="248" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
S. Gregório, o Taumaturgo (213-c. 270) desenvolveu esta passagem para descrever a Virgem como cheia de graça: <i>“Venham também, amados, e
cantemos a melodia nos ensinada pela harpa inspirada de Davi, ‘Levanta-te, ó
Senhor, em seu lugar de descanso – tu e a Arca de Sua Santidade’. Pois a Santa Virgem é verdadeiramente uma arca, banhada com ouro por dentro e
fora, que recebeu todo o tesouro do santuário.”</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<h4 style="text-align: left;">
S. Ambrósio sobre a visitação</h4>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>“Note o contrataste e a escolha das palavras. Isabel é a
primeira a ouvir a voz de Maria, mas é João o primeiro a estar ciente da graça.
Ela ouve com os ouvidos do corpo, mas ele pula de alegria com o significado do
mistério. Ela está ciente da presença de Maria, mas ele está ciente do senhor:
Uma mulher ciente da presença de uma mulher, o precursor ciente do penhor da
nossa salvação. As mulheres falam da graça recebida, enquanto as crianças estão
ativas em segredo, desenrolam o mistério do amor com a ajuda de suas mães, que
profetizam pelo espírito de seus filhos.”</i></div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>“A criança salta no ventre; a mãe é preenchida com o
Espírito Santo, mas não antes de seu filho. Depois que o filho recebeu o
Espírito Santo, ele preencheu sua mãe com o mesmo espírito. João salta de
alegria, e o espírito de Maria se alegra em sua volta.” </i></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-46846424098158684542015-07-31T17:27:00.002-07:002015-07-31T17:43:31.559-07:00 Metanoia, ascese, apatheia, hesychia: A prática da vida interior<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVn8rnxdSESTevogdZdjbuFpVGWzHO2dF3-x83vf6PSM_3mg0sHzNQnKQYrFMYNa3Z4yFbupmI2r_uL6Vofc9m9OSI1BwL_u6N2CFYUj8UPGG-uJItmwfv2gn2A21x9xrB745oMIHGILUp/s1600/Vladika+Venedykt+Alexijchuk.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVn8rnxdSESTevogdZdjbuFpVGWzHO2dF3-x83vf6PSM_3mg0sHzNQnKQYrFMYNa3Z4yFbupmI2r_uL6Vofc9m9OSI1BwL_u6N2CFYUj8UPGG-uJItmwfv2gn2A21x9xrB745oMIHGILUp/s320/Vladika+Venedykt+Alexijchuk.jpg" width="240" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
A prática da vida interior para o homem moderno Ocidental
parece um luxo. Mediante desta vida interior, os monges, anacoretas e
peregrinos podem concentrar em seu coração e repetir sem parar a oração de
Jesus: "<i>Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, tende piedade de mim,
pecador</i>", ou acompanhar a pronúncia do nome santo do Senhor com o ritmo da
respiração.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Atualmente, o homem submerso em suas intensas atividades
parece ter uma missão principal "<i>Submeter e dominar a terra"</i>; isto é,
não tentar buscar a salvação da alma, a própria quietude, paz e tranquilidade,
mas jogar-se na luta diária, para a política, para resolver os problemas
sociais e econômicos, e buscar o domínio das coisas, pensando assim em melhorar
o mundo, mas sem Deus, sem submeter a sua Santa Vontade.</div>
<div class="MsoNormal">
Nas vinte quatro horas, ocupado e preso nos problemas
diários, não tem tempo para estar consigo mesmo e desfrutar dos valores
espirituais. O excesso de ativismo pode acarretar um suicídio particular, com a
morte espiritual e logo, a pessoal.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Não é suficiente fazer bons propósitos pela manhã e não
desejar retirar-se pra o deserto, ou um mosteiro, para estar sozinho, para
estar com Deus. Precisamos ir mais longe. A paz, a contemplação, a união com
Deus, o domínio, o silêncio interior, também podem ser obtidos por meio do
trabalho, ao lado de um irmão que não se conhece, quando está sentado com ele,
lado a lado, em um ônibus. Com esforço e perseverança e ajuda de Deus, se pode
fazer uma “cela”, um lugar desértico no próprio coração, no centro de uma
cidade agitada e cheia de dificuldades.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Retirar-se com o próprio coração, viajando no trem, correndo
para pegar o ônibus, na fila para formalidades administrativas. Isto se pode
obter. Há homens que realmente <i>“estão no mundo, mas não são mundo</i>”. Eles são
como leveduras: ativos, mas calados; preparam verdadeiramente a transformação
do mundo. Entendem que não são eles que transformam o mundo, mas Cristo-Deus
que habita neles. </div>
<div class="MsoNormal">
Trabalham, comprem a vontade de Deus e, em união com Deus
vão transformando o mundo; não como aqueles que sem Deus pensam em transformar
o mundo, acabando com a pobreza, fazendo todos felizes com promessas humanas,
cheias de mentiras. Os que trabalham unidos a Deus necessitam primeiro
transformar seu coração, sua pessoa; fazer a <i>metanoia</i> pra esvaziar-se de si mesmo, e dedicar a oração e á
contemplação, e obter as virtudes de Deus.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A prática da vida interior é um exercício praticado por
todos do Oriente Cristão, e ensina o método, o exercício da oração interior que
esta enraizada na fé e na amizade com Deus. A prática metódica consiste na
transformação total do ser, dos pensamentos, dos sentimentos, das palavras
vazias que serão preenchidas com obras, conforme são ensinadas no Santo
Evangelho: <i>“Viver o Evangelho</i>”. </div>
<div class="MsoNormal">
Oração e contemplação é a mesma coisa, porque é o objetivo
principal do coração que “está inquieto até que descanse em Deus”. Mas antes, o
homem necessita, por causa da natureza decaída, praticar a <i>ascese</i> para alcançar a verdadeira oração: “<i>Derramar o teu sangue e receber o espírito”.<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A união com Deus é um dom gratuito, mas recíproco; Deus se
dá plenamente e continuamente, e não se deixa levar por especulações e
interesses humanos. Deus pode tudo, <i>“mas
não pode força o homem a ama-lo”</i>. Isto envolve contínua vigilância, atenção
e abertura para a visita silenciosa do Senhor. Deus passa, golpeia e chama a
qualquer hora, e para isso devemos estar vigilantes atentos e escutá-lo. O
homem, por sua desobediência ao Criado, perdeu a antiga amizade, as relações de
Pai e filho, descarrilou a causa do pecado humano. O homem, decidido a fazer mau
uso do grande dom da liberdade, em vez de amar a Deus, escolhe o próprio
egoísmo, caindo na escravidão; em vez de libertar-se, vai-se escravizando
sempre mais em seus próprios erros, afastando-se assim de Deus, da real
liberdade. Para recuperar a união com Deus e reconquistar a liberdade perdida,
não há alternativa a não ser renunciar o mal, e recuperar seu estado primitivo
de união Divina. Assim começa a <i>ascese</i>, a saída, buscar a <i>ascese </i>é a pratica
dos exercícios corporais: jejuns, vigílias, regimes vegetarianos, continência
sexual. São mortificações corporais necessárias para impor um controle próprio;
ou seja, começar o caminho para a autoconsciência. </div>
de Deus, a luta, a
educação de si mesmo, a prática contínua. O fim principal da <br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZkQj-c9BJjE8x5WRRJRqUZRUNQtftZlCfkaOfJkWR65GcaIUWtwose3ELHC36AMW0RRKytjlvOX9TSy_d2xcC1BgxZmTw2wMI60czPEhKzF03EojYyLLSf2mRL-aQqZpkonvjQ8EAfIGT/s1600/tumblr_n4sve1VO1V1sf40xbo1_1280.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZkQj-c9BJjE8x5WRRJRqUZRUNQtftZlCfkaOfJkWR65GcaIUWtwose3ELHC36AMW0RRKytjlvOX9TSy_d2xcC1BgxZmTw2wMI60czPEhKzF03EojYyLLSf2mRL-aQqZpkonvjQ8EAfIGT/s320/tumblr_n4sve1VO1V1sf40xbo1_1280.jpg" width="320" /></a>A prática da vida interior, ademais, ensina outras práticas
mais profundas, para alcançar as profundezas do ser humano, cada canto da
personalidade. Não são suficientes as mortificações externas, corporais, sem
que se vá ao íntimo do coração, donde “saem os maus pensamentos”. É urgente o
controle, o domínio completo de si mesmo e na união contínua com Deus.
Primeiramente controlar as reações pessoais, emotivas, físicas, ou seja, a
personalidade dividida, descontrolada, para levá-la ao ponto de atenção, a uma
unidade pessoal. Isso se chama <i>apatheia</i>:
estado purificado, plenamente desapaixonado, de completa e total libertação da
escravidão da imaginação, representação, afetos, inquietudes, deficiências,
neuroses, que podem transformar a tranquilidade, serenidade, paz, quietude
interior e exterior. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Assim se chega ao segundo estágio, que é a <i>hesychia</i><i><span style="background: white; font-family: "Arial","sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman"; mso-bidi-theme-font: minor-bidi;">; </span></i><span style="background: white;">paz, silêncio de coração, da mente. O silêncio
interior é o estado fundamental para o homem que quer viver tranquilamente e
realizar sua vida humana e espiritual. É uma paz espiritual e corporal. Não
quer dizer que irá evitar a luta, buscar a quietude egoísta, despreocupada com
o próximo, mas para remover a própria instabilidade, a insegurança, a angústia,
a excitação, as preocupações que são como bases de areia que fazem incerta a
estabilidade do homem. </span></div>
<div class="MsoNormal">
É um exercício duro para se chegar a “vigilância e
continência”. É um exercício intelectual, somático, psíquico, que conduz o
homem a unidade pessoal, a esvaziar-se de si mesmo e encontrar-se com a
Divindade. Aqui, a prática da vida interior nos oferece um exercício para
chegar ao centro do coração, ao silêncio completo. O silêncio das almas é um
mistério de nossa época. A alma, ao ver-se independente das ataduras mundanas,
se sente livre, se abandona inteiramente em Deus, então, alcança o pleno poder
de autodeterminação, decisão, controle e discrição; porque é guiado pela luz
misteriosa que existe no coração silencioso. É importante notar que as técnicas
são necessárias para não enganar a si mesmo com um falso misticismo, sem
iniciar um verdadeiro processo de atenção e discrição controlado. O exercício
da vida interior impõe, pois, duras técnicas para não nos levar ao egoísmo e a
um dano interior. Aconselha-se reconhecer a si mesmo como: horrível, miserável,
mortal, mesquinho, pecador, homem limitado e encher-nos de Deus, que é a
verdadeira vida para o homem. Assim começa a <i>metanoia</i>; renovação completa para longe de si, do mundo e buscar a
vida que é Deus. </div>
<div class="MsoNormal">
<i><br /></i></div>
<div class="MsoNormal">
<i>“Deixe o amor do mundo
e suas desilusões, como sonhos de um dos quais despertas; lance seus cuidados,
abandone todo pensamento vã, renuncie ao teu corpo. Porque viver de oração não
significa senão afastar-se do mundo visível e invisível. Que atrativos tem para
mim os céus? Nenhum. E o que desejo conseguir de você aqui na terra? Nada. A não ser unir-me a ti em oração de recolhimento. Uns desejam a glória; outros
as riquezas. Eu anseio só a Deus e ponho somente nele a esperança de minha
devastada pela paixão.“(S. João Clímaco)<o:p></o:p></i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivJ1h-YKMydaJoPYi3jnM7MS4Y8CiGdIJRUDgwPkTADCbHyuNTBsxXy5dVGFWQylx5D-gZoYYruG-QzaLvp5k_acryy8qkCK37hdLUEKaBByBU4glQe6pEPadvmnqiwoytN2-o1ILgr1bN/s1600/16-580x382.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivJ1h-YKMydaJoPYi3jnM7MS4Y8CiGdIJRUDgwPkTADCbHyuNTBsxXy5dVGFWQylx5D-gZoYYruG-QzaLvp5k_acryy8qkCK37hdLUEKaBByBU4glQe6pEPadvmnqiwoytN2-o1ILgr1bN/s320/16-580x382.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O primeiro passo para encontrar o silêncio interior é
libertar-se de tudo que dificulta a completa união com Deus. Um segundo passo
importante é o exercício de vigilância e da perseverança. Uma vez encontrada a
paz, o silêncio interior, são necessários a vigilância e perseverança, porque o
inimigo, a fragilidade humana, pode desistir do propósito e dos primeiros
resultados obtidos. A renúncia ao inimigo e a defesa de seus ataques é constante,
tanto em si mesmo, como fora. O coração de instabilidade e volubilidade se
converte em uma capela do Senhor, em um silêncio as coisas presentes para
contemplar as coisas divinas. A importância desta técnica se encontra na
combinação do conhecimento de si mesmo, do psicossomático, das atitudes humanas
e espirituais, para controlá-las com a ajuda de Deus e imediatamente descobrir no
silêncio o grande amor de Deus à pessoa humana, chegando assim a saborear as
virtudes da liberdade religiosa. O segredo destes exercícios é querer entrar de
si com a ajuda de um Pai Espiritual, e descobrir interiormente como um é diante
de Deus e diante dos homens. Nada é impossível para o que em meio às
preocupações, viagens e barulhos, encontra no fundo do seu coração um pouco de
paz, silêncio para orar, para unir-se a Deus e libertar-se dos laços que
conduzem a lenta agonia da morte espiritual e pessoal. Lá no silêncio do seu coração,
sentirá a voz divina: <i>“Tudo me é lícito,
mas nem tudo me convém para a salvação”</i>. Temos que ter a liberdade e
fidelidade amorosa ao Deus-Amor.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para o exercício da vida interior, a oração se converte na
prática essencial dentro da espiritualidade cristã Oriental, tanto para os monges
como leigos, e na Filocalia (=amor a virtude), coleção de textos patrísticos,
se encontra como um programa de bens espirituais que levam a prática interior. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-47600340223255221212015-06-26T15:22:00.000-07:002015-06-26T15:27:07.388-07:00Viver em Cristo<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
O que o S. Paulo Apóstolo quis dizer quando escreveu. “<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: #333332; font-family: "Book Antiqua","serif"; font-size: 18.0pt; line-height: 115%;"> </span></span>Já
estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em
mim”(Gálatas 2:20)? Como ele foi crucificado com Cristo? Em um sentido
sacramental, ele foi “crucificado” da mesma forma que nós fomos: através do
batismo. Neste mistério de morte e ressurreição
de Cristo somo misticamente representados. Somos enterrados em Cristo quando
somos imersos(enterrados) na água. Somos ressuscitados com ele quando
levantamos da pia batismal. </div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhBs0h_Al4RsNvRxHfHqHo1IUd1OTRpti9-mgMoV_IJXPkPX54hyphenhyphen_W6u9NpkK8UPwBjpTBW1n9hCtTqHauscooLq9Hp78lCJiL15KijBESvfD3YSQytk2i3ArNSyeIUe-rd2-PY1V8IMBm/s1600/baptismzorya_bap.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhBs0h_Al4RsNvRxHfHqHo1IUd1OTRpti9-mgMoV_IJXPkPX54hyphenhyphen_W6u9NpkK8UPwBjpTBW1n9hCtTqHauscooLq9Hp78lCJiL15KijBESvfD3YSQytk2i3ArNSyeIUe-rd2-PY1V8IMBm/s320/baptismzorya_bap.jpg" width="240" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Batismo na Igreja Católica Bizantina de S. Elias</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Isto não é simplesmente uma tentativa de pintar um retrato
de sepultamento e ressurreição de Cristo. Estes eventos, como a encarnação, a
ascensão e todos os mistérios da obra de Cristo para nós não são nem ideias
abstratas ou momentos do passado. Eles são, para ter certeza, eventos
históricos que aconteceram uma vez no tempo, mas que possuem todo o poder da
eternidade. Os seus efeitos existem no “tempo de Deus”, que não está limitado
às nossas limitações terrenas de espaço ou a passagem dos dias. Através dos
Santos Mistérios – especialmente o Batismo e a Eucaristia – nós somos capazes
de nos conectarmos com os acontecimentos salvíficos da encarnação. Nós simplesmente
não pensamos neles como acontecimentos passados, nós unimos com ele como sempre
presente em que eles têm feito: a nossa união com Deus em Jesus Cristo. </div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Em atos 9, nós lemos que Paulo foi batizado em Damascos por
Ananias três dias depois de seu encontro de mudança de vida com Cristo. Seu
apego à Lei de Moisés morreu como um resultado desse encontro. Ele tinha sido
sempre um homem religioso, mas até esse momento sua energia religiosa havia
sido focada em manter os preceitos da Torah. A dependência de Paulo sobre a Lei
morreu quando ele encontrou Cristo. Sua energia foi agora focada em pregar
Cristo Crucificado e Ressuscitado como o caminho de Deus para todos, Judeus e
Gentios. Como ele escreve em Gálatas 2:19, “ Porque eu, pela lei, estou
morto para a lei, para viver para Deus.”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<h4>
Morrer para si mesmo</h4>
<div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiApoCHvR1eFgjlWt00GqHZRWZvPqt7y1RMxhdXGm2pklxZE0KbOIeF4ij8V0rprxTHlzggYUNFseKP5KQjZZvwdrP-gBSFJhYsIOpDHfkkaxJhqE-8Npw_57yyDqq3zLY1616oWALkVJ4v/s1600/true-life-of-a-monk2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiApoCHvR1eFgjlWt00GqHZRWZvPqt7y1RMxhdXGm2pklxZE0KbOIeF4ij8V0rprxTHlzggYUNFseKP5KQjZZvwdrP-gBSFJhYsIOpDHfkkaxJhqE-8Npw_57yyDqq3zLY1616oWALkVJ4v/s320/true-life-of-a-monk2.jpg" width="213" /></a>Mas Paulo não se limitou a dizer, “Minha confiança sobre a
lei foi crucificada” mas que”Eu tenho sido crucificado...Já não sou eu que
vivo”. Nisso ele parece responder ao chamado de Cristo registrado no
Evangelho: “Se alguém quiser
acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me.”(Mateus 16:24).
Um seguidor de Cristo, então, deve ser preparado para imitar o modo de vida do
Mestre. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Paulo descreve o ato fundamental do Senhor de abnegação, a
encarnação, como um modelo de padrão para nossas vidas. Dedicai-vos mutuamente
a estima que se deve em Cristo Jesus. Sendo ele de condição divina, não se
prevaleceu de sua igualdade com Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, assumindo a
condição de escravo e assemelhando-se aos homens. ”(Filipenses 2: 5-7). Paulo
viveu na imitação disso, como ele foi para o Império Romano pregar Cristo, mas
assegurando a sua subsistência de modo que ele não pareça estar no negócio de
pregação.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Servindo aos outros no espírito de Cristo foi rapidamente
visto como um importante, talvez o principal, maneira de deixar Cristo viver no
fiel. A imagem de Cristo lavando os pés dos seus discípulos foi imitada
liturgicamente na história Cristão e é praticada em toda a Igreja Apostólica
até os dias de hoje. Ao ouvir o chefe da
comunidade ( Bispo, Abade, Padre) lavar os pés daqueles que ele serve como um
lembrete de que toda a liderança na Igreja deve ser vista como um serviço
humilde. </div>
<h3 style="text-align: left;">
</h3>
<h3 style="text-align: left;">
Asceticismo pessoal </h3>
</div>
<div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv9Ku7mJdJfTN06PHIKsRU4tXHVS9wUASaGCNIUVbQuUyXitFWqNM5dP57e12ksApoJlPQwlm9g_wwub5y8ch59gqjOT3cyNlFaCBm3w4IXHdGNeFzZmGb49Rq3FawoAZ0MXdLtpZUMvvg/s1600/prayingmonk.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="303" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjv9Ku7mJdJfTN06PHIKsRU4tXHVS9wUASaGCNIUVbQuUyXitFWqNM5dP57e12ksApoJlPQwlm9g_wwub5y8ch59gqjOT3cyNlFaCBm3w4IXHdGNeFzZmGb49Rq3FawoAZ0MXdLtpZUMvvg/s320/prayingmonk.jpg" width="320" /></a>Paulo primeiro morreu com a lei para que pudesse viver em
Cristo. Ele e os outros apóstolos e incontáveis servos da Igreja através dos
tempos morreram para si mesmos para servir a Igreja, à maneira de Cristo. Mas
há também uma forma em que cada fiel é chamado a morrer para sí mesmo. Além
disso, na Epístola aos Gálatas, S. Paulo especifica esta morte como “morte à
carne”:<span class="apple-converted-space"><span style="background: white; color: #333332; font-family: "Book Antiqua","serif"; font-size: 18.0pt; line-height: 115%;"> </span></span><span data-reactid=".0.0.1.0.1.$23.2">“E os que são de Cristo crucificaram a carne com as suas
paixões e concupiscências.”(Gálatas 5:24). Sua lista das paixões da carne vai
de adultério e a fornicação de consciência e ciúmes. Sua definição de “carne”,
então, não se limita ao que poderíamos chamar de físico, mas também ao que
poderíamos rotular como psicológico ou emocional. A denominação comum da lista de S.Paulo é o
ego. Para ser de Cristo, para que Cristo viva em nós, temos de lidar com o ego
distorcido de nossa natureza humana decaída.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span data-reactid=".0.0.1.0.1.$23.2"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span data-reactid=".0.0.1.0.1.$23.2"></span></div>
<div class="MsoNormal">
A avaria, cristã bem-intencionada muitas das vezes imagina a
vida cristã como assistir a serviços religiosos e guardar os mandamentos da
melhor maneira possível. No entanto, a avaria, cristã bem intencionada raramente ou nunca tem uma experiência de Deus que ele adora. Aqueles que
experimentaram a presença de Deus em suas vidas são geralmente aqueles que têm
tentado limpar seus corações dos desejos egoístas e paixões.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
De acordo com o teólogo russo do século XIX S. Teófano, o
Recluso, a vida espiritual dá trabalho. "Uma vida de oração instantânea é
impossível. Você deve fazer um grande esforço para controlar seus pensamentos,
pelo menos em algum grau. A oração não acontece conforme o esperado <span style="background: white; color: #333333; font-family: "Helvetica","sans-serif";">—</span>
por apenas desejando para ele, e, de repente, lá está ele. Isso não acontece".
Em outra parte, ele escreveu: "A principal razão por que tão poucas
pessoas atingem a perfeição cristã completa é exatamente a sua relutância, por
meio de auto-piedade, para forçar-se a negar a si mesmos". Ele chama nossa
relutância em tomar a cruz de "auto-piedade:" É muito difícil para
orar e jejuar regularmente, para trabalhar em meus fracassos dia após dia, para
colocar-se com tal e tal. O que ele teria pensado em nosso estilo de vida,
dedicada à busca da felicidade como ele é?</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Morrer para si mesmo por meio do jejum e da humildade afasta
a cortina de nossos egos, por assim dizer, e nos permite ver a realidade mais
profunda da nossa existência. Quando estamos constantemente lutando para focar
a imagem de Cristo em nós, em vez de as vontades da nossa "carne",
nós despertar para a nossa verdadeira natureza e percebemos que Deus realmente
faz habitar dentro de nós. Quando isso acontece nós apreciamos que a declaração
de Paulo: "Não sou eu que vivo..." não é mera retórica. Ele é o
verdadeiro significado da nossa existência, de facto, revelou.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<h3 style="text-align: left;">
A Guerra Espiritual </h3>
<div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: left; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwNZkJjsecDtABnsCLxiSyJUFZUoNJpU0YkdYQOebhsq2lxsrlgzem0WVM_dzf80EqfNbrVhIZriIQHMI1geaT3HDO4smGeKimcGb6-NusRJwHhLO2nztX45m1tflujfv9U4UCXVlVvyNz/s1600/st-John-of-Kronstadt-e1366153281992.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgwNZkJjsecDtABnsCLxiSyJUFZUoNJpU0YkdYQOebhsq2lxsrlgzem0WVM_dzf80EqfNbrVhIZriIQHMI1geaT3HDO4smGeKimcGb6-NusRJwHhLO2nztX45m1tflujfv9U4UCXVlVvyNz/s320/st-John-of-Kronstadt-e1366153281992.jpg" width="308" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Ícone de S. João de Kronstadt</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
São João de Kronstadt foi um Padre do século 19 na Rússia.
Ele exemplificou a vida em Cristo na sua catedral - construída para abrigar
5.000 - foi embalado para Liturgia todos os dias. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
"Uma vez ordenado sacerdote e pastor, logo aprendi com
a experiência... quantas enfermidades, fraquezas e paixões pecaminosas que
havia em mim, quão forte permanência o príncipe deste mundo tinha sobre mim, e
como eu tive que lutar duro comigo mesmo , com as minhas inclinações e hábitos
pecaminosos, e conquistá-los, de modo a ser, tanto quanto possível invulnerável
às setas do inimigo.”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
"A guerra espiritual começou, e com ele vigilância
sobre si mesmo, a nitidez da visão espiritual, ensinando a si mesmo oração
secreta ininterrupta e invocação do Nome todo-salvador de Cristo.”</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
“Nesta guerra que eu vim a conhecer a imensidão da
longanimidade de Deus para nós; pois só Ele sabe toda a fraqueza da nossa
natureza.... Ele cercou e continuou a me cerca todos os dias com as alegrias da
salvação do pecado na paz e na expansão do coração. A misericórdia divina que
eu experimentei e da proximidade perpétua para mim do Senhor confirmar-me na
esperança de minha salvação eterna e na de aqueles que me seguem e me ouvem.”</div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<h3 style="text-align: left;">
</h3>
</div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-40913380609874955482015-06-05T15:06:00.000-07:002015-06-05T15:06:19.543-07:00Igreja vs. Rito - Quem são os Cristãos do Oriente?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
<div class="MsoNormal">
<i>O seguinte artigo foi escrito por Sua Graça o Arcebispo
Joseph Tawil, Eparca da Igreja Greco-Católica Melquita nos Estados Unidos entre 1970-1989. O texto foi editado e compilado por Sua Graça, o Bispo Nicholas Samra,
amigo da Paróquia São José e chefe do melquita Eparquia de Newton.</i></div>
<div>
<br /></div>
<br />
Desde o Concílio Vaticano II, que terminou em 1965, os
Cristãos Ocidentais tem tornado mais conscientes das Igrejas Orientais. O
decreto do Vaticano II sobre as Igreja Orientais diz:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>“A Igreja católica aprecia as instituições, os ritos litúrgicos, as tradições eclesiásticas e
a disciplina cristã das Igrejas Orientais. Com efeito, ilustres em razão da sua veneranda
antiguidade, nelas brilha aquela tradição que vem dos Apóstolos através dos Padres
e
quê constitui parte do património divinamente revelado e indiviso da Igreja universal.”</i></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZY4eHbGsps714t6dOVZdxZ0QuvvfUrKBbfYKrWKO2XIj5ccaPLrKxayxEFUooNXSOigsca4oJvoEoSzLWtk5ll4ZtXzHrl8u3YjJNeWIfHYYYzndV0kcCE2EydILHhbUCVLGS7yxRAPzI/s1600/10710839_774264399286884_8923799172180804739_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhZY4eHbGsps714t6dOVZdxZ0QuvvfUrKBbfYKrWKO2XIj5ccaPLrKxayxEFUooNXSOigsca4oJvoEoSzLWtk5ll4ZtXzHrl8u3YjJNeWIfHYYYzndV0kcCE2EydILHhbUCVLGS7yxRAPzI/s320/10710839_774264399286884_8923799172180804739_n.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Hierarcas de varias Igrejas Greco-Católicas após o final<br />
da Divina Liturgia de encerramento da Assembléia dos Bispos Orientais</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
É importante ver que o Concílio propriamente identifica as
Igrejas Orientais como “<i>Igrejas</i>” e não “<i>ritos</i>”. O uso do termo “<i>rito</i>” é como
designar a fruto pela sua cor de sua casca ou um indivíduo por suas
roupas. A palavra “Igreja” indica uma
totalidade: Fé teológica, liturgia, espiritualidade, e acima de tudo, sucessão
apostólica. A pluralidade de Igreja remonta às origens do cristianismo em si.
Há muitas Igrejas porque havia muitos apóstolos que partiram do Oriente para
proclamar a mensagem evangélica para todo o mundo. O Cristianismo Oriental
nasceu diretamente e historicamente dos apóstolos. O Cristianismo Ocidental
começou da pregação dos Apóstolos Pedro e Paulo, e assim é também o Oriente em
suas origens, mas possuiu uma história própria e procede sozinho de Roma. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<h3 style="text-align: left;">
<span style="font-size: large;">Diversidade na unidade</span></h3>
<div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O decreto do Vaticano II sobre o ecumenismo diz:</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>“Mas a herança
deixada pelos Apóstolos foi aceite de formas e modos diversos e desde os
primórdios da Igreja cá e lá foi explicada de maneira diferente, também por
causa da diversidade de génio e condições de vida. Tudo isso, além das causas
externas, e também por falta de mútua compreensão e caridade, deu ocasião às
separações. ..Em vista disto, o sagrado Concilio exorta a todos, mormente aos
que pretendem dedicar-se à restauração da plena comunhão desejada entre as
Igrejas orientais e a Igreja católica, a que tenham na devida consideração esta
peculiar condição da origem e do crescimento das Igrejas do Oriente”</i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<table cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="float: right; margin-left: 1em; text-align: right;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRViVXwCDLJcGl87iRLpT4F0mYNM_zQTYhTQkgijw95b8hgou6h1kFZGi8VFjbQZB6fNHi_tH3CUa0nxlPTYZ9v2Ss09IVPrUlCeLT3psuz_bgJ-1pfjkK1ljXSt1VRV3mJ-WEM6eXozcD/s1600/Vatican-II-Divine-Liturgy.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; margin-bottom: 1em; margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="215" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRViVXwCDLJcGl87iRLpT4F0mYNM_zQTYhTQkgijw95b8hgou6h1kFZGi8VFjbQZB6fNHi_tH3CUa0nxlPTYZ9v2Ss09IVPrUlCeLT3psuz_bgJ-1pfjkK1ljXSt1VRV3mJ-WEM6eXozcD/s320/Vatican-II-Divine-Liturgy.jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Divina Liturgia dos Bispos Greco-Católicos durante o Concílio Vaticano II</td></tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal">
O Vaticano II
também diz: <i>“Por um decreto totalmente livre e misterioso de sua própria
sabedoria e bondade, o Eterno Pai criou o mundo inteiro. Seu plano era
dignificar os homens com uma participação em sua própria vida divina”</i>. O
Concílio, assim, enfatiza uma tradição querida para o Oriente. A Igreja é,
acima de tudo, uma comunhão. Isso é o que faz a sua própria essência: a
comunhão com a vida trinitária. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
São Gregório o
Teólogo, diz: <i>“A Igreja é uma imitação da Trindade: Assim como em Deus três
pessoas comunica a mesma natureza divina em uma distinção perfeita, então a
multidão de pessoas humanas é convidada a comunicar a partir do mesmo mistério
da vida divina na distinção de pessoas”</i> O significado desta comunhão são
encontrados no Mistério da Igreja, instituído pelo próprio Cristo. O batismo
incorpora-nos no Corpo de Cristo e nos faz participantes da vida divina. A Eucaristia nos une intimamente com a
humanidade deificada do Salvador Ressuscitado e uns com os outros. Além desta
união, há a visão beatífica, cuja semente foi plantada em nós através do
Mistério do Batismo. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Assim, a verdadeira
catolicidade está totalmente contida em cada Igreja local possuindo os
mistérios e unido em torno de seu bispo.
Olhando sob este ponto de vista, todas s Igrejas são iguais e estão em
comunhão umas com as outras e não absorvidas. Está é a misteriosa comunhão com
a vida trinitária, que é distinta da comunhão hierárquica e canônica. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5boCDQQnHiIDNSLXZPXkdaahHdLZXQU4MrlTynEv6OQ-ThTgdbNqhkmPw6TgKIgOs4r42Po0gxFw61gvL5K0IJr0cG5GUNxpTo8_6E8xmEr9BIwETTdUGUwuYjfT8HxXY2z0AEtmYN_wI/s1600/1538716_780684105311580_5195067514784385454_n.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg5boCDQQnHiIDNSLXZPXkdaahHdLZXQU4MrlTynEv6OQ-ThTgdbNqhkmPw6TgKIgOs4r42Po0gxFw61gvL5K0IJr0cG5GUNxpTo8_6E8xmEr9BIwETTdUGUwuYjfT8HxXY2z0AEtmYN_wI/s320/1538716_780684105311580_5195067514784385454_n.jpg" width="256" /></a>A verdadeira
catolicidade é completa e inteira em cada Igreja Particular, qualquer que seja
sua extensão geográfica. Esta é a renovação e consagração da tradição das
Igrejas Orientais, e é a grande contribuição do Concílio Vaticano II. A Igreja
é uma comunhão com a vida divina. As Igrejas Particulares (que são todas) estão
em comunhão uma com as outras. Querer latinizar pequenos grupos de Orientais
não produz nenhum resultado ou ganho, uma vez que constituem uma pequena
minoria em relação aos Cristãos do Ocidente. Mas se esquece de que a Ortodoxia
com que Roma está levando um diálogo fraterno. Este diálogo pode ser seriamente
comprometido se um suportar a ideia de que, a fim de ser totalmente católico,
deve ser necessariamente latino. Esta é uma negação da própria herança especial
e à aceitação do outro, e inclui o pecado do cisma: <i>“A tentação de
uniformidade, monolitismo, concordismo é anti-eclesial justamente porque ele se
transforma a comunhão em monismo. É, portanto, quebra a harmonia entre o
mistério de Deus, a comunhão de uma trindade e que da Igreja de Deus“</i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Quando os Católicos
do Ocidente falam sobre a Igreja ou a disciplina geral da Igreja, de acordo com
o Patriarca(Melquita) Maximo IV:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>“Eles limitam sua
visão para a disciplina Latina e Igreja, como se a disciplina Oriental e Igreja
fossem exceções. Por outro lado, deve
lembra-se que a Igreja Latina é uma Igreja dentro da Igreja Católica e que a
lei Latina é a lei particular da Igreja Latina. É um fato que a Igreja Católica
foi, infelizmente, reduzida ao longo dos séculos para o Ocidente, e os ocidentais
assumiram o hábito de considerar a sua Igreja Latina como sinônimo de Igreja
Católica Universal. Está e uma perspectiva, que tem de ser corrigida hoje, não
só na terminologia, mas também no comportamento da Igreja.”<o:p></o:p></i></div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A unidade não deve
destruir a diversidade, nem deve a diversidade causar danos na unidade.
Compreensão e harmonia na Igreja dependem desta dupla condição. A história
mostra um fato muito claro: cada vez que a unidade não contava com a
diversidade, havia cismas ou separações, e toda vez que a diversidade foi
afirmada em detrimento da unidade, houve distúrbios de todo o tipo.<o:p></o:p></div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-77276769097038305922015-05-15T19:09:00.003-07:002015-05-15T19:11:58.408-07:00O mínimo que você precisa saber sobre os Católicos Bizantinos<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="MsoNormal">
Primeiramente e acima de tudo, sim: Nós somos Católicos em
Comunhão com o Pontífice de quem nós reconhecemos como o visível chefe da
Igreja Universal (Católica). Somos reconhecidos como sendo “católicos” pelos
bispos Católicos Romanos locais e os Bispos do mundo inteiro. Tendo dito que
somos “católicos”, agora temos que afirmar que não somos Católicos de Rito
Romanos, mas católicos que são conhecidos como católicos Orientais. Como
Católicos, nós Orientais e Romanos compartilhamos a mesma Fé e temos os mesmos
sete sacramentos. O que diferencia é que nós somos Católicos Orientais temos
uma forma distinta ou ‘rito’ de expressar nossa fé no que diz respeito à
Liturgia e costumes. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhomizZf8bqS4ValmzTHvmdVJThfajWTR_wW8dwQ2hs4Vg3JSfh1aVxImt8RYRc7b5tZ7ENMrDhyphenhyphen4_hTh04ikDXKhGdmVvpzQnmFsVOd05lGSpJixIx8UagX8rb6EwIA3yiOQILWZI6QqVo/s1600/10704403_946321222051527_8582892091961865552_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhomizZf8bqS4ValmzTHvmdVJThfajWTR_wW8dwQ2hs4Vg3JSfh1aVxImt8RYRc7b5tZ7ENMrDhyphenhyphen4_hTh04ikDXKhGdmVvpzQnmFsVOd05lGSpJixIx8UagX8rb6EwIA3yiOQILWZI6QqVo/s320/10704403_946321222051527_8582892091961865552_o.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na última ceia, depois de Jesus ter mudado o pão e vinho
para seu próprio corpo e sangue, ele disse “fazei em minha memória”. Isto que
ele disse. Como os discípulos pregaram o Evangelho para diferentes partes do
mundo, eles adaptarão cerimônias de Liturgia para costumes e musicas das
pessoas. E no final, para grandes centros do Cristianismo emergiu com
distintivos costumes cristãos, mas a mesma fé. Esses centros eram localizados
nas grandes cidades de Jerusalém, Antioquia, Roma e Alexandria. Dois séculos
mais tarde, quando a capital do Império Romano era transferida para a Cidade
Oriental de Bizâncio e renomeada Constantinopla, uma adaptação do modo da
celebração da Liturgia Antioquia foi feita. Assim, um novo centro do
Cristianismo surgiu em Constantinopla e seu ritual tornou-se conhecido como
Rito Bizantino. De Constantinopla os povos Eslavos da Europa Ocidental foram
convertidos por São Cirilo e Metódio e, naturalmente, seguiu o Rito Bizantino. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<h4 style="text-align: left;">
O que é um Católico Bizantino?</h4>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibS4PxnmkbwAXAhtuqVXIHznionxBGIGNa1pciJucVUgBu2o1TWlBX2G-Ot5C_O3Gq_KHyFm378wWKp6QUb8VYGI_-S5GnNJEXe-8zx3bNMmx-OCI2Pnlq3s_a1Ynhrr5vXLVVp-_jcbbj/s1600/993003_540360432698247_1796766_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEibS4PxnmkbwAXAhtuqVXIHznionxBGIGNa1pciJucVUgBu2o1TWlBX2G-Ot5C_O3Gq_KHyFm378wWKp6QUb8VYGI_-S5GnNJEXe-8zx3bNMmx-OCI2Pnlq3s_a1Ynhrr5vXLVVp-_jcbbj/s320/993003_540360432698247_1796766_n.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0px;">
<span style="text-indent: -18pt;"> </span><span style="font-family: Symbol; text-indent: -18pt;">·</span><span style="text-indent: -18pt;">A Igreja Católica Bizantina é uma Igreja que
compõe a comunhão Católica.</span><span style="font-family: Symbol; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><span style="text-indent: -18pt;">A Igreja Católica Bizantina está em comunhão com
o Papa de Roma.</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l5 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: Symbol;"> ·</span><span style="text-indent: -18pt;">Os Católicos Bizantinos mantém as mesmas crenças
dos Católicos Romanos, mas diferente espiritualidade, tradição, governo e teologia dos católicos romanos.</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l5 level1 lfo2; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: Symbol;"> ·</span><span style="font-size: 7pt;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">Os Católicos Bizantinos tem diferentes costumes
e tradições que datam dos primeiros séculos da Igreja.</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h4 style="text-align: left;">
Os Católicos Bizantinos são Católicos Romanos
de Rito Bizantino?</h4>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsFvHswPM1lqtUV-v-FhjGUPczTuQqCFyV5Ja2DLmporbkf85zSQNyzWbygoPhwhsTfz0hTbUl6sRSBZndzvf-_O8b3HHz4-kRm9FzKwa3NHqQj1PlG0jQQhUgIEUd_5USLrUcnHlnLrpp/s1600/shevchuk_sandri.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="239" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsFvHswPM1lqtUV-v-FhjGUPczTuQqCFyV5Ja2DLmporbkf85zSQNyzWbygoPhwhsTfz0hTbUl6sRSBZndzvf-_O8b3HHz4-kRm9FzKwa3NHqQj1PlG0jQQhUgIEUd_5USLrUcnHlnLrpp/s320/shevchuk_sandri.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 0cm; mso-add-space: auto;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l4 level1 lfo1; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: Symbol;"> ·</span><span style="font-size: 7pt;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">Não, os Católicos Bizantinos tem sua própria
Igreja Separada. “Sui Iuris” ou “Igreja Particular” é um termo muita das vezes
utilizado para descrever esta Igreja.</span><span style="font-family: Symbol; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><span style="text-indent: -18pt;">Basicamente, embora a Igreja Bizantina esteja
debaixo da autoridade do Papa, ela é governada por seus próprios hierarcas.</span></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<h4 style="text-align: left;">
<b> Pode um Católico
Romano participar de uma Igreja Bizantina para cumprir a obrigação dominical?</b></h4>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRmbTO9mVGuMpHgNjYMF9Oyy44rbPy8Dr_bfUxema5A8gVM5sQe6AmDsCTlLCgM1aJU8oCd8x34Cbu7AH_nNwcowRcwmzWHTdJTDbTivD1DPLHmocc6CkTOyIOczjzTLRE7P2G05rM39P-/s1600/1962677_10153247611834063_7212469759883133297_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRmbTO9mVGuMpHgNjYMF9Oyy44rbPy8Dr_bfUxema5A8gVM5sQe6AmDsCTlLCgM1aJU8oCd8x34Cbu7AH_nNwcowRcwmzWHTdJTDbTivD1DPLHmocc6CkTOyIOczjzTLRE7P2G05rM39P-/s320/1962677_10153247611834063_7212469759883133297_n.jpg" width="213" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="mso-list: l0 level1 lfo3; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: Symbol; text-align: justify;"> ·</span><span style="font-size: 7pt; text-align: justify;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">Sim, qualquer católico pode participar de outra
Igreja Católica para cumprir a obrigação dominical.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<h4 style="text-align: left;">
Pode um católico
Romano receber a comunhão em uma Igreja Bizantina? </h4>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhraY1UlOrNB2Vvs-tz-dCtEet2ZtxdLENdVZyb-eaGGGkCqL9SMQrXRbkvxoo3nY9xnb8D3eTEf0C0xg31CR3DY7NyNH_bstGqgjIgpcxtNUubc2KeAhg2rRd8BAz7iQvcmd3b5Vm8GGRw/s1600/11205972_1085559051461076_1600690386768907145_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhraY1UlOrNB2Vvs-tz-dCtEet2ZtxdLENdVZyb-eaGGGkCqL9SMQrXRbkvxoo3nY9xnb8D3eTEf0C0xg31CR3DY7NyNH_bstGqgjIgpcxtNUubc2KeAhg2rRd8BAz7iQvcmd3b5Vm8GGRw/s320/11205972_1085559051461076_1600690386768907145_n.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="text-align: left; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; text-align: justify;"> ·</span><span style="font-size: 7pt; text-align: justify;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">Sim! Qualquer católico pode receber a comunhão
em outra Igreja Católica, quer seja Oriental ou Ocidental.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt;">
</div>
<h4 style="text-align: left;">
Como é dada a comunhão em uma Igreja Bizantina?</h4>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo3; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><span style="font-family: Symbol; text-align: justify;"> </span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKDxiFgWGZ7hK2DvNP-6b5FYFTDwcdIfvydEnLrGXEa3cRChi_6ikW-LlCYhIDaErM3EKeK5SDTqi_MVgaHPwUCfdPi6jvckhMU-m41LktJ2mrfHHdihyQVqw1i2HCivjdUR4e6Y0qq7bj/s1600/710145808_e1a047a1cc.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgKDxiFgWGZ7hK2DvNP-6b5FYFTDwcdIfvydEnLrGXEa3cRChi_6ikW-LlCYhIDaErM3EKeK5SDTqi_MVgaHPwUCfdPi6jvckhMU-m41LktJ2mrfHHdihyQVqw1i2HCivjdUR4e6Y0qq7bj/s320/710145808_e1a047a1cc.jpg" width="212" /></a></div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l0 level1 lfo3; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: Symbol; text-align: justify;"> ·</span><span style="font-size: 7pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-size: 7pt; text-align: justify; text-indent: -18pt;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">Durante a comunhão, tanto o corpo e o sangue de
cristo são dados para as pessoas. A</span><span style="text-indent: -18pt;">o invés de pães ázimos, os Católicos Bizantinos
usam pequenos pedaços de um pão, que normalmente é feito por alguns dos
paroquianos.</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: left; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; text-align: justify;"> ·</span><span style="font-size: 7pt; text-align: justify;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">O pão é colocado no cálice com o vinho e é
delicadamente colocado na boca da pessoa com uma colher de ouro.</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: left; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; text-align: justify;"> ·</span><span style="font-size: 7pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Symbol; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><span style="text-indent: -18pt;">Ao contrário dos Católicos Romanos/latinos, os
católicos bizantinos não dizem “amém” depois de receberem a comunhão.</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: left; text-indent: -18pt;">
<span style="font-family: Symbol; text-align: justify;"> ·</span><span style="font-size: 7pt; text-align: justify;"> </span><span style="font-family: Symbol; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><span style="text-indent: -18pt;">Ao receber a comunhão o fiel deve dizer o
próprio nome e o sacerdote dirá: “Santo Precioso Corpo e Sangue de nosso
Senhor, Deus e Salvador Jesus Cristo, comunga o servo de Deus N.(Nome do Fiel)
para a remissão dos seus pecados e para a vida eterna!</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h4 style="text-align: left;">
Devemos fazer
uma genuflexão ao entrar em uma Igreja Bizantina?</h4>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCYQRjH9YDLIF7NRXOMmKgrZ_1Cs9tW50lghi2u62jDMR2vT3iMfIeFELpAfmfmmFmVzq_eo5mxw08aOkKckgxYb7njLZHI5p-KakiOdPyk007VjmCvAM1hVoU85D4Q2srNOjdveU6kpa9/s1600/orthodox-prostration.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCYQRjH9YDLIF7NRXOMmKgrZ_1Cs9tW50lghi2u62jDMR2vT3iMfIeFELpAfmfmmFmVzq_eo5mxw08aOkKckgxYb7njLZHI5p-KakiOdPyk007VjmCvAM1hVoU85D4Q2srNOjdveU6kpa9/s320/orthodox-prostration.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 72.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l7 level1 lfo4; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"> ·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Não, a genuflexão tem uma origem puramente
Romana/Latina. </div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 72.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l7 level1 lfo4; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"> ·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Em vez da genuflexão, nós fazemos uma “metania”
curvando-se e fazendo o sinal da cruz como o nosso sinal de reverência. Durante alguns períodos dos anos há as grandes prostrações.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h4>
Porque Todos estão fazendo o
sinal da cruz diferente de mim? Como o Sinal da Cruz deve ser feito em uma
Igreja Bizantina? </h4>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH8YMiUuzKVUffpybTjdrqXnbJ3qOGFwHRuzsx_yDdWT6XXGCUDu-R1M3qh17SW0_jdkvLvTuDr_r7F0ct7vt5Sdrzz-LWphjX3fqzKJZugHEhBenO9VpsVhOw0O52d5Y24NhihWF7QnYf/s1600/Sign-of-the-cross-fingers-position.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjH8YMiUuzKVUffpybTjdrqXnbJ3qOGFwHRuzsx_yDdWT6XXGCUDu-R1M3qh17SW0_jdkvLvTuDr_r7F0ct7vt5Sdrzz-LWphjX3fqzKJZugHEhBenO9VpsVhOw0O52d5Y24NhihWF7QnYf/s320/Sign-of-the-cross-fingers-position.jpg" width="216" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 0px;">
<span style="text-indent: -18pt;"> </span><span style="font-family: Symbol; text-indent: -18pt;">·</span><span style="font-size: 7pt; text-indent: -18pt;"> </span><span style="text-indent: -18pt;">É feito mantendo o polegar e os dois primeiros
dedos da mão direita juntos com eles e fazendo o sinal da testa até o peito,
para o ombro direito e depois para o esquerdo. Is três dedos são mantidos
juntos como um ato de fé na Santíssima Trindade, enquanto os dois primeiros
dedos restantes nos lembram das duas naturezas de Cristo. Esta maneira de se
benzer a si mesmo é muito antiga e estava em uso no ocidente até a Idade Média.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<h4 style="text-align: left;">
Porque os
Católicos Bizantinos chamam a Virgem Maria de “Theotokos”?</h4>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgXBOGmVZQ0l-pXyKhvqXxUB4TPfI6Esg3KfDKV28wVHzYRtUlhcpCGDFaNwzUh0rGeICMP6GQBgxC8ORhjhhAdUMkN0QE3GaxCS-KyQ0UmNq0IloZwu0STSmkBq4Kjy33jvOZQdG7-jMX/s1600/_______20111126_1163247697.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhgXBOGmVZQ0l-pXyKhvqXxUB4TPfI6Esg3KfDKV28wVHzYRtUlhcpCGDFaNwzUh0rGeICMP6GQBgxC8ORhjhhAdUMkN0QE3GaxCS-KyQ0UmNq0IloZwu0STSmkBq4Kjy33jvOZQdG7-jMX/s320/_______20111126_1163247697.jpg" width="168" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="mso-list: l6 level1 lfo5; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: Symbol;"> ·</span><span style="font-size: 7pt;"> </span><span style="font-family: Symbol; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><span style="text-indent: -18pt;">“Theotokos” é uma palavra grega que significa
“Portadora de Deus”. É um título que é geralmente traduzido como “Mãe de Deus”.</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="mso-list: l6 level1 lfo5; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: Symbol;"> ·</span><span style="font-size: 7pt;"> </span><span style="font-family: Symbol; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><span style="font-family: Symbol; text-indent: -18pt;"><span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><span style="text-indent: -18pt;">Por causa do papel único de Maria e único
relacionamento com seu divino filho, ela tem um local de especial honra dentro
da Igreja.</span></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="mso-list: l6 level1 lfo5; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<span style="font-family: Symbol;"> </span><span style="font-size: 9px;"> </span><span style="font-family: Symbol;">·</span><span style="text-indent: -18pt;">A Igreja é impressionada com o mistério que seu
ventre continha o Deus Incontrolável, e os hinos da nossa Igreja proclamam “mais
venerável que os querubins e incomparavelmente mais gloriosa que os
Serafins...”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<h4 style="text-align: left;">
Eu tenho
ouvido o termo Greco-Católicos. O que isso significa?</h4>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNMrdIKybWoYtDydmJvX-qoUUXo6hv2n3RtXn8I7LB1T2ZuE_6BrzYRuR0yO_Bcc-op5jNHX3murEY1b2NxpXi_d2ULol4QeO7-EoyEB7A1de2bKwJxNOU_yjPstm_TtpPi3ZOUHQd6EbM/s1600/936680_752262888153702_2622493314673317538_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNMrdIKybWoYtDydmJvX-qoUUXo6hv2n3RtXn8I7LB1T2ZuE_6BrzYRuR0yO_Bcc-op5jNHX3murEY1b2NxpXi_d2ULol4QeO7-EoyEB7A1de2bKwJxNOU_yjPstm_TtpPi3ZOUHQd6EbM/s320/936680_752262888153702_2622493314673317538_n.jpg" width="226" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l8 level1 lfo6; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"> ·</span>Historicamente, a Igreja Católica Bizantina ficou
conhecida como Igreja Greco-Católica.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l8 level1 lfo6; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"> · </span>O uso da palavra Bizantina tornou-se popular
porque ele ajudou a remover o estigma étnico que foi associado com o termo
“Grego”.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l8 level1 lfo6; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"> ·</span>Na Europa, o termo Greco-Católico ainda é usado.
</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<h4 style="text-align: left;">
Quais as diferenças entre os Católicos Bizantinos e os
Católicos Romanos?</h4>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUdyBcOCxs33QCW_-QX3Gw2Eme5Ey8cRpwFUq8mctZydcIRA38AHtS_iQp_jwOHwTz5N5nkoHLwJX5BELqtJ6-fA7maggUN2zUauyKAMcw_eTbiAU1ug6uoEuS-kmyTHYjeEW3QWXPZP5w/s1600/benedictxvigregoriosiii.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgUdyBcOCxs33QCW_-QX3Gw2Eme5Ey8cRpwFUq8mctZydcIRA38AHtS_iQp_jwOHwTz5N5nkoHLwJX5BELqtJ6-fA7maggUN2zUauyKAMcw_eTbiAU1ug6uoEuS-kmyTHYjeEW3QWXPZP5w/s320/benedictxvigregoriosiii.jpg" width="256" /></a></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 54.0pt; mso-add-space: auto; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 90.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l2 level1 lfo7; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"> ·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->A Liturgia é completamente cantada e é diferente
da Missa Romana.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 90.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l2 level1 lfo7; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"> ·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->A Comunhão é dada para os comungantes em pé, que
recebem tanto o precioso Corpo e Sangue. (O padre usa uma colher de ouro para
distribuir a comunhão).</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 90.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l2 level1 lfo7; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"> ·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Ícones são usados ao invés de esculturas.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 90.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l2 level1 lfo7; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"> ·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->As Igrejas Bizantinas tem uma grande tela de ícones
(Iconostáse) que separa o altar do resto da Igreja.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 90.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l2 level1 lfo7; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"> ·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Nós ficamos em pé durante as Liturgias,
diferentes do Rito Romano que se mantém ajoelhado ou sentado.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 72.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<h4>
Vocês celebram
a Missa da forma que era celebrada antes do Concílio Vaticano II ? </h4>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoUBqkfY6_FW_G5Of8dc2oPtwXchbnzBtGBw1lp2W4F74Eb4dpOCMFG7F5nlMnEuWfPXTbXlu0ivQJoUHwWU8FJQU-qgn-OHgdsyXJN6ZBrFs4D2Oy37dYBX2nTafvoPuZfHpei9WnBvWy/s1600/10648469_931676906858003_6323484698030439048_o.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="180" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjoUBqkfY6_FW_G5Of8dc2oPtwXchbnzBtGBw1lp2W4F74Eb4dpOCMFG7F5nlMnEuWfPXTbXlu0ivQJoUHwWU8FJQU-qgn-OHgdsyXJN6ZBrFs4D2Oy37dYBX2nTafvoPuZfHpei9WnBvWy/s320/10648469_931676906858003_6323484698030439048_o.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 72.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraph" style="margin-left: 108.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo8; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"> ·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Não. Nós usamos a Divina Liturgia de São João
Crisóstomo, que data de 300 anos atrás. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 90.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<h4 style="text-align: left;">
Eu tenho
ouvido falar das Igrejas Bizantina Melquita, Ruteno Bizantina eBizantina Ucraniana.
Qual a diferença entre elas? </h4>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiW2U8cq6QBFq3oLQoq8s-fVcdXbvNRS2L3yl_-KY5cndFOWtKwEe3taMc_CCAbhQpRMI2f2UcHlD5RIr7tZJZlP0gfqlNqy2O0LZEsLAuNogilhyphenhyphenUU4TsVhQBfQPLXWBI0_tMt1DAIP9Jh/s1600/ArticleImages_41482_110327_2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiW2U8cq6QBFq3oLQoq8s-fVcdXbvNRS2L3yl_-KY5cndFOWtKwEe3taMc_CCAbhQpRMI2f2UcHlD5RIr7tZJZlP0gfqlNqy2O0LZEsLAuNogilhyphenhyphenUU4TsVhQBfQPLXWBI0_tMt1DAIP9Jh/s1600/ArticleImages_41482_110327_2.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 90.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 108.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo8; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"> ·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Na essência, há poucas diferenças. A principal
diferença são suas etnias. Esses são sub-branchos da Igreja Católica Bizantina
são conhecidos como jurisdições.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 108.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo8; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"> ·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Rutenos são da Hungria, Eslováquia e regiões da
Europa Oriental. </div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 108.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo8; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"> ·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Os Melquitas são de origem árabe</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 108.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l1 level1 lfo8; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;"> ·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Ucranianos são da Ucrânia. </div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 90.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<h4 style="text-align: left;">
Eu gostaria de
me tornar um Católico Bizantino. Atualmente, eu sou Católico Romano. Como eu faço?</h4>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk7J364jqHOuvUKW4ff0GNyeGXfGKTJvXbNkMuAUWOu4Olgpq2gXI0qPHIi86hO9aOT3yHYAMK08zwqmlzzgm4tIDPnnqAZ6eMQHsEcbwcpWpxBNaFHtpGN1ZkewWsmez2I1KzvSelajwY/s1600/10426249_1385324115110863_3640931687072636942_n.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgk7J364jqHOuvUKW4ff0GNyeGXfGKTJvXbNkMuAUWOu4Olgpq2gXI0qPHIi86hO9aOT3yHYAMK08zwqmlzzgm4tIDPnnqAZ6eMQHsEcbwcpWpxBNaFHtpGN1ZkewWsmez2I1KzvSelajwY/s320/10426249_1385324115110863_3640931687072636942_n.jpg" width="212" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 90.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="margin-left: 126.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l3 level1 lfo9; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Você precisa frequentar regularmente uma Igreja
Bizantina. Você não precisa de nada em especial, já que você é um Católico.
Simplesmente vá.</div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 126.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l3 level1 lfo9; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Algumas pessoas acham que elas estão espiritualmente
realizadas em uma Igreja Bizantina, e, a fim de encerrar sua jornada
espiritual, elas gostariam de serem reconhecidos oficialmente como Católicos
Bizantinos. Este processo é conhecido como mudança de Igreja Sui Iuris. </div>
<div class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="margin-left: 126.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l3 level1 lfo9; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Basicamente o processo é: Depois de conversar
com o seu padre, você escreve uma carta para seu Bispo Católico Romano e um
Bispo Católico Bizantino. Na carta você escreve as razões espirituais porque
você deseja mudar de Igreja Sui Iuris. Nesse ponto, eles vão começar a
processar a papelada e vai voltar para você.</div>
<br />
<div class="MsoListParagraphCxSpLast" style="margin-left: 126.0pt; mso-add-space: auto; mso-list: l3 level1 lfo9; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-fareast-font-family: Symbol;">·<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;">
</span></span><!--[endif]-->Note que você não está se convertendo a outra
religião. Você está simplesmente trocando de Igreja Sui Iuris. </div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-1995668478826423722015-05-09T19:05:00.000-07:002015-05-09T19:05:12.321-07:00Lições de um mosteiro: Oração <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjadbFQhCw6G4Ijn3pNJaG0d8C2aDp9b2ZzFpt1gA5xhoNJVHBwjVVDCFUkMOSiYvCyg67lydwUkgSacD5vMRGeY72y0rOjmm8UiaRAC3pqAul1rcvQdyRBoi84GuGg_BdVfVhDKHgdkwar/s1600/Father-Nicholas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjadbFQhCw6G4Ijn3pNJaG0d8C2aDp9b2ZzFpt1gA5xhoNJVHBwjVVDCFUkMOSiYvCyg67lydwUkgSacD5vMRGeY72y0rOjmm8UiaRAC3pqAul1rcvQdyRBoi84GuGg_BdVfVhDKHgdkwar/s320/Father-Nicholas.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Abade Nicolas</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>“Virtudes são formadas por oração. A oração conserva a
temperança. A oração suprime a raiva. A oração previne sentimentos de orgulho e
inveja. A oração atrai para a alma o Espírito Santo, e eleva o homem ao
paraíso.”</i></div>
<div class="MsoNormal">
-S. Efrem da Síria</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Nesta série, eu estou explicando as muitas lições que fiéis
podem aprender com monges e monjas(o religioso/consagrado) da Igreja. No
espirito do Ano da vida consagrada, eu estarei descrevendo práticas monásticas
e dando alguns exemplos de que pessoas vivendo no mundo podem aprender a partir
das vidas daqueles que vivem em mosteiros. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Se nós vamos falar sobre mosteiros, nós devemos começar com
oração. De todas as coisas o mosteiro é, em primeiro e mais importante local de
oração. A oração é tão vital porque através da oração um cristão vem a conhecer
a Deus e a sí mesmo. Através da oração, o amor cresce e o reino que está dentro
é descoberto. Em uma parte nesta série, Eu explicarei que descobrindo o reino,
e conhecendo a Deus e a si mesmo é o objetivo da vida cristã. É através dessas
ações que nós somos capazes de cumprir dois grandes mandamentos: Amar a Deus
sobre todas as coisas e o próximo como a si mesmo.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mosteiros e ordens religiosas tem diferentes rotinas de
oração. Alguns são mais contemplativos, outros mais ativos, mas em ambos os
casos, oração é o coração da vida monástica. No mosteiro da Santa Ressurreição,
o Ofício Divino é rezado todos os dias e a Divina Liturgia é celebrada três
dias na semana e em especial nas festas mais importantes do ano. Há momentos de
silêncio todo dia em ordem para praticar a oração de Jesus e ficar mais perto
de Deus. Os monges também participam de outros trabalhos, hospitalidade, direção
espiritual, e trabalhar na padaria, para
nomear alguns exemplo. Contudo, <i>“O primeiro e mais importante trabalho do
Mosteiro é a celebração dos Sagrados Mistérios e os divinos louvores da Igreja
Bizantina”.</i></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Então, o que pode o resto de nós que não vivem em mosteiros
aprender com tudo isso ? Como nós podemos aplicar está lição em nosso próprio dia-a-dia?
Eu aprendi o valor da oração por ver esses homens dedicam suas vidas a viver
esta rotina diária de oração e trabalho. Claro, eu tive que aprender a seguir
esse exemplo em minha própria vida e em minha própria família. Como o Abade Nicolas tem explicado, é irracional pensar que a maioria dos cristãos que vivem
no mundo nunca poderiam gastar tanto tempo na oração como um monge e uma monja
fazem. Ele, recentemente, disse-me, “No entanto, está é apenas uma questão de
quantidade e não de qualidade”.</div>
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil47JUSxD_Cbvarbc3do5_u1_CAVFrO0f3d274976WTFKvrHV6yXbQCo82isdGUfCUh9_dUVX7kzJAQ6SF6CusjIef96-OGdPjXIqpwIvcZ1ECimntaT6v4uGFmbaChW29wwSjzJbCKzZI/s1600/Monk-at-Lake.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="258" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEil47JUSxD_Cbvarbc3do5_u1_CAVFrO0f3d274976WTFKvrHV6yXbQCo82isdGUfCUh9_dUVX7kzJAQ6SF6CusjIef96-OGdPjXIqpwIvcZ1ECimntaT6v4uGFmbaChW29wwSjzJbCKzZI/s320/Monk-at-Lake.jpg" width="320" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O Adade fala regularmente sobre a vida cristã de oração. Ele
diz que às pessoas<i> “todos os cristãos devem ser místicos”</i>. Ele frequentemente lembra às pessoas que
cristianismo é mais do que manter regras, cumprir obrigações, e ser uma boa
pessoa moral. A vida cristão é acerca do encontro com Deus, comunhão com a
Santíssima Trindade. É sobre uma mudança radical de quem somos; a morte do
homem velho e a colocação do novo. Cristianismo é sobre a nova vida, nós agora
compartilhamos com Cristo; é sobre a união de nossas almas tem com Deus. E isso
é o que um místico é; uma pessoa de quem a alma comunga com Deus. </div>
<div class="MsoNormal">
Nós todos sabemos de famosas histórias de místicos populares
como S. Teresa D’ávila ou S. Serafim de Sarov. Nós sabemos de santos que
levitaram, e santos que viram a luz incriada de Cristo. Sim, esses santos foram
místicos e sinais para nós como profundamente a co-participação na vida de Deus
pode nos transformar. Misticismo é para todos cristãos. Mais do que,
provavelmente, será de uma forma menos dramática e nos atos muito comuns da
vida diária, mas a fim de ser realmente cristã, a vida de Cristo deve brilhar
através de nós. A comunhão com Deus que místicos tem é a mesma comunhão que
todos nós devemos nos esforçar posteriormente.
A oração é essencial para está comunhão. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A recomendação de São Paulo para “<i>rezar incessantemente</i>” era
dada para todos os Cristãos e nós
podemos seguir o exemplo de monásticos em obediência a este comando ainda que
nós iremos precisar ajustar as coisas para atender às nossas próprias vidas.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Seria muito difícil manter todas as orações da Liturgia das
Horas todos os dias para maioria das pessoas vivendo no mundo. Contudo, é uma
boa ideia fazer a regra de oração para sí e para a família. Começando e
terminando o dia com alguns tipos de oração é uma bom lugar para começar, se
você nunca tem estabelecido nenhum tipo de rotina. Pequenos passos com a
orientação de um padre ou diretor espiritual é muito importante. Saltando para
a rotina de oração e jogando-se para fora é um perigo real. </div>
<div class="MsoNormal">
Ás vezes minha família tem sido capaz de orar com mais
freqüência ao longo do dia, mais do que em outros momentos de nossas vidas. Com
a gravidez, crianças pequenas, demandas escolares, e apenas os altos e baixos
da vida familiar, mantendo a mesma rotina para mais do que diversos meses nunca
foi possível. Nós mudamos e fizemos o melhor que pudemos como as estações de
nossas vidas mudam. A coisa mais importante que fazemos é centrar nossas vidas
em torno do calendário litúrgico da Igreja. Mantendo os tempos litúrgicos, as
grandes festas da Igreja, e participando da vida da Igreja, está é uma forma
constante para nós e ajudar-nos a manter no caminho e focado. Todo ano pode ser
diferente do último, mas viver nossas vidas de acordo com a vida litúrgica da
Igreja é a nossa prioridade. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Praticando a oração de Jesus e ensinando minhas crianças
para fazer o mesmo, ajuda para ter a oração misturada ao longo de nossos dias. Eu também tenho dito as minhas crianças pra
imaginarem se fosse o nosso dia e nunca ou raramente falar um para os outros, isso
significaria que não tem uma relação com o outro e nós não estaríamos mostrando
o nosso amor um pelo outro. Então eu digo para pensar sobre a oração desta
forma. Com foi nosso dia raramente falando com Deus, então não temos um
relacionamento com Ele e não estão mostrando que O amamos. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Praticando uma simples oração como a oração de Jesus e
dizendo a Ave Maria e buscando a oração dos santos pode ser feito por todos nós
não importa as obrigações e responsabilidades que temos em nossos dias. Nós
podemos fazer nosso trabalho atos de oração. Nós podemos parar o que estamos fazendo
e dizer orações formais. Podemos simplesmente falar com Deus de oração como foi
o nosso dia. De qualquer forma, a compreensão da necessidade e do valor da
oração é o primeiro passo, pedindo a Deus para nos ajudar e buscar o Espírito
Santo para nos ensinar a orar é o próximo<i> “<span style="background-color: #f8f8f8; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial;">Da mesma forma o Espírito nos ajuda em
nossa fraqueza, pois não sabemos como orar, mas o próprio Espírito intercede
por nós com gemidos inexprimíveis</span>.”</i> (Romanos 8:26)</div>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Deus está conosco em todo tempo. Não há nenhum lugar que ele
não esteja, e não há lugar onde poderíamos possivelmente esconder dele. Ele
está sempre pronto para responder ao nosso pedido para conversar. Ele é sempre
digno de nossa adoração e agradecimento. Ele está sempre disposto a aceitar o
nosso amor e devolvê-lo. Praticando a oração – honesta, real oração, é essencial para o nosso crescimento e a nossa
deificação. É como nós respondemos ao convite de Deus para seguir a ele. Nós o
seguimos para dentro das profundezas de nossos corações e descobrir-lo lá. </div>
</div>
Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-53186973377526143872015-04-26T13:20:00.000-07:002015-04-26T13:30:11.050-07:00A Simplicidade de Deus de acordo com São Gregório de Palamas <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkGvYFgNfuOPiRuwLcr2LPQShfjeri0siMNjoMztOhiDZQPN6oOhChj8YUL6SGP09-GbAweZ2dZuIbn-Up2fAO78zQQx1J9bqXTueKKP6PjYDf_QYBnA0k6OjEET3308w23Yc4NOQPGxXn/s1600/palamas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgkGvYFgNfuOPiRuwLcr2LPQShfjeri0siMNjoMztOhiDZQPN6oOhChj8YUL6SGP09-GbAweZ2dZuIbn-Up2fAO78zQQx1J9bqXTueKKP6PjYDf_QYBnA0k6OjEET3308w23Yc4NOQPGxXn/s1600/palamas.jpg" height="320" width="246" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A característica primordial de Deus está em sua simplicidade.
Se Deus não é simples, mas composto por diferentes partes, então essas partes devem
ter existido antes dele. Esse Deus não deve ser a Causa e o Criador de todas as
coisas, não deve ser um Deus real, a <i>Fons
et origo </i>de todas as coisas. Dado que ele é a origem de todas as coisas,
ele não pode ser complexo, mas deve ser simples. Aliás, ele não é apenas
simples mas a ‘simplicidade do simplificado e a unidade do unificado’<a href="http://[1]%20dionysios%20the%20areopagite%2C%20on%20the%20divine%20names%2C%201%2C3%2Cpg%203%2C589c./" rel="nofollow" target="">[1]</a>.
Portanto, sem nunca afastar de sua simplicidade inconfundível, ele é
completamente presente ‘inconfundível e indiviso em todas as coisas e em cada
uma das criaturas’<a href="http://[2]%20maximos%20the%20confessor%2C%20on%20queries%2Cpg%2091%2C%201257b./" rel="nofollow">[2] </a>. São Gregório Palamas diz que Deus não é um enorme corpo que
não pode encaixar-se em um pequeno espaço, mas é incorpóreo. Por está razão,
ele pode estar "em todo local presente e além de tudo em um". Não importa quão
pequeno é o que chamamos de mente, ele também pode entrar nela.<a href="http://[3]%20to%20hionas%2012%2C%20ed.%20p.%20christou%2C%20%CE%93%CF%81%CE%B7%CE%B3%CE%BF%CF%81%CE%AF%CE%BF%CF%85%20%CE%A0%CE%B1%CE%BB%CE%B1%CE%BC%CE%AC%2C%20%CE%A3%CF%85%CE%B3%CE%B3%CF%81%CE%AC%CE%BC%CE%BC%CE%B1%CF%84%CE%B1%2C%20vol.%204%2C%20thessaloniki%201988%2C%20p.%20159./" rel="nofollow">[3] </a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Pessoas não são simples, mas complexas e estás não se deve principalmente,
ao fato que nós constituídos de corpo e alma e que nós temos muitos órgãos e
características, mas sim que temos muitas necessidades, nós somos ‘necessitados’.
Nossa existência e seu sustento exigem muitas coisas que estão fora de nós. É
por isso que precisamos de tantos sentidos, para que nós possamos entrar em
contato com essas coisas, sabemos que elas são, fazer-lhes o nosso próprio e
beneficiar-se deles.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas Deus não é simples e descomplicado como uma substância
indiferente seria, ou como ‘pura energia’, como Aristóteles e, em certa medida,
a teologia escolástica o concebeu. Esta noção filosófica de simplicidade é
estranha para a Bíblica e Patrística tradição. Deus é simples porque ele é ‘sem
necessidade, porque ele já tem todas as coisas e não tem necessidade de mais
complemento e aquisição. E assim vemos no Novo Testamento, também, que o
simples é completo em si mesmo e generoso, em oposição ao mal ou indeciso.<a href="http://[4]%20see%20matth.%206%2C%2022-3%3B%20james%201%2C%205-6./" rel="nofollow">[4] </a></div>
<div class="MsoNormal">
</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
Deus é simples, apesar de ser três<span style="background: white; color: #252525; font-family: "Arial","sans-serif";"> </span><span style="background: white; color: #252525; mso-bidi-font-family: Arial;">hipóstases</span>.
Ele é simples, apesar de ele ser discernido como essência e energia. Ele é
simples apesar dele ser ao mesmo tempo acessível e inacessível. De fato, pode-se
dizer que Deus é simples porque ele é três <span style="background: white; color: #252525; mso-bidi-font-family: Arial;">hipóstases</span> e porque ele é discernido
como essência e energia: ‘Para Deus ser um em essência e energia: o Pai, o Filho
e o Espírito Santo’<a href="http://[5]%20dialogue%20between%20an%20orthodox%20and%20a%20varlaamite%2037%2C%20ed.%20p.%20christou%2C%20%CE%93%CF%81%CE%B7%CE%B3%CE%BF%CF%81%CE%AF%CE%BF%CF%85%20%CE%A0%CE%B1%CE%BB%CE%B1%CE%BC%CE%AC%2C%20%CE%A3%CF%85%CE%B3%CE%B3%CF%81%CE%AC%CE%BC%CE%BC%CE%B1%CF%84%CE%B1%2C%20vol.%202%2C%20thessaloniki%201966%2C%20p.200.%20cf.%20also%20para.50%2C%20p.%20212./" rel="nofollow">[5]</a>. Ele é também simples porque ele é acessível e inacessível;
Deus multiplica apesar de permanecer um, e ser dividido sendo indivisível, e age
em todas as coisas apesar de permanecer todo e tendo sua unidade inseparável
pelo poder supra-essencial.<a href="http://[6]%20%20on%20divine%20and%20deifying%20sharing%2023%2C%20ibid%2C%20p.157./" rel="nofollow">[6] </a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghknnsu_pXjEgIZV2rw1sqBOh191I3UuclicMH7Ewggmhj2VPlI-jeFha-i_ruGF_cd445FlipPqSVlaawYvQ4HT4gL2511VGvBxu-uSSmsrNI0nh9RxRCnvBy0vvm6O9PDy2aAFdKdbK-/s1600/christ-goodshepherd1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghknnsu_pXjEgIZV2rw1sqBOh191I3UuclicMH7Ewggmhj2VPlI-jeFha-i_ruGF_cd445FlipPqSVlaawYvQ4HT4gL2511VGvBxu-uSSmsrNI0nh9RxRCnvBy0vvm6O9PDy2aAFdKdbK-/s1600/christ-goodshepherd1.jpg" height="320" width="198" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na análise final, Deus é simples porque ele é todo-poderoso,
impassível e sem necessidades. As coisas mais poderosas são, observa São
Gregório Palamas, são as mais simples; e o todo-poderoso é o mais simples.<a href="http://[7]%20dialogue%20between%20an%20orthodox%20and%20a%20varlaamite%2053%2C%20ibid%2C%20p.%20215./" rel="nofollow">[7] </a> Ele
não tem necessidade de aumentar ou diminuir ou aquisição de qualquer coisa que
ele não tenha. Deus, ele diz, ‘Estar sozinho, é mais maravilhosamente
simples, em nenhuma adição modo algum
exigindo diminuição ou aquisição. Sendo todo-poderoso, ele é, portanto, a mais
simples de todas as coisas’<a href="http://[8]%20ibid%2C%2054%2C%20p.%20216./" rel="nofollow">[8] </a>. E São Simeão, o Novo Teólogo, escreve. “Deus, a
causa de tudo, é um. Este um é luz e vida, espírito e razão, boca e palavra...”
Pessoas também têm um sentido em uma alma, mente e razão, mesmo que isso seja
dividido em cinco para conhecer nossa necessidade física<a href="http://[9]%20ethical%20discourse%203%2C%207./" rel="nofollow">[9]</a>. Todos esses sentidos se
unem e acabam no <i>Nous, </i>a faculdade de
percepção imediata, que governa eles: “O <i>nous</i>
vê e o<i> nous</i> ouve”.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Deus é luz. “O Pai é luz, o Filho é luz e o Espírito Santo
é luz; uma luz, simples, não complexa, atemporal, co-eterna, igual em honra e
de mesmo pensamento”, observa São Simeão<a href="http://[10]%20theological%203%2C%20141-3%2C%20sc%20122./" rel="nofollow">[10] </a>. E São Gregório Palamas escreve que esta
luz divina não é meramente indivisa, mas é também um poder unificador e
deificador. Dependendo sempre a receptividade das pessoas que nele participam
que unifica e eleva-os à unidade e deificação da simplicidade do Pai<a href="http://[11]%20on%20divine%20and%20deifying%20sharing%206%2C%20op.%20cit.%2C%20pp.%20141-2./" rel="nofollow">[11] </a>. Embora
essência de Deus permaneça não compartilhável e simples, São Gregório Palamas observa, suas energia compartilhada com sua criação. E, apesar de aqueles que, assim,
compartilham neles são criados e tem uma determinada origem, as energias divinas
em que são participantes são multi-facetada,
incriadas e eternas, “permanentemente ligada ao Deus todo-poderoso e
auto-suficiente e Senhor de tudo de todas as eras”<a href="http://[12]%20on%20the%20divine%20energies%2040-1%2C%20ibid%2C%20pp%20125-6./" rel="nofollow">[12]</a>. Em todo o caso, sabemos da
natureza que a simples luz branca contém todas as cores.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Embora a simplicidade seja associada a onipotência e
integralidade, síntese vem de fraqueza e falta. Quando alguma coisa não pode
existir e manter-se pelo seus próprios poderes, inevitavelmente recorre a
síntese. Deus existe como aquele que é,
e por conta própria organiza todas as coisas, sem possuir ou compartilhar. As
coisas criadas não existem como seres em si, mas como participantes e possuidores.
Em Deus, tendo pertencer para ser. Em suas criaturas, ser exige ter<br />
<br />
<hr align="left" size="1" style="background-color: white; font-family: 'Open Sans'; font-size: 13px; line-height: 21px;" width="33%" />
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans'; font-size: 13px; line-height: 21px; text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/V/Desktop/The%20Simplicity%20of%20God%20according%20to%20Saint%20Gregory%20Palamas.docx#_ftnref1" style="text-decoration: none;" title="">[1]</a> Dionysios the Areopagite, <i>On the Divine Names</i>, 1,3,PG 3,589C.</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans'; font-size: 13px; line-height: 21px; text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/V/Desktop/The%20Simplicity%20of%20God%20according%20to%20Saint%20Gregory%20Palamas.docx#_ftnref2" style="text-decoration: none;" title="">[2]</a> Maximos the Confessor, <i>On Queries</i>,PG 91, 1257B.</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans'; font-size: 13px; line-height: 21px; text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/V/Desktop/The%20Simplicity%20of%20God%20according%20to%20Saint%20Gregory%20Palamas.docx#_ftnref3" style="text-decoration: none;" title="">[3]</a> <i>To Hionas 12</i>, ed. P. Christou, Γρηγορίου Παλαμά, Συγγράμματα, vol. 4, Thessaloniki 1988, p. 159.</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans'; font-size: 13px; line-height: 21px; text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/V/Desktop/The%20Simplicity%20of%20God%20according%20to%20Saint%20Gregory%20Palamas.docx#_ftnref4" style="text-decoration: none;" title="">[4]</a> See <i>Matth</i>. 6, 22-3; <i>James </i>1, 5-6.</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans'; font-size: 13px; line-height: 21px; text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/V/Desktop/The%20Simplicity%20of%20God%20according%20to%20Saint%20Gregory%20Palamas.docx#_ftnref5" style="text-decoration: none;" title="">[5]</a> <i>Dialogue between an Orthodox and a Varlaamite</i> 37, ed. P. Christou, Γρηγορίου Παλαμά, Συγγράμματα, vol. 2, Thessaloniki 1966, p.200. Cf. also para.50, p. 212.</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans'; font-size: 13px; line-height: 21px; text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/V/Desktop/The%20Simplicity%20of%20God%20according%20to%20Saint%20Gregory%20Palamas.docx#_ftnref6" style="text-decoration: none;" title="">[6]</a> <i> On divine and deifying sharing </i>23, ibid, p.157.</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans'; font-size: 13px; line-height: 21px; text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/V/Desktop/The%20Simplicity%20of%20God%20according%20to%20Saint%20Gregory%20Palamas.docx#_ftnref7" style="text-decoration: none;" title="">[7]</a> <i>Dialogue between an Orthodox and a Varlaamite</i> 53, ibid, p. 215.</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans'; font-size: 13px; line-height: 21px; text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/V/Desktop/The%20Simplicity%20of%20God%20according%20to%20Saint%20Gregory%20Palamas.docx#_ftnref8" style="text-decoration: none;" title="">[8]</a> Ibid, 54, p. 216.</div>
<div style="background-color: white; font-family: 'Open Sans'; font-size: 13px; line-height: 21px; text-align: justify;">
<a href="file:///C:/Users/V/Desktop/The%20Simplicity%20of%20God%20according%20to%20Saint%20Gregory%20Palamas.docx#_ftnref9" style="text-decoration: none;" title="">[9]</a> <i>Ethical Discourse</i> 3, 7.</div>
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<a href="file:///C:/Users/V/Desktop/The%20Simplicity%20of%20God%20according%20to%20Saint%20Gregory%20Palamas.docx#_ftnref10" style="text-decoration: none;" title="">[10]</a> <i>Theological </i>3, 141-3, SC 122.</div>
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<a href="file:///C:/Users/V/Desktop/The%20Simplicity%20of%20God%20according%20to%20Saint%20Gregory%20Palamas.docx#_ftnref11" style="text-decoration: none;" title="">[11]</a> <i>On divine and deifying sharing </i>6, op. cit., pp. 141-2.</div>
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<a href="file:///C:/Users/V/Desktop/The%20Simplicity%20of%20God%20according%20to%20Saint%20Gregory%20Palamas.docx#_ftnref12" style="text-decoration: none;" title="">[12]</a> <i>On the divine energies </i>40-1, ibid, pp 125-6.</div>
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Unknownnoreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-150220632003592710.post-65738104321662252672015-04-17T19:00:00.001-07:002015-04-17T19:01:30.661-07:00Morte na Cruz Bizantina<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Quase todo mês recebo uma batida na minha porta de alguém tentando me salvar. Para mim, é sempre uma honra falar com essas pessoas, porque me dá a oportunidade de compartilhar a minha fé. Geralmente, quando essas pessoas apresentam seu evangelho elas demonstram como culpado eu sou em vista de Deus e que por causa disso ele vai me punir com o Inferno.<br />
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Contudo, porque Deus me ama ele enviou Jesus para ser punido em meu lugar ao morrer na Cruz. E este ponto eu não tenho dificuldade em concorda que Deus pune os pecados, mas do seu ponto de visto eles fazem Deus parecer um esquizofrênico. Pois Deus é louco o suficiente para colocar-me no inferno, mas ao mesmo tempo ama-me, ao ponto que ele iria sacrificar o seu único filho. Geralmente, minha dúvida para eles é por que Deus não poderia somente perdoar-me e porque é necessário ele sacrificar o seu próprio filho ? Você deve pensar que é maias lógico só perdoar-me em vez de ter alguém para sofrer por mim.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKWCUbuqVQr3lRMl4_-i0FyoZ1H-XVJsasi_YralnfbuKbui9cnc1JbOUkREA1qLVv_O4d0oKyHBrvvFQJETjdra-0f6kg-Bib6CPMfZ7XEvRiszWoIdTF0L7LsWpjZsuml2b659mGO7aY/s1600/OL_Crucifixion.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhKWCUbuqVQr3lRMl4_-i0FyoZ1H-XVJsasi_YralnfbuKbui9cnc1JbOUkREA1qLVv_O4d0oKyHBrvvFQJETjdra-0f6kg-Bib6CPMfZ7XEvRiszWoIdTF0L7LsWpjZsuml2b659mGO7aY/s1600/OL_Crucifixion.jpg" height="320" width="249" /></a></div>
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A forma como ele se expressa acima sobre a morte de Cristo na Cruz é muito popular na evangelização moderna. É fácil para entender que nós somos culpados e para ver que nós precisamos de alguém para faz nos fazer justos com Deus. Contudo, está apresentação de sacrifício do Senhor não é sem criticismo ou fraqueza. De fato, em algum grau, muitas vezes, faz com que a morte do senhor assemelhar-se a um sacrifício que é jogado dentro de um vulcão para parar a ira de Deus do vulcão. Mesmo um dos nossos Pais Bizantinos São Gregório de Nazianzeno tinha o seguinte para dizer sobre esta abordagem: <i>" Em princípio o que fez o Sangue de seu único filho Unigênito encarnar o pai, quem deve não de aceitar ainda Isaac, quando ele estava sendo oferecido por seu Pai, mas mudou o sacrifício, colocando um carneiro no lugar da vítima humana ? Não é evidente que o Pai o aceita, mas também não pediu par ele nem o exigiu; (Na Oração da Páscoa 45, XXII)"</i>. Não há dúvida que nós somos culpados do pecado, mas deve haver mais para a morte do senhor, em seguida, pagar por seus crimes.<br />
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Na tradição Bizantina, eu acredito que há um entendimento mais completo da morte do Senhor. De fato, cada ano nós proclamamos durante a Santa Páscoa quando dizemos <i>" Cristo ressuscitou dos mortos, pela morte venceu a morte e para aqueles que estão no túmulos ele concedeu a vida".</i> Desta perspectiva, a morte do Senhor torna o meio para acabar com os problemas com a condição humana, que são os problemas que nos deixam longe de Deus. Baseado nisso, a dívida culpa do pecado é dado em uma posição diferente. Em vez de nossa culpa ser algo que, especificamente, faz Deus punir-nos com o fogo do inferno e torna-se mais um poder que conduz para nossa própria destruição. Estando debaixo do poder do pecado nós estamos presos neste ciclo que conduz para morte, que é também um ciclo que conduz para pecar porque nós morremos. Encontrando nós mesmos em que está impossível condição nós somos sem uma dúvida em que precisamos de redenção. A redenção que não é só justa irá satisfazer Deus, mas que nos dá a liberdade de nossa própria condição.<br />
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Quando se trata de entender nossa redenção nós somos frequentemente confrontados com uma poderosa contradição. Se nós morremos, pecamos, por que morremos e como podemos nos libertar ? Está com certeza é porque o Filho de Deus tornou-se um de nós. Ao tornar-se homem o Senhor era não só livre do pecado, mas ele também sofreu os efeitos de nossa condição a fim de cura-la. Nós vemos está cura em sua plenitude quando o Senhor experimenta a morte na Cruz. Quando vem para mostrar como está cura teve lugar eu acredito que São Gregório de Nissa dar-nos melhor explicação. Na explicação da morte do Senhor, o Santo ensina que a humanidade do Senhor era como a isca em um anzol de pesca. Quando a morte chegou como um peixe para engolir a isca que encontrou o gancho, que era o Senhor da Divina Natureza. O santo demonstra que a Divindade do Senhor que curou-nos da nossa condição. A ressurreição do Senhor a partir deste ponto de vista torna-se para a humanidade o último ato para nos libertar da escravidão da nossa condição. Desde a morte do Senhor, ele destruiu o que em última análise, nos mantém no ciclo do pecado.<br />
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Não há dúvida que a punição de nossos pecados é um aspecto da morte do Senhor. Contudo, a tradição Bizantina oferece muito mais na compreensão efeitos do pecado e também o poder do amor de Deus. Pois não só recebemos o perdão através de Cristo, mas também recebemos a liberdade de todos os que mantém-nos de Deus. Através da cruz Deus quebrou todas as barreiras que manteve-nos dEle. Como as escrituras dizem, "Ele nos arrancou do poder das trevas e nos introduziu no Reino de seu Filho muito amado (colossenses 1:13)". Para nós, não é agora pela cruz, não só apenas o perdão, mas a capacidade de participar da vida celestial ou como nossos Pais da Igreja chamaram de Theosis*. Além disso, pela cruz, também recebemos o mesmo poder através de Cristo para curar nossa própria condição. É só por esse poder que vamos também superar a nossa própria morte.<br />
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* Na tradição Bizantina, Theosis é o efeito transformador da graça Divina, o espírito de Deus, ou a expiação de Cristo. É literalmente se tornar mais Divino, mais semelhante a Deus, e/ou tornar-se participante da Natureza Divina. </div>
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